Chile simplifica regras para entrada de turistas a partir de 1º de setembro
O Chile voltou a flexibilizar suas regras de entrada para turistas durante a pandemia. Um dos países de protocolos mais duradouros de toda a América Latina eliminou a exigência de apresentação da Declaração c19, também conhecida como o formulário de "Declaração Juramentada para Viajantes", a partir de 1º de setembro.
O passe de mobilidade, exigido para a entrada em bares, restaurantes e outras atrações de todo o país como comprovante de vacinação ou de testagem negativa para a covid-19, também será substituído apenas pelo comprovante de vacinação, anunciaram as autoridades de Turismo do Chile na sexta-feira (12).
Para embarcar para o país, a carteirinha de vacinação também será o único documento exigido, além daqueles de identificação pessoal do passageiro, como carteira de identidade ou passaporte. São reconhecidas pelo governo local as vacinas da Janssen, CoronaVac (Sinovac), Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Sinopharm, CanSino e Sputnik-V.
É importante frisar que não será mais preciso homologar o comprovante de imunização — um procedimento até então exigido para que o documento brasileiro pudesse ser reconhecido em território chileno. Também a partir de 1º de setembro, o certificado emitido no Brasil será reconhecido pelas autoridades locais.
Viajantes não vacinados e maiores de 18 anos deverão apresentar um teste do tipo PCR com resultado negativo realizado menos de 48 horas antes da viagem para entrar no Chile. Já menores de 18 anos não serão mais submetidos a nenhum protocoloo devido à covid-19.
Para quem viaja até 31 de agosto, ainda são válidas as antigas regras.
E a Ilha de Páscoa?
Para a entrada na Ilha de Páscoa, que é território chileno, as regras são diferentes: é preciso realizar um exame do tipo PCR 24 horas antes do embarque, que deverá ter resultado negativo.
Além disso, é necessário emitir o passe de mobilidade, preencher o FUI (Formulário Único de Ingreso), ter passagem de ida e volta e reservas turísticas em local aprovado pela SERNATUR, passar por monitoramento de saúde por sete dias e realizar um teste de antígeno obrigatório na chegada à ilha. Se o resultado for positivo, uma quarentena de sete dias deve ser exigida.
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