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Passaporte japonês é de novo o mais poderoso do mundo; Brasil sobe para 19ª

Passaporte japonês é o mais poderoso do mundo - Yobab/Getty Images/iStockphoto
Passaporte japonês é o mais poderoso do mundo Imagem: Yobab/Getty Images/iStockphoto

De Nossa

20/07/2022 15h13

O passaporte japonês confirmou sua liderança na geopolítica mundial e foi eleito o mais poderoso do mundo pelo ranking trimestral da consultoria de imigração Henley & Partners nesta quarta (20).

A lista é elaborada com base em dados da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) sobre o número de países em que apenas a apresentação do documento garante a entrada do viajante estrangeiro, sem necessidade de visto. Atualmente em seu 17º ano, o estudo avalia 199 passaportes e seu acesso a 227 destinos.

Nos dados referentes ao terceiro trimestre de 2022, o documento ocupa a liderança isolado, ao contrário de em edições anteriores do índice, garantindo acesso para japoneses a 193 países. Em segundo lugar, empatados, estão Singapura e Coreia do Sul com passaportes que abrem portas em 192 nações.

Graças ao salto feito pelo documento japonês, o Brasil subiu uma posição no ranking e agora figura como o 19º passaporte mais influente, empatado com o da Argentina, ambos garantindo passagem por 170 fronteiras de países.

Em abril, o Brasil aparecia em 20º, mas também com 170 países liberados — em 2021, perdemos acesso ao México, que agora exige visto temporário para evitar a imigração ilegal aos EUA.

Países em "paz" saem na frente; UAE se destaca

Segundo análise da consultoria, as nações que ocupam os primeiros lugares são justamente aquelas longe de áreas de conflito — e que têm documentos que despertam estabilidade e confiança. Isso explicaria porque o passaporte russo se vê enfraquecido, apesar de o ucraniano estar ganhando força em um esforço de solidariedade de diversos países de acolher os refugiados da guerra.

Já o passaporte dos Emirados Árabes Unidos foi considerado o grande "vencedor" da pandemia — já que o documento seguiu em crescimento de influência mesmo diante do fechamento de fronteiras — e agora oferece acesso irrestrito a 176 países, figurando em 15º lugar.

Nos últimos dez anos, ele se tornou o documento de maior salto da lista: em 2012, ele aparecia em 64ª colocação com entrada livre a apenas 106 países. O sucesso foi creditado pela Henley & Partners a "iniciativas ambiciosas para atrair indivíduos de grande perfil aquisitivo e habilidosos profissionais expatriados".

Os mais influentes do mundo

1º. Japão (aceito em 193 países)

2º. Singapura e Coreia do Sul (192 países)

3º. Alemanha e Espanha (190 países)

4º. Finlândia, Itália, Luxemburgo (189 países)

5º. Áustria, Dinamarca, Países Baixos e Suécia (188 países)

6º. França, Reino Unido, Irlanda e Portugal (187 países)

7º. Bélgica, Nova Zelândia, Suíça, Noruega e Estados Unidos (186 países)

8º. República Tcheca, Grécia, Malta, Austrália e Canadá (185 países)

9º. Hungria (183 países)

10º. Lituânia, Polônia e Eslováquia (182 países)

Os menos influentes do mundo

Já entre os documentos que dão livre acesso a menos países sem a necessidade de visto estão:

103º. República Democrática do Congo, Líbano, Sri Lanka, Sudão (42 países)

104º. Bangladesh, Kosovo e Líbia (41 países)

105º. Coreia do Norte (40 países)

106º. Nepal e Palestina (38 países)

107º. Somália (35 países)

108º. Iêmen (34 países)

109º. Paquistão (32 países)

110º. Síria (30 países)

111º. Iraque (29 países)

112º. Afeganistão (27 países)