O sucesso por trás do look transparente de Anitta e o biquíni de Marquezine
Anitta parou o mundo e representou o Brasil durante sua apresentação no Video Music Awards. Há cerca de uma semana, Bruna Marquezine conquistou quase meio milhão de curtidas ao mostrar o look escolhido para curtir o show da cantora Rosalía. O que as duas coisas têm em comum? A marca GCDS.
A grife foi a responsável por criar o bodysuit de cristais utilizado pela cantora brasileira no VMA 2022, onde performou o hit "Envolver". A peça na cor vermelha, que deixava a parte traseira transparente — um dos ingredientes para o estouro da música de Anitta, tinha ainda cristais em sua composição.
"Detalhes bonitos e intrincados sempre me cativam, e isso se refletiu tanto no meu look do tapete vermelho quanto na aparência de performance. Claramente, eu amo a cor vermelha!", disse Anitta para a "Vogue" norte-americana, mencionando ainda o longo de alta-costura da Schiaparelli usado no red carpet.
Não muito distante, para o videoclipe de "Boys Don't Cry", música que integra o álbum "Versions of Me", a estrela vestiu um sutiã circular para o visual emo e gótico.
Aos interessados, o item cristalino custa R$ 3 mil.
No look de Marquezine, a GCDS foi a responsável pela confecção do biquíni, usado com amarração invertida pela atriz. A peça está disponível por R$ 2,7 mil no site oficial da etiqueta.
Vale lembrar que a marca já é uma das favoritas da estrela de "Besouro Azul" há um tempo. Em férias na Europa, ela usou outro biquíni com estampa de cannabis, avaliado em R$ 1,5 mil.
Esse modelo de crochê também foi utilizado pela cantora britânica Dua Lipa, uma das maiores referências na moda atual.
Não o bastante, o time de famosas que aderiram a GCDS, na verdade, é vasto: incluem também a influenciadora Hailey Bieber, a modelo Bella Hadid e a cantora Beyoncé.
Definitivamente, é uma marca que promete crescer cada vez mais. Só em 2016, um ano após a sua fundação, quando começou a ter o seu "boom" entre as celebridades, vendeu 5 mil suéteres na Coreia.
Mas, afinal, quem está por trás da GCDS? E como ela conquistou tanto prestígio nesses últimos anos?
Sob a administração, empresarial e criativa, estão os irmãos Giuliano e Giordano Calzate, a grife tem suas raízes online e produz a maioria de suas peças na Itália.
Sua fundação aconteceu em 2015 e começou como um projeto digital com o nome de uma festa milanesa chamada Giuro Che Domani Smetto — em tradução do italiano para "Juro que vou parar amanhã".
Seu primeiro lançamento eram camisetas com as quatro letras que nomeiam a grife, as quais hoje são mais representadas por um novo termo: "God Can't Destroy Streetwear", em português: "Deus não pode destruir o streetwear".
"Decidimos chamá-lo de 'God Can't Destroy Streetwear' porque está expressando algo que está acontecendo", disse Giuliano Calza à revista Allure.
"Começamos no campo da moda e tudo está ficando sombrio. Parece que estamos vivendo um momento interessante na moda, porque vemos muitas coisas dando errado — há muitos custos e as marcas não estão acompanhando a tecnologia. Acho que crianças como nós, porque tenho 27 anos, estão cada vez mais dispostas a comprar algo que não é para sempre. E o tema de Deus é superdivertido".
O streetwear, por sinal, é o maior triunfo da marca dos irmãos italianos. Foi por meio desse que eles conseguiram se infiltrar nos looks das famosas e, consequentemente, se tornarem desejados.
Há ainda uma missão, bater de frente com redes de fast-fashion que dominam o mercado de moda atual, tais como a Zara e a H&M.
De acordo com a "Fashion Network", a GCDS faturou 20 milhões de euros em 2020. Cerca de R$ 104 milhões.
Com entrega para o Brasil, a etiqueta oferece frete grátis para as compras acima de 150 euros — aproximadamente R$ 780. Há produtos para mulheres, homens e crianças. Entre eles, desde roupas, passando por joias até sapatos.
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