Caso de propina e comida refinada: a rede de restaurante que explodiu no PI

O restaurante Vasto, que teve a unidade na zona leste de Teresina completamente destruída na manhã desta quarta-feira, 21, após uma explosão, deixando uma pessoa ferida.

Mas o que sabemos sobre o restaurante?

• O restaurante Vasto surgiu no começo de 2020, é um empreendimento da marca Coco Bambu e possui unidades distribuídas pelas cidades de Brasília, São Paulo, Recife, Teresina e Fortaleza.
• Usa o conceito chamado fine dining (refeições refinadas) criado em New York, que intitula restaurantes de alta gastronomia, sofisticados em serviço, arquitetura e menu.
• As unidades do Vasto oferecem uma gama de pratos variados criados pela sócia-fundadora, também chef executiva, Daniela Barreira, e vão desde carnes e saladas até frutos do mar, sanduíches e culinária japonesa.
• Os restaurantes que abrem todos os dias para almoço e jantar, contam também com adega recheada de rótulos de todos os continentes, drinks autorais e clássicos, além de sobremesas como cheesecake de Oreo.

Curiosidades

• Os restaurantes contam com uma decoração que ostenta madeira, pedra e dourado, além de um imponente bar de sete metros de comprimento na entrada.
• Os pratos têm referência mundial, incluindo carnes com cortes de raças britânicas.
• A unidade localizada em São Paulo teve investimento de R$ 15 milhões e tem capacidade para 350 pessoas em um ambiente de 1.400 metros, com três espaços privativos para reuniões e eventos.
• O Vasto paulista apresenta uma carta de vinhos com 100 rótulos de todos os continentes e a trilha sonora fica por conta do jazz, soul e blues apresentados ao vivo todos os dias no almoço e jantar.

Polêmica na covid-19

Com ambiente discreto, mesas privativas e luz baixa, a unidade localizada dentro do Brasília Shopping (DF) teve notoriedade nacional em julho de 2021, depois que o representante da empresa Davati no Brasil, fornecedora de vacinas anti covid-19, Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou à CPI da Covid ter recebido pedido de propina durante um jantar em 25 de fevereiro.

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De acordo com ele, o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria pedido US $1 por dose do imunizante AstraZeneca em troca do fechamento contratual com a empresa para a venda de 400 milhões de doses. O funcionário público federal foi exonerado e o restaurante, por sua vez, disse na ocasião ter apagado as imagens de câmeras de segurança, alegando ser uma prática periódica.