Esculturas colecionáveis e alegres criam vínculo criativo entre mãe e filha
A oportunidade de morar em Nova York chegou quando Gabriela e o marido menos esperavam. Entre a expectativa e a ansiedade, ela começou uma jornada de autoconhecimento que incluiu canalizar as energias em aulas de arte.
"Conheci uma professora que me conectou com o que eu queria. Essas aulas foram meu alicerce para entender o que eu faria com a mudança repentina", lembra.
Na época, cerca de dois anos atrás, ela trabalhava na empresa de confecção da família, assim como sua mãe, Débora Oizerovici. As noites eram terapêuticas desvendando técnicas artísticas:
"Nesse movimento de descobrir cores, fazer desenhos, recortar e fazer outro em cima deles surgiu o trabalho com papel. Minha mãe viu, gostou e colocou na casa dela em moldura de acrílico", conta Gaby.
A partir daí, sua irmã levou outra obra para presentear em um aniversário, uma amiga gostou, outra também e as encomendas começaram. "Quando vi, já era uma realidade", ri. Debora, que já buscava manualidades, abraçou a By Gabs (@by.gabs_) produzindo as embalagens e conciliando com seu trabalho na mesma empresa familiar.
Quando chegou a hora de mudar de país efetivamente, Gabriela mantinha o plano de representar artistas brasileiros em Nova York. "Fiquei nesse impasse. Não conseguia aceitar que eu era artista e que tinha uma marca. Mas era o que estava acontecendo", lembra.
Enquanto se despediam e faziam planos, as duas produziam. "Metade da minha vida passou a ser a marca. A Gaby desenha e eu finalizo, também faço a administração. Era uma separação por um lado, mas por outro rendeu uma aproximação maior. Falamos a todo momento pelo trabalho", ri Debora.
"Nós respiramos juntas", completa Gaby. O resultado dessa sintonia é que elas acabam de abrir uma loja em um shopping de São Paulo.
Cores e pontos de luz
O design colecionável é o foco. Afinal, o que começou com dobraduras de papel agora se estende a outras criações com acrílico, esferas douradas e outros toques que mostram quão múltiplas são as ideias de mãe e filha.
A busca mesmo é por materiais que tenham leveza e adicionem um "ponto de luz" nos ambientes. "Nossas casas são neutras, mas somos alegres e queremos obras que representem isso", conta a criadora.
@s que me inspiram
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