Campos do Jordão a Itatiaia: as cidades e atrações da Serra da Mantiqueira
Diz a lenda tupi que uma bela jovem se apaixonou pelo Sol, causando a fúria da Lua. Para punir o casal, cujo amor correspondido atrasava a chegada da noite, Tupã fez crescer montanhas que enclausuraram a moça apaixonada, que chorou rios de lágrimas.
A história de Amantikir (a "serra que chora") teria dado origem à Serra da Mantiqueira, uma cadeia de montanhas que cruza São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Na prática, a serra chorosa é endereço de uma infinidade de cachoeiras, rios, riachos, corredeiras e nascentes que, ao longo de seus 500 quilômetros de extensão, tem mais de 280 municípios, segundo a TNC (The Nature Conservancy).
Mas viajar por essa região montanhosa, um daqueles destinos paulistas que são a cara do inverno, é também como estar acima das nuvens. Com cidades a mais de mil metros de altitude, a Mantiqueira é conhecida pela névoa que se forma sobre as montanhas no início das manhãs.
Neste guia, você conhece as atrações de alguns dos destinos turísticos mais populares da região:
O QUE FAZER
Monteiro Lobato (SP)
a 128 quilômetros da capital paulista
Esse destino entre São Francisco Xavier e Taubaté faz turismo em torno das histórias e personagens criados pelo escritor de literatura infantil que empresta seu nome à cidade.
Era ali que o avô de Monteiro Lobato, o Visconde de Tremembé, mantinha a Fazenda Buquira, atualmente, conhecida como o "verdadeiro Sítio do Pica-Pau Amarelo" (http://www.overdadeirositiodopicapau.com.br/home/).
Aberto para o público há 50 anos, esse casarão de 1870 tem visita pelos seus 19 cômodos, quintal com pomar e animais de fazenda soltos pela propriedade e a cachoeira Reino das Águas Claras. Atenção: não se trata de um atrativo temático, daqueles com personagens recepcionando visitantes na porta.
Na praça Cunha Bueno, no centro de Monteiro Lobato, o escritor é homenageado com um busto, e lojas vendem bonecos e brinquedos inspirados em seus personagens.
A cidade abriga também outras atrações como a Pedra do OM, no bairro do Souza, um mirante natural com vista privilegiada da cidade, a 1.300 metros de altitude, e com acesso por uma trilha de 4 quilômetros (ida e volta) a partir da Escola de Montanhismo.
Outra dica para ver a cidade do alto é o Mirante das Antenas, atrativo a 3,5 quilômetros do Centro e a 874 metros de altitude, de onde se tem vista do Vale do Paraíba.
São Francisco Xavier (SP)
a 150 quilômetros da capital paulista
Esse distrito de São José dos Campos, a quase 55 quilômetros dali, se esconde em um vale no pé da Mantiqueira e é a versão menos muvucada da região.
Destino de casais e famílias, São Francisco Xavier se resume ao centrinho em torno da igreja Matriz e da rua 15 de Novembro, onde ficam os principais bares e restaurantes turísticos. Mas os principais atrativos naturais ficam no setor rural.
Os destaques são as cachoeiras do Roncador (www.cachoeiradoroncador.com.br), em propriedade privada em meio a rochas e poços naturais para banho sob a queda principal de 45 metros de altura.
Já a Cachoeira Pedro David tem entrada gratuita, daí o número elevado de visitantes nos finais de semana, e é um verdadeiro parque de diversões em uma área de proteção ambiental com diversas quedas d'água de fácil acesso e pontos com correnteza forte.
São Chico, como o distrito também é conhecido, até tenta se firmar como um destino de aventura na serra, e de fato tem potencial para tal, mas visitantes aventureiros nem sempre contam com estrutura à altura, como a hotelaria local que insiste em oferecer café da manhã somente a partir das 8h30, horário nada conveniente para quem faz esse tipo de turismo.
Campos do Jordão (SP)
a 170 quilômetros da capital paulista
Sem dúvida, é o destino mais instagramável da Mantiqueira. Mas, em se tratando da gourmetizada Campos de Jordão, isso tem um preço (elevado e nem sempre condizente com os valores pagos pelos visitantes).
O turismo na cidade gira em torno da Vila Capivari, bairro com lojas, bares e restaurantes em construções de estilo germânico. Aliás, uma das queixas mais relatadas por turistas é a abordagem insistente (e inconveniente) de funcionários que tentam atrair clientes para seus estabelecimentos.
Um dos destaques do bairro é o Parque Capivari (www.parquecapivari.com.br), uma área de 40 mil m², cujo destaque é o primeiro teleférico mono cabo de cadeirinhas no Brasil e que faz um percurso de 1.300 metros até o topo do Morro do Elefante, a 1.800 metros de altitude.
Para quem quer visitar esse mirante com vista panorâmica da cidade sem ter que pagar o ingresso para o teleférico, a alternativa é seguir de carro, a partir da Vila Capivari, sobretudo por conta da manutenção pela qual passava o atrativo durante a elaboração deste guia.
Ao lado do parque fica a estação de venda dos ingressos do passeio de bondinho urbano por 4 quilômetros da Estrada de Ferro de Campos do Jordão, passando pelas vilas Capivari, Jaguaribe e Abernéssia.
Há mais de 50 anos, a cidade é palco também do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (www.festivalcamposdojordao.org.br), considerado o maior do gênero na América Latina. Realizado todo mês de julho, o evento conta não só com concertos de música clássica, mas também uma programação pedagógica com aulas e masterclasses.
Arquitetura e arte dos últimos 4 séculos são o foco do Palácio Boa Vista, a casa de inverno do governo paulista no alto de uma colina. Seus mais de 100 aposentos e quase duas mil obras de arte, com destaque para trabalhos modernistas de Anita Malfatti, Cândido Portinari e Tarsila do Amaral, podem ser visitados em tour guiados.
Outro destaque do palácio é a Capela São Pedro Apóstolo, construção em concreto armado do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
Para quem procura atividades de aventura, o Bosque do Silêncio
(www.bosquedosilencio.com.br) tem 100 mil m² de área verde, onde é possível fazer trilhas interpretativas, tirolesa e arvorismo.
Outra opção de turismo ao ar livre é o Parque Amantikir (www.parqueamantikir.com.br), uma área de 60 mil m² de jardins externos com cerca de 700 plantas expostas em um caprichado projeto paisagístico.
São 26 diferentes jardins temáticos inspirados em parques das Américas, Europa e Ásia, com atrações como os labirintos vivos em que o visitante circula por cerca de 600 metros de corredores de paredes naturais de mais de dois metros de altura.
Desde junho, o concorrido passeio de Maria-Fumaça na Estrada de Ferro Campos do Jordão voltou a ser oferecido na cidade. Serão 4 viagens diárias (11h, 13h, 15h e 17h), aos sábados e domingos.
Nas férias de julho, o passeio acontecerá também às sextas-feiras.
Durante 30 minutos de viagem, sem paradas para embarque ou desembarque, o passageiro percorre 4 km entre as vilas Capivari e Abernéssia.
A Maria-Fumaça de Campos do Jordão, cuja passagem deve ser adquirida na bilheteria da estação Emílio Ribas é composta por uma locomotiva a vapor de 1947 e um carro de passageiros de 1912.
São Bento do Sapucaí (SP)
a 185 quilômetros da capital paulista
Meca da escalada paulista, essa cidade encravada em um cenográfico vale da Mantiqueira é famosa pela imponente Pedra do Baú e já foi eleita pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil) o melhor destino turístico de esportes do Estado de São Paulo.
Mas São Bento do Sapucaí não foi feita apenas para transpirar.
O destino, que costuma ser comparado à região da Toscana, se orgulha também de suas produções de vinhos artesanais e azeitonas, cujas produções podem ser visitadas nas vinícolas Villa Santa Maria (www.villasantamaria.com.br) e na Entre Vilas (www.entrevilas.com.br), onde são produzidas castas como Shiraz, Malbec, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Pinot Noir.
Já o azeite de oliva na OLIQ (www.oliq.com.br/), no Bairro do Cantagalo, pode ser provado em sessões de degustação oferecidas ao longo de todo o ano.
As artes também são destaques de São Bento.
No site do Museu da Mantiqueira (www.museudamantiqueira.com.br) é possível baixar um curioso audioguia com descrições de atrativos a partir das memórias de moradores da cidade, como a da Igreja Matriz feita com paredes de taipa de pilão, acompanhada do depoimento de uma doceira que vendia doces em tabuleiros no pátio dessa construção de 1853.
No Centro da cidade, o destaque é o Roteiro de Mosaicos, em que os artistas plásticos Ângelo Milani e Claudia Vilar revestiram com coloridos mosaicos construções como a capela da Rua Treze de Maio, os muros de uma escola estadual e Casa de Cultura de São Bento.
Para ver tudo aquilo do alto, a cidade tem pontos de obervação como o Mirante do Cruzeiro, de fácil acesso e com vista do Sul de Minas, e o deck de madeira do Belvedere do Serrano, com vista para o vale de São Bento.
Cachoeiras? Tem também, como a Cachoeira dos Amores, com quedas em poções para banho, e a do Toldi, com mais de 200 metros de altura.
O atrativo faz parte de um complexo rochoso que inclui também as pedras Ana Chata, caminhada de 5 quilômetros com lances de escadas e passagem por uma caverna, e a Bauzinho, trilha fácil com 470 metros (ida e volta) procurada para quem quer ver o pôr do sol com vista para São Bento do Sapucaí e parte da Pedra do Baú.
As atividades no Monumento Natural Pedra do Baú, onde ficam as três pedras, têm entrada paga e exigem agendamento prévio, exceto para quem vau subir o Bauzinho. É recomendada também a contratação de guia para as subidas na Ana Chata e Baú Via Ferrata.
Quem leva: www.armazemaventura.com.br
Monte Verde (MG)
a 166 quilômetros da capital paulista
Esse distrito a 30 quilômetros do município de Camanducaia é conhecido pelas construções de estilo alpino e ruas lotadas de turistas. Para fugir da muvuca dessa espécie de versão mineira de Campos do Jordão, fuja para as montanhas.
O melhor por ali são as atividades ao ar livre como a trilha do Pinheiro Velho, uma caminhada fácil de 1,2 quilômetro (ida e volta) que leva até uma araucária de 1,7 metro de diâmetro e cerca de 500 anos.
Para quem busca banhos em quedas d'água a dica são as Corredeiras do Itapuá, caminhada de 1,5 quilômetro com início no Fazenda Hotel Itapuá, a 3 quilômetros de Monte Verde, que leva até um conjunto de pequenas cachoeiras.
Já os praticantes de atividades de aventura contam com a Fazenda Radical (www.fazendaradical.com.br), espaço com atividades como passeios de quadriciclo e duas tirolesas que totalizam 1.050 metros de extensão, a 75 metros de altura.
A caminhada mais popular do destino, leia-se alto número de visitantes, é a Trilha Pedra Redonda, uma subida íngreme por terreno irregular e de dificuldade média em que escadas dão acesso a diversos mirantes com vista panorâmica da Serra da Mantiqueira.
Esse atrativo a 1.990 metros de altitude pode ser visitado de forma autoguiada ou com acompanhamento de um guia de turismo, porém a estrada de acesso ao início da trilha não é recomendada para carros baixos.
Gonçalves (MG)
Da capital paulista são 182 km (via Fernão Dias) ou 240 km (via Carvalho Pinto)
Esse destino de cerca de 4 mil habitantes faz parte do Serras Verdes, circuito turístico que reúne 20 municípios do extremo sul de Minas Gerais, como Camanducaia, Extrema e Sapucaí-Mirim.
A cidade fez da gastronomia com ingredientes orgânicos um de seus maiores produtos turísticos. Um dos pratos típicos de Gonçalves é a quirerada, feita com milho quebrado e cozida com carne de porco, servida com couve e vinagrete.
Como não poderia ser diferente em terras mineiras, o cardápio local inclui também leitão à pururuca e galinha caipirinha.
Entre os eventos gastronômicos estão a Feira de Orgânicos, que acontece às terças, quintas e sábados perto da praça São Benedito com produtores de produtos orgânicos como azeites, queijos e geleias.
Em novembro, ainda sem data definida, acontece o Festival de Gastronomia e Cultura da Roça de Gonçalves que, há dez anos, une comida rural e contemporânea em uma programação com feira de produtores, experiências sensoriais rurais e oficinas de gastronomia.
O turismo de aventura e o ecoturismo são outros destaques de Gonçalves, com opções como boia cross no Rio Capivari (apenas no verão) e caminhadas de níveis leve (Trilha do Samambaiaçu, 1,6 quilômetro ida e volta, margeando o córrego da Boa Vista até quedas d'água), médio (Pedra do Forno, a mais famosa do destino, com 3,2 quilômetros e vista panorâmica da região) e difícil (Pedra Bonita, 7 quilômetros de caminhada até o ponto mais alto da cidade, a 2.120 metros de altitude, entre Gonçalves e Sapucaí Mirim.
O destino pode ser combinado com visita a cidades próximas como São Bento do Sapucaí (23 km), Monte Verde (60 km) e Campos do Jordão (63 km).
Quem leva: Mantiqueira Tur - www.mantiqueiratur.com.br
Aiuruoca (MG)
a 350 quilômetros da capital paulista
O turismo nesse destino do sul de Minas acontece, basicamente, em dois locais, nos vales do Matutu e no dos Garcias.
A 17 quilômetros do centro de Aiuruoca, o Vale do Matutu é a versão menos estruturada do destino, porém endereço das atrações naturais mais procuradas, como a Cachoeira dos Macacos, pequena queda d'água com duchas naturais, e a Deus Me Livre, com poções naturais e três quedas de até 15 metros.
Apesar de abrigar menos atrativos, o Vale dos Garcias tem melhor estrutura para turistas, com destaques para a Cachoeira dos Garcias e a pequena cachoeira da Prainha. Para famílias com crianças a sugestão é o Poço do Joaquim Bernardo, um amplo poção para banho com um escorregador natural.
É nesse bairro que fica também o Parque Estadual da Serra do Papagaio, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica em Minas Gerais.
Esse parque com entrada gratuita fica entre Aiuruoca, Alagoa, Baependi, Itamonte e Pouso Alto, cidades do sul de Minas Gerais, e oferece atividades como banhos de cachoeira, como a do Juju (125 metros de queda), e diversas opções de trilhas e travessias, como a caminhada de 16 quilômetros (ida e volta) até o Pico do Papagaio, a mais de 2.100 metros de altitude e início na Cachoeira dos Garcias.
Seja qual for seu roteiro em Aiuruoca, prepare-se para deslocamentos por estradas de terra em condições nem sempre adequadas para todo tipo de veículo.
Itatiaia (RJ)
a 264 quilômetros da capital paulista
Destino de um dos pontos mais altos do Brasil, a cidade oferece opções turísticas que vão de ecoturismo à uma colônia finlandesa em plena serra.
Em Penedo, bairro de Itatiaia, fica a única colônia do país fundada por finlandeses, endereço de atrações como a Pequena Finlândia, parque temático que abriga a casa oficial de verão do Papel Noel, e o Museu Finlandês Eva Hilden, com mais de mil peças trazidas por imigrantes.
O turismo nesse trecho da Mantiqueira acontece na Região das Agulhas Negras, formada pelos municípios Quatis e Porto Real, e também Resende e Itatiaia, cidades que abrigam parte do Parque Nacional do Itatiaia.
Outro destaque é a região de Visconde de Mauá, endereço das localidades de Maringá e Maromba, conhecidas pelas atividades de ecoturismo, como trilhas e cachoeiras, na fronteira natural entre MG e RJ, formada pelo Rio Preto.
Maringá é considerada o principal centro comercial da região, enquanto Maromba dá acesso às principais cachoeiras da região.
Parque Nacional do Itatiaia
Fundado em 1937, o primeiro parque nacional do Brasil fica nos municípios de Itatiaia e Resende, ambos no Rio de Janeiro, e também nas mineiras Bocaina de Minas e Itamonte, responsável por cerca dos outros 60% de área preservada.
Com altitudes que vão de 600 a mais de 2.700 metros, essa unidade de conservação é dividida em "parte alta" e "parte baixa", onde fica a sede do parque.
Com diversos pontos para banho em diferentes cursos d'água, a primeira é ideal para caminhadas leves e passeios com família, como a bela Véu da Noiva (380 metros), e a Piscina Natural do Maromba, trilha de 170 metros de extensão que pode ser combinada no mesmo passeio com a Cachoeira do Escorrega.
Já a parte alta, conhecida também como Planalto do Itatiaia, tem caminhadas mais exigentes, como a trilha no Maciço das Prateleiras, um impressionante conjunto de blocos de rocha a mais de 2.500 metros de altitude, em meio a Campos de Altitude e vista do Vale do Paraíba.
O parque abriga também o Pico das Agulhas Negras, considerado o ponto mais alto do Rio de Janeiro, a 2.791 metros de altitude. O local pode ser visitado em uma trilha fácil de 45 minutos até sua base, a partir do Abrigo Rebouças, ou por uma das 20 opções de subida até o cume, em caminhadas de alto grau de dificuldade.
De São Paulo ou do Rio de Janeiro, o viajante segue pela rodovia Dutra até a saída 318 para Itatiaia e logo mais 5,5km pela BR - 485, até a entrada para a Parte Baixa do parque.
Para chegar na Parte Alta, a saída da Dutra é pelo km 330A, em Engenheiro Passos, e outros 26km pela BR-354 até a divisa com Minas Gerai.
Saiba mais: www.parquedoitatiaia.tur.br
ONDE FICAR
Na Serra da Mantiqueira, as opções de hospedagem vão de pousadas charmosas a tendas (ainda mais charmosas) com vista para as montanhas.
Confira algumas sugestões:
Grande Hotel Senac Campos do Jordão
Hotel-escola com arquitetura Art Nouveau, equipado com bosque, vinhedo, trilhas, quadras e arvorismo para crianças. www.grandehotelsenac.com.br
Viviê (Monte Verde)
Esta pousada é conhecida pela inusitada opção de hospedagem no interior da fuselagem de um avião de verdade. www.viviemonteverde.com.br
Refúgio da Pedra (São Bento do Sapucaí)
Com cinco chalés com vista privilegiada da Mantiqueira, a 1.600 metros de altitude, fica aos pés da Pedra do Baú e tem opção de glamping em uma tenda temática.
https://www.instagram.com/refugiodapedrasp/
Pico do Papagaio (Aiuruoca)
O parque conta com duas opções de hospedagens simples (Chalé das Araucárias e Abrigo do Vale) com capacidade para até 12 passageiros.
Saiba mais: http://www.ief.mg.gov.br/component/content/article/211-parque-estadual-da-serra-do-papagaio
COMO CHEGAR
De avião
Para quem vem de outras regiões do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro são as principais portas de entrada para quem visita a Serra da Mantiqueira.
Mesmo quem segue para o sul de Minas Gerais, onde ficam destinos como Aiuruoca e Gonçalves, os aeroportos paulista e carioca ainda são as melhores opções.
Uma alternativa é voar até Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, cujos voos diretos de 1h30 de duração saem de Guarulhos (SP) e Viracopos (Campinas), e são operados pela VoePass e Azul, respectivamente.
De carro
Com atrações espalhadas em áreas rurais que nem sempre contam com serviço de transporte público, a Mantiqueira é melhor aproveitada em carro próprio. Para se ter uma ideia, a linha 5109 leva duas horas para percorrer os 50 quilômetros entre São José dos Campos e o distrito de São Francisco Xavier, passando por Monteiro Lobato.
A BR-116, conhecida como rodovia Presidente Dutra (www.ccrriosp.com.br), é a via de acesso aos principais destinos turísticos da Serra da Mantiqueira e do Vale do Paraíba.
Dali, deve-se seguir por estradas locais que levam a cidades como Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí e Resende.
De São Paulo, a SP-070 (Ayrton Senna/Carvalho Pinto) e a BR-381 (Fernão Dias) dão acesso, respectivamente, a Campos do Jordão (SP) e Gonçalves (MG).
Porém, o cenário ao longo de algumas estradas da região são um atrativo a parte, como a bela (e sinuosa) SP-50, mais conhecida como Estrada Velha de Campos do Jordão que liga São José dos Campos a Campos do Jordão, passando por outras cidades da região como Monteiro Lobato, Santo Antônio do Pinhal e São Bento do Sapucaí.
Os quase 50 quilômetros da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, da Via Dutra a Campos do Jordão, é outro atrativo cênico da Mantiqueira.
QUANDO IR
Embora o inverno e o outono sejam a cara desses destinos serranos, a Mantiqueira é daqueles lugares para serem visitados durante todo o ano.
Porém, a temporada de chuvas durante o verão pode causar o fechamento ou o cancelamento de atividades ao ar livre como trilhas e banhos em cachoeiras.
Com comércio muitas vezes voltado exclusivamente para o turismo, certos destinos da Mantiqueira parecem cidades fantasmas durante a semana. Em São Francisco Xavier, por exemplo, parte do turismo acontece de quinta a domingo, quando atrativos e restaurantes voltam a abrir ao público. Por ali, é praticamente impossível fazer turismo em plena segunda-feira.
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