Cachoeiras escondidas e botecos rústicos: os cantinhos secretos de Paraty
No Rio de Janeiro, a cidade de Paraty é conhecida por suas portas e janelas coloridas. As protagonistas dos cartões-postais locais estão Imersas em uma arquitetura colonial, presente nas casas divididas por um calçamento formado por pedras irregulares — conhecido também como pé-de-moleque.
É no Centro Histórico onde a grande magia paratiense acontece, em suas minúcias clássicas: a iluminação quente dos postes, os carrinhos de vidro expondo doces a cada esquina e os restaurantes (quase sempre) lotados, que tomam as calçadas com suas cadeiras e mesas — preferencialmente com um copo de caipirinha junto a uma porção de aperitivos de lamber os beiços.
Onde comer?
Há opções de comida para muitos gostos, embora predominem os frutos do mar e carnes. Entre inúmeras delas, está o restaurante Margarida Café. Logo na entrada do Centro Histórico, o casarão reformado, que mantém a aparência rústica, é um dos prediletos dos turistas e dos próprios moradores de Paraty — aberto do horário de almoço ao jantar.
A Casa Coupé também é um dos favoritos. Mais próximo da igreja no centro da cidade, próxima a praça principal, fica ao lado de outros bares que podem ser revezados.
No final de tarde, quem abre as portas é o Boteco Damião. O nome por si só já apresenta uma cerveja como companhia para o visitante e seus acompanhantes. Há opções de aperitivos e pratos executivos, além das bebidas para o refresco no calor.
Quais passeios fazer?
Cachoeiras e cachaça
Além de dar uma volta pelo próprio Centro Histórico, a fim de explorar a arquitetura colonial, como as igrejas antigas, conhecer algumas das lojas locais e tirar algumas fotos, algumas atividades podem ser feitas aos arredores. Para isso, uma dica, caso você não tenha carro, é procurar por alguma agência de turismo para um guia com um jeep. O jeep tour, como chamam por lá.
As cachoeiras são os principais atrativos. As mais populares a Pedra Branca, junto ao Poço Usina e a Cachoeira do Tobogã, próxima ao Poço do Tarzan.
Além de aproveitar um mergulho entre as pedras, a Cachoeira do Tobogã oferece uma opção mais radical: uma espécie de surfe nas pedras, em que você é arremessado para o poço d'água com cerca de 3 metros de altura. Todo cuidado é pouco. Aos mais precavidos, também é possível fazer o "esporte" sentado, como um esquibunda.
Aos não-motoristas e aos que pretendem economizar, é possível chegar em todas elas também por meio de ônibus, que saem da rodoviária de Paraty.
Há também visitas para o alambique, onde são produzidas algumas das cachaças locais — como a de jambu (experimente!), e a casa da farinha.
Alto mar e mergulho
Para quem quiser conhecer as ilhas ao redor de Paraty, para um banho de mar ou mergulho, é possível encontrar diversos barcos atracados que oferecem esses passeios. Em média, os marinheiros e equipes cobram cerca de R$ 50 pelo rolê no alto-mar — a depender de cada um deles e qual a rota desejada.
Há também a possibilidade de procurar a agência de turismo, com sede no Centro Histórico, para negociar pacotes mais extensivos e barcos mais confortáveis — como as lanchas, por exemplo.
As praias e ilhas mais comuns nos roteiros são: Praia da Lula, Praia Vermelha, Praia da Conceição, Ilha Comprida, Lagoa Azul, Saco da Velha, Ilha do Algodão, Praia do Engenho e Praia de Jurumirim, entre outras.
Esse passeio garante ainda uma vista deslumbrante para o Saco do Mamanguá, localizado na Costa Verde do Rio de Janeiro. A região com 8 quilômetros de extensão, característica de países escandinavos, tem formação geológica na qual o mar passa entre altas montanhas rochosas, originado pelo degelo nas idades glaciais — comum em países como Noruega e Nova Zelândia.
O local protegido conta com oito comunidades caiçaras, 33 praias, piscinas naturais, 12 rios e duas cachoeiras escondidas entre as matas que podem ser acessadas por trilhas.
Onde ficar?
O AirBnb pode ser seu principal parceiro na busca por um aluguel que você possa dividir entre família ou amigos. A dica é procurar locais próximos ao Centro Histórico — a pé ou de carro.
Entre os hoteis, um deles é a Pousada do Príncipe. Situada um pouco antes da entrada para o Centro Histórico e na rua com algumas lojas, incluindo aquelas para souvenirs. O preço da estada por lá varia entre R$ 385 e R$ 515 por noite. O café da manhã é cobrado a parte.
Além dela, uma mais luxuosa é o Sandi Hotel. No coração da cidade, os preços variam de acordo com a alta temporada. O preço mínimo é de R$ 900 — incluindo a estada de dois dias no mínimo.
Quem deseja intimidade, há também o Loft Bom Jardim, a quinze minutos de barco do cais de Paraty. Isolada em uma ilha, a casa de 400 m² tem diária de R$ 9 mil.
*O jornalista viajou a convite da Paraty Convention & Visitors Bureau e da agência de marketing Business Factory.
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