Minissaia de R$ 5 mil que se veste como um cinto gera polêmica e viraliza
No começo deste ano, só se falava da minissaia da Miu Miu. Próximos ao fim de 2022, outra minissaia deve encerrar — e tumultar — os últimos meses. Desta vez, a da Diesel.
Um vídeo no TikTok, que já ultrapassa 3 milhões de visualizações, traz a influenciadora Adrienne Rau, conhecida também por @ageorama, fazendo um unboxing e review da saia/cinto da marca italiana.
A peça, que se assemelha a um cinto na hora de vestir, está à venda por US$ 1 mil, cerca de R$ 5 mil.
Nas palavras de Rau, o valor é exorbitante quando colocado ao lado dos diversos problemas apresentados pela roupa: desde o couro emborrachado até o fechamento de velcro.
O primeiro deles repercute na falta de mobilidade. Em determinado momento, a influenciadora comenta que, além da locomoção prejudicada, quando se senta usando a peça, ela sobe no corpo e deixa as partes íntimas à mostra.
Já o velcro, que segundo ela "poderia ter sido substituído por botões", não foi feito para corpos diversos. Enquanto nas passarelas, a roupa se fecha por completo no quadril, no corpo dela uma parte do material não muito estético fica à mostra.
Nos comentários do vídeo no TikTok não faltam críticas à peça. "Vale a pena manter como um pedaço da história da moda, mas para o dia a dia é muito impraticável. O velcro é simplesmente imperdoável pelo preço", escreveu uma usuária da rede social.
Outra pessoa escreveu: "Isso é um tapete para um carro, exija seu dinheiro de volta".
A saia/cinto, como a própria etiqueta a nomeia, foi apresentada pela primeira vez na coleção de Outono 2022. Na passarela, o produto aparecia como uma combinação para um look mais leve, quando acompanhado de uma regata, e uma estrutura mais pesada, quando estilizado com uma jaqueta de couro — que dava continuidade ao conceito.
Na coleção de Primavera 2023, a minissaia também esteve presente. Além de uma versão com mais cores, surgiu também em um tamanho maior — ainda mais semelhante a um cinto maximizado.
Essa saia surge e divulga-se muito em consequência da moda Y2K — que resgata as tendências dos anos 2000. Algo muito em alta nas últimas temporadas.
Isso porque, há duas décadas, materiais do cotidiano passaram a ocupar um lugar fashionista nas araras de roupas. O jeans, o nylon e o velcro foram alguns deles. Todos usados de uma forma "elevada".
Quem assume o papel de trazer isso à tona na Diesel, que se consolidou com o uso do denim mundialmente, é o diretor criativo Glenn Martens.
Ocupando o mesmo cargo anteriormente na Y/Project, ele vem desempenhando o papel de tornar o resgate do Y2K em nível de status, embora ainda por um preço mais "acessível", como na origem da Diesel.
"Nós nunca seremos luxo, e não pretendemos ser luxo. Nós somos a alternativa para isso", disse Martens ao apresentar a coleção de Outono 2022.
A Miu Miu andou para que a Diesel pudesse correr? Uma coisa é certa, a grife de Miuccia Prada ainda está na frente.
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