Lava e estrelas: visita noturna em parque do Havaí cria registro inusitado
O Parque Nacional de Vulcões do Havaí abriu neste mês uma oportunidade única aos visitantes: acompanhar o encontro entre a paisagem cheia de lava com os céus estrelados em visitas noturnas.
A iniciativa, segundo a revista Travel and Leisure, tem por objetivo comemorar um ano de erupção ativa do Kilauea, o vulcão de quase 280 mil anos que voltou a expelir magma em 29 de setembro de 2021 — e não parou até agora.
Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, órgão da ONU de proteção e fomento às ciências, educação e cultura, o Parque Nacional de Vulcões do Havaí abriga, além do Kilauea, o vulcão Mauna Loa. Juntos, eles são dois dos vulcões mais ativos da atualidade.
Interessados em vê-los de perto, mas neste formato único, podem anotar: o parque iniciou seu projeto "After Dark in the Park" ('Depois do Anoitecer no Parque', em tradução livre), no Kilauea Visitor Center Auditorium. Em vez de fechar às 17h, como de costume, o centro de visitantes permancerá aberto uma conversa com o expert em astroturismo e "defensor do céu noturno" Michael Marlin.
Em seguida, serão exibidas imagens do espaço registradas pelo novo telescópio James Webb em 4K. Caso o tempo siga aberto, a próxima etapa é na natureza: visitantes passearão pelo parque para observar o céu nos telescópios espalhados perto dos vulcões e para aprender, com vivência, como animais se adaptam no escuro. Toda a programação será encerrada às 21h.
São vários passeios diferenciados: uma palestra de uma hora com a artista-residente do parque, Alice Leese, que falará sobre como vulcões inspiraram seu trabalho; um passeio noturno terá orientação do cientista David Phillips, expert em vulcões que trará não só dados sobre a atual erupção como mostrará fotos e vídeos da atividade na cratera Halema'uma'u até às 20h.
Quem preferir visitar o parque durante o dia também poderá participar dos eventos de aniversário do Kilauea. Às sextas, guias levarão os visitantes até o cume do vulcão, enquanto também às sextas e aos sábados é possível participar como voluntário da remoção de espécies invasivas, que não são nativas, da área. Outras trilhas pela mata também serão oferecidas frequentemente.
A participação em todos os eventos é gratuita, embora seja sugerida uma doação de US$ 2 (R$ 10,40) para os programas noturnos. A entrada no parque, no entanto, é paga: o bilhete digital, válido por sete dias para um veículo privado, é de US$ 30 (R$ 156).
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