Mulher ensina como teve acesso à 1ª classe em voo internacional por R$ 30
Uma influenciadora digital especialista em viagens revelou como um truque permitiu que ela viajasse de Nova York, nos EUA, para Singapura, pagando apenas seis dólares, aproximadamente R$ 30. Uma comparação feita no Google Flight aponta que uma viagem de dez dias entre esses destinos pode custar de R$ 4.500 a R$ 6.000.
"Esta é a primeira classe do Singapore Suites", compartilhou Alex Payne, moradora de Utah (EUA). A cabine conta com televisão, cama e cadeira acolchoada. "Esta acomodação foi reservada por 143 mil pontos e mais cinco dólares e sessenta centavos", ressalta.
Alex é uma ex-professora de história que trocou a escola pela internet para ensinar como acumular pontos e milhas. Ela conta que sua rotina inclui, ainda, cuidar de quatro filhos - além de viajar com eles. Pelo Instagram, a conta, intitulada "mãe hacker de viagem", explica que o perfil é administrado também por mais duas pessoas: Pam Iorg, mãe de Alex, e Jessica Field, uma amiga.
Juntas, elas compartilham fotos dos destinos já visitados pelo trio, incluindo Maldivas, Grécia, Croácia, Cancún, França e Itália.
O truque
Em uma sequência de vídeos postados na rede social, Alex explica que tem viajado praticamente de graça pelos últimos cinco anos. A façanha é viabilizada pelo uso de pontos obtidos no cartão de crédito, e ela promete explicar aos usuários como fazer o mesmo em uma série de vídeos divididos em oito partes.
Alex diz que o ideal é encontrar cartões de crédito que tenham vantagens associadas de boas-vindas para quando atingir um determinado valor em gastos. Como exemplo, ela cita uma promoção em que é possível ganhar 15 mil pontos, caso o cliente gaste 3 mil dólares em 3 meses.
Ela defende que esses valores de gastos podem ser alcançados se a pessoa concentrar suas despesas cotidianas com supermercado, combustível e gastos com filhos, dentre outras, no cartão de crédito.
A partir disso, o consumidor pode utilizar os pontos acumulados para comprar passagens. Alex afirma que 15 mil pontos podem valer cerca de 500 a 1.000 dólares, a depender de como e quando é feita a conversão. Além disso, é possível indicar novos clientes, como os próprios maridos, esposas e familiares, para ganhar bônus por cada indicação.
Em sequência, é preciso repetir o mesmo processo com outros cartões, que podem variar sobre o modo de acumulação e resgate de pontos. A influenciadora cita tipos como os comuns, utilizados para reservar várias opções de passagem e hotéis, os cartões de companhias aéreas ou programas de pontos específicos e, por fim, os de cashback. Nessa última modalidade, o consumidor recebe de volta o valor gasto e pode convertê-lo em milhas.
É preciso sempre considerar, contudo, o custo-benefício entre os valores de anuidade do cartão e os pontos bônus ganhos com a contratação do serviço. Um dos cartões usados pela especialista em viagens tem uma cobrança anual de 100 dólares, enquanto a bonificação de 60 mil pontos ganhos na adesão vale 750 dólares, tornando atrativo o pagamento da taxa de manutenção.
A cada ano, é preciso analisar se essa escolha ainda compensa. Em alguns casos, é possível cancelar o cartão e se recadastrar para ganhar o bônus mais uma vez.
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