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Qual o cartão-postal mais buscado no Google em 2022? O Cristo está no top 5

Deu Brasil: o Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, garantiu o país no ranking - ckturistando/Unsplash
Deu Brasil: o Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, garantiu o país no ranking
Imagem: ckturistando/Unsplash

De Nossa

31/12/2022 04h00

O Palácio de Buckingham, em Londres, atual residência do rei Charles 3º, é o cartão-postal que mais despertou a curiosidade de potenciais viajantes durante o ano de 2022.

A conclusão é do levantamento "Year in Search" divulgado pelo Google este mês, que revelou as atrações mais buscadas no mundo inteiro nos últimos doze meses na ferramenta.

Graças à perda da rainha Elizabeth 2ª — a segunda notícia mais procurada do ano e a morte célebre mais pesquisada —, o palácio voltou a ficar em evidência e muita gente quis conhecer melhor o endereço da coroa britânica na capital.

O palácio abre apenas parte de suas dependências para visitantes, já que não é possível liberar o acesso a porções ocupadas pelo monarca, por questões de segurança. No entanto, quem quer conhecer os aposentos de Estado, considerados de domínio público, pode agendar o passeio.

Além de assistir a tradicional cerimônia da Troca da Guarda, o turista pode fazer o roteiro guiado durante o inverno e a primavera, além de durante dez semanas do verão. Para não perder a atual temporada, é possível visitar o palácio até fevereiro de 2023 aos fins de semana.

Os passeios duram cerca de 1h30 e começam todas as sextas às 16h e 16h30, além de aos sábados e domingos às 11h, 11h30, 13h30, 14h e 14h30. Em março, Buckingham volta a fechar as portas para só reabrir ao público de 14 de julho a 24 de setembro.

Os ingressos para conhecer a residência são salgados — eles custam 90 libras ou R$ 560 por pessoa — e podem ser reservados através do site do Royal Collection Trust. Confira os outros cartões postais mais cobiçados (e procurados) do ano:

2º: Big Ben, no Reino Unido

Big Ben, em Londres - johnkellerman/Getty Images - johnkellerman/Getty Images
Big Ben, em Londres
Imagem: johnkellerman/Getty Images

Após cinco anos de restauração e uma limpeza completa das mais de mil peças de seu mecanismo — incluindo o sino de 13,7 toneladas —, o relógio mais famoso do mundo voltou a badalar em novembro.

Oficialmente chamado de Torre Elizabeth, o cartão-postal de 163 anos de idade fica dentro do Parlamento Britânico e ainda não voltou oficialmente a receber turistas para passeios guiados. É possível, no entanto, agendar visitas a outras partes do complexo e monitorar sua possível reabertura através do site.

3º: Grande Pirâmide de Gizé, no Egito

Grande Pirâmide de Gizé - iStockphotos/Getty Images - iStockphotos/Getty Images
Grande Pirâmide de Gizé
Imagem: iStockphotos/Getty Images

Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco (agência das Nações Unidas que protege e fomenta a cultura ao redor do mundo), a maior pirâmide — em grande parte intacta — do complexo de Gizé e local do descanso eterno do faraó Quéops é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

É possível visitá-la todos os dias das 7h às 17h, segundo o governo local, mas é preciso desembolsar 600 libras egípcias ou R$ 125 no ingresso para estrangeiros. Estudantes, no entanto, pagam meia. Atenção: a última entrada é vendida às 16h.

4º: Cristo Redentor, no Brasil

Vista área do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro - Getty Images - Getty Images
Vista área do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro
Imagem: Getty Images

Um dos maiores símbolos do Brasil, a estátua art déco de 91 anos no Morro do Corcovado — que representa Jesus Cristo sobre a Cidade Maravilhosa — é também um santuário católico. Com 1.145 toneladas, o Redentor é um dos Patrimônios da Humanidade segundo a Unesco. De lá de cima, também é possível ter uma vista privilegiada do Rio de Janeiro.

Os ingressos para o visitar o Cristo podem ser comprados com antecedência, através da bilheteria virtual, mas é preciso reservar horário e discriminar seu método de chegada. O turista paga a partir de R$ 78,50 na entrada, dependendo da data.

5º: Palácio Real de Bruxelas, na Bélgica

Palácio Real de Bruxelas, na Bélgica - sedmak/Getty Images/iStockphoto - sedmak/Getty Images/iStockphoto
Palácio Real de Bruxelas, na Bélgica
Imagem: sedmak/Getty Images/iStockphoto

Apesar de ser o palácio oficial da monarquia da Bélgica, o monumento de Bruxelas não é a residência do rei e da rainha, que vivem no Palácio Real de Laeken. No entanto, é dali que o rei delibera e organiza recepções de Estado, em aposentos públicos de luxo que levaram 151 anos para serem erguidos — ficando prontos em apenas 1934.

A opulenta construção neoclássica ainda abriga obras de arte, pratarias, porcelanas e outras peças históricas luxuosas pertencentes à família real. Para visitá-la, não é preciso pagar, mas é necessário estar em Bruxelas durante o verão europeu — entre julho e agosto —, única época em que abre ao público. Fique de olho no calendário aqui.