Ela está em todas! Como Bella Hadid virou a top mais relevante do momento
Isabella Khairiah Hadid é um dos nomes mais poderosos da moda hoje em dia. Talvez você a conheça como Bella Hadid, irmã da também modelo Gigi Hadid e considerada uma das top models mais bem pagas do mundo — em 2022, ela ocupou a lista em sétimo lugar entre as mais lucrativas do ramo, com uma carreira valendo US$ 19 milhões, aproximadamente R$ 100 milhões.
Com 56 milhões de seguidores no Instagram, a norte-americana consagrou-se por se tornar o rosto favorito das principais grifes ao redor do mundo. E as mais luxuosas. Seu rosto está presente em campanhas da Balenciaga, Versace, Mugler, Fendi e inúmeras outras. Nas passarelas, ela é a principal escolhida pelas casas de moda para abrir, fechar ou simplesmente estrelar as suas coleções.
Os números de participações são impressionantes. "Bella Hadid tomou conta das Semanas de Moda", disse a revista norte-americana "Vogue" ao noticiar a participação dela nas mais recentes fashion weeks.
Na temporada internacional de verão 2023, entre agosto e outubro, a modelo esteve presente em 20 desfiles. Em 10 dias, marcou presença para 9 etiquetas — entre Milão e Paris.
Um dos mais icônicos, inclusive, foi protagonizado por ela. A Coperni tomou conta das redes sociais ao convidá-la para encerrar a coleção de Primavera/Verão 23. A roupa usada por ela digna de um show: ao "vivásso", Hadid teve um vestido esculpido diretamente no seu corpo por meio de um tecido em spray.
Acho que foi o melhor momento da minha vida", relatou ela à imprensa após o espetáculo.
O momento foi definitivamente o mais marcante da temporada. Só no Instagram da marca, o vídeo registrando o momento já ultrapassou 7 milhões de visualizações. Isso sem contar nas gravações não oficiais que tomaram conta do Twitter, TikTok e dentro do próprio Instagram, por meio de outros perfis.
Influência e magnitude
As redes sociais, por sua vez, acabam por ser o grande triunfo de Bella Hadid. Além do seu talento e porte físico, a jovem de 26 anos se tornou uma referência no street style. Há quem diga ser a maior it-girl da atual geração.
Entre as principais tendências que surgiram com força nos últimos tempos, ela foi uma das primeiras a lançar. Em uma recapitulação rápida: a moda Y2K, que revive o que foi cool nos anos 2000; os recortes cada vez mais ousados; a calcinha à mostra; o tecido molhado; entre muitos outros.
Nos tapetes vermelhos, Hadid é sempre uma das mais esperadas. Um dos seus looks mais marcantes foi um vestido Schiaparelli, que reproduzia um pulmão em artesanato no busto.
Além desse, as peças vintages se tornaram um dos grandes triunfos nas aparições.
No Festival de Cannes, em 2022, deslumbrou em um vestido preto criado por Gianni Versace em 1987. O tomara que caia ganhava formas maximizadas na região da cintura enquanto o tecido preto se fazia justo no resto do corpo.
No mesmo evento, usou também um volumoso da Chanel, preto e branco, da coleção de Outono/Inverno de 1996.
Outro destaque foi um Jean Paul Gaultier branco, de 2005, que trazia um decote e véu — ambos na cor preta.
Saúde mental e ativismo pró-Palestina
Bella abre a sua vida pessoal sem muitos filtros — em todos os sentidos — entre selfies e outros 3,2 mil posts no Instagram.
Ser considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo traz suas responsabilidades. Principalmente quando se faz pertencer a um padrão.
A dismorfia corporal já foi um assunto comentado por ela, algo que ganhou ainda maiores proporções por ter feito parte do casting de angels da marca de lingeries Victoria's Secret:
"Para mim, crescer em um negócio de beleza, acho que criou muitas inseguranças. Se eles tivessem me pedido há alguns anos para fazer o Victoria's Secret novamente, eu não teria sido forte o suficiente para fazer. Porque eu era muito insegura em geral", disse à revista norte-americana "Marie Claire". "Mas eu realmente aprendi que a beleza para mim é sobre essa confiança interior. E ser capaz de trabalhar em sua saúde mental".
Eu olho para o meu corpo agora como um templo. Antes, meio que chegou ao ponto em que meu corpo não era meu. Agora eu sinto que possuo meu corpo novamente."
Nesse mesmo período lutou contra outros distúrbios psicológicos, como o transtorno depressivo. "Durante três anos, enquanto trabalhava, acordava todas as manhãs histérica, chorando, sozinha", detalhou em entrevista para a "Vogue".
Para a "i-D Magazine" complementou: "Eu simplesmente não queria estar viva a menos que as pessoas soubessem o que realmente estava acontecendo comigo".
Filha de um palestino, os conflitos entre Israel e o Estado Palestino também ilustravam algumas das publicações feitas por Hadid no Instagram. À época, compartilhou um vídeo em uma manifestação pró-palestina, algo que foi repercutido e gerou críticas do governo israelense, que revidou no Twitter, sugerindo que a modelo estava pedindo a abolição do estado judeu.
Bella sofreu ainda ameaças de morte por ter tomado essa iniciativa. Em um anúncio pago na página virtual do "The New York Times", foi acusada de defender um "segundo Holocausto" ao se aliar ao povo da Palestina.
"Senti as repercussões de falar pelo povo palestino, mas continuarei fazendo isso até que isso ajude a criar um progresso real", disse ela à "i-D Magazine".
"Algumas empresas não querem mais trabalhar comigo, e algumas pessoas podem pensar que sou louca. Mas isso não me incomoda e não se compara ao que os palestinos sofrem diariamente".
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