Ela viveu perrengue na reforma do apê e aprendeu várias lições; saiba quais
Reformas e perrengues andam lado a lado, disso você já sabe. Mesmo as mais planejadas rendem imprevistos. Dona Sônia Lopes Beta Yamada que o diga. Quando se sentou com a filha, a arquiteta Claudia Yamada, que atua ao lado de Monike Lafuente no Studio Tan-Gram, fizeram uma previsão de gastos, cronograma e assim, ela confiou a obra à supervisão delas. "Seria impossível sem esse suporte", ri.
Uma coisa é falar sobre a reforma e os planos — outra bem diferente é abrir as entranhas do imóvel, ou melhor, suas paredes, e encontrar seu real estado. "Somos o segundo ou terceiro dono e não sabíamos. A começar pela fiação elétrica, havia uma série de gambiarras", conta Sonia.
Algumas paredes estavam "fofas", o que não era um adjetivo e sim uma bela dor de cabeça: foi preciso refazer todo o reboco. Fora as infiltrações. Como ela mora no último andar do edifício, a fachada se abriu a um vazamento de água daqueles sorrateiros e silenciosos.
"Depois descobrimos outra infiltração na sacada. Lixaram, vedaram com silicone, pintaram e por fim se resolveu depois de muito trabalho", lembra.
Lições para nunca mais esquecer
Logo naquele começo as arquitetas orientaram dona Sonia a sair do apartamento, com a previsão de que o quebra-quebra duraria 6 meses. Uma sorte ter seguido o conselho.
"Quem puder se mudar temporariamente, deve fazer isso. A obra pode durar mais e uma coisa simples pode virar uma muito maior inesperadamente", recomenda.
Outro bom conselho é ter já de imediato uma planilha de orçamento com folga para os imprevistos.
"Cada reforma tem uma história e é importante ter alguém guiando, porque eu não saberia como conduzir cada problema que surgiu. Elas resolveram tudo, menos a infiltração que era questão do condomínio", pondera.
Daria pra ter evitado algum desses problemas?
Claudia Yamada responde: "A experiência com reformas nos faz prever muita coisa. Outras, só vivendo para ver. O reboco e a parte de fiação não dava para prever. Sempre colocamos o percentual de imprevistos, mas quando apresentamos isso ao cliente, ele nunca quer que o valor seja mais alto, claro", avalia.
Ainda assim, a arquiteta orienta sempre ter um profissional experiente por perto e confiar neles — essa mão-de-obra deve conseguir solucionar cada problema com coragem e conhecimento.
"A energia do cliente faz toda a diferença. Se ele coloca a reforma nas suas mãos, tudo flui. Se ele fica com o pé atrás ou sai do processo, não conseguimos gerenciar", alerta.
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