Austrália cobrará até R$ 530 para estrangeiros visitarem parques em 2023
O governo do Northern Territory, estado na região norte da Austrália conhecido por suas belas paisagens naturais, passará a cobrar entrada de seus parques e reservas apenas dos turistas estrangeiros ou de outras partes do país em 2023.
A medida, anunciada em 2 de dezembro, passará a valer a partir de abril e poderá custar até 150 dólares australianos ou R$ 530 por família que opte pela versão de duração ilimitada do chamado "Park Pass", o passe que dará direito à visitação nos em 50 dos 85 parques administrados pelas autoridades locais.
O Open Pass, como é chamado o passe ilimitado, ainda sai por 60 dólares por adulto (R$ 212) ou 30 (R$ 106) por criança, para quem quiser comprar separadamente. Já quem preferir o passe diário, válido apenas por 24 horas, desembolsará 10 dólares australianos por adulto (R$ 35,35) ou 5 (R$ 17,70) por criança. A família paga 25 dólares australianos por um dia, ou R$ 88,40.
O formato do bilhete que dá acesso às cachoeiras, piscinas termais e o contato próximo com animais como o canguru nas suas reservas por apenas duas semanas tem custo de 30 dólares australianos (R$ 106) por adulto, 15 (R$ 53) por criança ou 75 dólares por família (R$ 265).
Estes novos passes — que serão disponibilizados para compra através de uma bilheteria online, a ser divulgada — garantem apenas a entrada nos parques. Ou seja, nos locais onde houver exigência de taxas de acampamento ou trilha, será preciso desembolsar o valor extra para a visita.
Entre os parques selecionados que cobrarão o Park Pass estão pontos famosos como o Litchfield National Park, famoso pelas suas cachoeiras, assim como o Nitmiluk, além da reserva de Devils Marbles e das termas de Mataranka. Confira a lista completa disponibilizada pelo Northern Territory.
O operador de turismo da região de Katherine, Manuel Pamkal, conhecido por divulgar sua cultura indígena entre os visitantes, se queixou à rede australiana ABC que não acha justa a nova cobrança e que teme que a medida espante os viajantes.
"Quando famílias vêm, já custa a eles bastante dinheiro. Todos sabemos que os preços de combustíveis subiram, tem comida e eles já pagam pelo acampamento... Acho que nadar deveria ser de graça", acredita.
No entanto, a diretora executiva de Parques e Vida Silvestre da região, Sally Egan, garantiu que a renda das taxas será investida em "proteção, manutenção e segurança dos parques, além de criação de novas experiências aos visitantes".
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