Megaiate que foi de cofundador da Microsoft pode ser alugado da Antártica
Nos últimos meses, a Antártica se converteu de reduto de pesquisadores ou de aventureiros em busca de expedições emocionantes a destino de luxo de celebridades.
Entre os nomes que passaram por lá em férias apenas no final de 2022 estão as atrizes Zoey Deutch e Nina Dobrev, a apresentadora Fernanda Paes Leme, o ator Jared Leto e o piloto Lewis Hamilton. Desde o início da pandemia, ainda visitaram este extremo do globo os cantores Ed Sheeran e Lorde.
Em linha com a tendência, atualmente um dos megaiates mais completos do mundo está ancorado no continente gelado, de onde pode ser alugado para passeios de muito conforto no mar. Uma curiosidade: quando foi finalizado, em 2003, o Octopus foi arrematado pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen, já falecido, e hoje tem novos proprietários.
Com 126 metros de comprimento por onde estão distribuídas 13 acomodações para até 26 pessoas, o iate Octopus está atualmente avaliado em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,53 bilhão) e é pura ostentação: ele possui dois helipontos, sendo que um deles é, na verdade, um hangar para dois helicópteros, totalizando a habilidade de operar com até três aeronaves a bordo.
Uma vez na água, o Octopus atinge a velocidade de até 29 nós e tem alcance de 12 mil milhas, ou seja, com tanque cheio ele é capaz de dar pouco mais de uma volta completa na Terra — e tem casco específico para a navegação no gelo.
Mas este não é o único atrativo curioso que o iate possui: além de uma embarcação de apoio de 56 pés, um recurso de segurança em estruturas de suas proporções assim como a sala médica equipada, ele conta com um submarino que pode levar até 12 convidados para as profundezas do mar, para aqueles que pretendem organizar sua própria expedição.
Já entre os mimos mais prosaicos estão ainda uma quadra de basquete, academia, sala de cinema particular, estúdio de gravação com vista para o mar, centro de mergulho completo e piscinas oferecidos em sua área comum. Para aproveitar todo este luxo, o viajante ainda conta com uma tripulação que conduz não só o Octopus, mas gerencia o serviço de bordo da embarcação durante o passeio.
De acordo com a BYS International, empresa que aluga e presta o apoio logístico ao turista, o iate só pode ser alugado já em seu destino — isto é, quem quiser aproveitá-lo deve arcar com os custos de passagens e deslocamentos até a Antártica por conta própria.
No entanto, a companhia auxilia o viajante com o planejamento e o roteiro a bordo do Octopus para explorar a região antártica. Este serviço já está incluso no aluguel da embarcação, que é cobrado por semana (também conhecido como "weekly charter rate") e custa R$ 11,4 milhões.
Despesas com as marinas, alimentos, bebidas, excursões e mergulhos são cobradas à parte, antecipadamente, na forma de um caução conhecido como APA (Advanced Provisioning Allowances). Este valor corresponde a cerca de 30% do aluguel, ou seja, R$ 3,42 milhões.
Ainda é necessário também pagar impostos no local do embarque, dependendo do porto. Na Europa, por exemplo, estes valores podem variar entre 6,6% e 22% do aluguel. Na Antártica, no entanto, não é cobrado imposto. Caso queira, o viajante ainda pode dar uma gorjeta para a tripulação, que também custa alguns milhões, já que a prática é de 5% a 30% do custo do charter.
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