Grandes linhas de cruzeiro eliminam testes de covid-19 para viagens curtas
As companhias de cruzeiros MSC, Royal Caribbean e Carnival Cruise reduziram ou eliminaram a exigência de testes de covid-19 para passageiros de cruzeiros de curta duração.
A medida vem após uma série de flexibilizações mais recentes de protocolos por parte de outras gigantes do setor, a mais importante delas a da Norwegian Cruise Line, que deixou de exigir os exames em quase todos os países onde opera — exceto EUA, Canadá e Grécia — a partir desta segunda (1º).
A partir de quinta-feira, a Carnival Cruise se junta, ao menos parcialmente, à Norwegian e não cobrará os testes de passageiros completamente vacinados (inclusive com dose de reforço) para cruzeiros de menos de cinco dias, anunciou a companhia na sexta (29). Já os vacinados que pretendem embarcar em viagens mais longas devem continuar a realizar o exame até 72 horas antes da partida.
A Carnival Cruise também seguirá exigindo a apresentação de exames laboratoriais negativos ou testes rápidos supervisionados de passageiros não vacinados, realizados até 72 horas antes da viagem, mas não realizará mais uma nova testagem destes viajantes no terminal na hora da partida. O número de não vacinados por navio continuará também controlado.
As liberações só não valerão para cruzeiros que tenham como destino Bermuda ou o Canadá — territórios que continuam cobrando exames negativos do tipo PCR colhidos até 72 horas antes ou testes rápidos de antígeno feitos até 48 horas antes do embarque para autorizar a viagem. A companhia eliminou a cobrança de máscaras, contudo, desde março.
Além da Carnival, a MSC eliminará a cobrança dos exames anteriores ao embarque a partir de 8 de agosto para viajantes vacinados de cruzeiros de até cinco dias que partam de portos nos EUA, informou à revista Travel and Leisure. Vacinados presentes em cruzeiros mais longos deverão realizar os exames até três dias antes do embarque.
Não vacinados também terão de apresentar os resultados de exames laboratoriais do tipo PCR ou teste rápido de antígeno feitos até 72 horas antes da partida para viajar. A MSC já conta com cruzeiros programados pela costa brasileira para a temporada 2022/2023, inclusive com partida dos EUA.
Segundo a CLIA Brasil (na sigla em inglês, Cruise Lines International Association, também conhecida como o braço brasileiro da Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros), a companhia terá cinco navios de cabotagem na nossa costa. São eles: MSC Armonia, MSC Musica, MSC Fantasia, MSC Seashore e MSC Seaview.
Um deles, no entanto, o MSC Seashore — o maior navio a cruzar as águas brasileiras no próximo ano, com capacidade para 5.877 passageiros — fará roteiros nacionais e internacionais, passando por Miami, nos EUA, Caribe, e pelos principais portos no nordeste e no sudeste brasileiro.
A decisão da companhia está alinhada com as orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o território nacional. A entrada no país por via marítima é permitida, sem a necessidade de testes, para passageiros completamente vacinados contra a covid-19.
Já no caso de brasileiros ou residentes não vacinados, é preciso apresentar o exame. Estrangeiros não imunizados não recebem autorização para entrar no Brasil. Apesar desta flexibilização, há companhias de cruzeiros que continuam a exigir a testagem de todos os seus viajantes, independente do status de vacinação. Portanto, é importante se informar antes do embarque.
Igualmente às anteriores, a Royal Caribbean também abandonou o requisito para os totalmente vacinados a partir de 8 de agosto em viagens com porto de partida nos EUA que navegarão por cinco noites ou menos. Em casos de viagens mais longas, será necessária a apresentação de um PCR ou teste rápido de antígeno feito até dois dias antes do embarque.
Atualmente, todos os passageiros acima de 12 anos precisam ser vacinados para embarcar em um cruzeiro da Royal Caribbean. Mas o presidente Michael Bayley anunicou no Facebook que a companhia começará a receber passageiros não vacinados que possuam um atestado de recuperação da covid-19 nos últimos 90 dias.
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