Batata não é tudo igual: conheça os tipos e aprenda 17 receitas diferentes
Grelhada, assada, frita, cozida, amassada em purê: são muitos os modos de preparo da batata, assim como as opções de pratos que esse ingrediente rende. E quem pensa que toda variação do tubérculo é igual precisa provar um pouquinho mais de cada um de seus tipos.
Vai da sopa quentinha à salada refrescante num piscar de olhos — ou melhor, minutos de refrigeração. Também surge como prato principal (oi, nhoque!), ao mesmo tempo que é ótimo acompanhamento (alguém falou em hambúrguer aí?)
Bê-á-bá da batata
As inúmeras possibilidades no cardápios são justificadas pela diversidade do tubérculo. Ou seja, sempre há algum tipo por perto e a escolha de qual usar depende de alguns fatores.
Batata-inglesa: é a mais fácil de achar no Brasil e, por isso, a mais utilizada nas receitas. Seu teor de amido é considerado mediano e sua versatilidade a classifica com uma alternativa multiuso, ou seja, casa bem com diferentes preparos;
Batata-asterix: com casca avermelhada, essa opção conta com mais amido, ou seja, tem menos água e, consequentemente, carrega um gosto que agrada muita gente;
Batata-yacon: é uma variação com menos amido e, por isso, nem sempre se dá bem com todos os pratos. Pode ser consumida inclusive crua, sendo alternativa para saladas. Traz casca mais escura, é uma boa pedida para quem busca um teor calórico menor;
Batata-doce: tanto a versão roxa quanto a branca são queridas pelas nutricionistas e têm tudo a ver com quem busca uma vida mais saudável;
Batata-baroa: com menos amido na composição, é boa para sopas ou até mesmo para comer apenas cozida. Uma de suas principais características é a coloração bem amarela. Descascá-la não é tarefa fácil como as demais e ainda pode ser encontrada com o nome mandioquinha;
Batata-baraka: tem um aspecto mais "sujinho", como se tivessem esquecido de lavar o tubérculo — mas é assim mesmo, viu? Apesar disso, é tida como uma das melhores opções para fritar, já que traz bastante amido, garantindo muita crocância;
Batata-bolinha: pequena e simples, é do tipo que pode ser servida com casca e tudo — descascar uma a uma pode não ser tão agradável.
Conservação: melhor saco que geladeira
Batata é um alimento que dura bastante mesmo — coisa de dois meses. Mas desde que guardada adequadamente, o que significa longe da geladeira.
Quando a batata é mantida na geladeira, o amido costuma virar açúcar. O resultado? Batatas mais doces e bastante duras.
Por isso, é recomendado que o tubérculo seja armazenado em saco de papel e deixado em local apenas fresco, não sendo necessário refrigerar. Por que papel?
Diferente dos habituais saquinhos de plástico, o material garante maior respiração ao alimento, evitando que apodreça tão rápido, por exemplo. Assim, a batata não perderá seu amido e ainda terá vida útil maior.
A refrigeração é indicada apenas depois de passar pelo processo de cocção e por até três dias.
Congelar dá certo?
Apesar de prática e multifacetada, o congelamento da batata nem sempre dá certo. "Quando congela, perde muito sabor, pois acumula bastante água e aí quebram as fibras? Ao descongelar, fica bem menos saborosa. Então, manter na geladeira por dois ou três dias, é tranquilo, mas não se deve pensar em conservar por mais tempo", opina o chef alemão Heiko Grabolle.
Só é possível pensar no congelamento como recurso de conservação para receitas já prontas à base de batata. Mesmo assim, o melhor é quando envolve algum tipo de purê. Congelar batata crua e até assada, é torná-la insossa na próxima refeição.
Fontes: personal chef e culinarista Bianca Folla; Camila Tedeschi Pazello, coordenadora do curso de nutrição da Estácio Curitiba; e Heiko Grabolle, do Senac Blumengarten, em Blumenau.
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