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Megaiate que foi de cofundador da Microsoft pode ser alugado da Antártica

Superiate Octopus - Divulgação
Superiate Octopus
Imagem: Divulgação

De Nossa

06/02/2023 04h00

Nos últimos meses, a Antártica se converteu de reduto de pesquisadores ou de aventureiros em busca de expedições emocionantes a destino de luxo de celebridades.

Entre os nomes que passaram por lá em férias apenas no final de 2022 estão as atrizes Zoey Deutch e Nina Dobrev, a apresentadora Fernanda Paes Leme, o ator Jared Leto e o piloto Lewis Hamilton. Desde o início da pandemia, ainda visitaram este extremo do globo os cantores Ed Sheeran e Lorde.

Em linha com a tendência, atualmente um dos megaiates mais completos do mundo está ancorado no continente gelado, de onde pode ser alugado para passeios de muito conforto no mar. Uma curiosidade: quando foi finalizado, em 2003, o Octopus foi arrematado pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen, já falecido, e hoje tem novos proprietários.

Com 126 metros de comprimento por onde estão distribuídas 13 acomodações para até 26 pessoas, o iate Octopus está atualmente avaliado em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,53 bilhão) e é pura ostentação: ele possui dois helipontos, sendo que um deles é, na verdade, um hangar para dois helicópteros, totalizando a habilidade de operar com até três aeronaves a bordo.

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Uma vez na água, o Octopus atinge a velocidade de até 29 nós e tem alcance de 12 mil milhas, ou seja, com tanque cheio ele é capaz de dar pouco mais de uma volta completa na Terra — e tem casco específico para a navegação no gelo.

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Mas este não é o único atrativo curioso que o iate possui: além de uma embarcação de apoio de 56 pés, um recurso de segurança em estruturas de suas proporções assim como a sala médica equipada, ele conta com um submarino que pode levar até 12 convidados para as profundezas do mar, para aqueles que pretendem organizar sua própria expedição.

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Já entre os mimos mais prosaicos estão ainda uma quadra de basquete, academia, sala de cinema particular, estúdio de gravação com vista para o mar, centro de mergulho completo e piscinas oferecidos em sua área comum. Para aproveitar todo este luxo, o viajante ainda conta com uma tripulação que conduz não só o Octopus, mas gerencia o serviço de bordo da embarcação durante o passeio.

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De acordo com a BYS International, empresa que aluga e presta o apoio logístico ao turista, o iate só pode ser alugado já em seu destino — isto é, quem quiser aproveitá-lo deve arcar com os custos de passagens e deslocamentos até a Antártica por conta própria.

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No entanto, a companhia auxilia o viajante com o planejamento e o roteiro a bordo do Octopus para explorar a região antártica. Este serviço já está incluso no aluguel da embarcação, que é cobrado por semana (também conhecido como "weekly charter rate") e custa R$ 11,4 milhões.

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Despesas com as marinas, alimentos, bebidas, excursões e mergulhos são cobradas à parte, antecipadamente, na forma de um caução conhecido como APA (Advanced Provisioning Allowances). Este valor corresponde a cerca de 30% do aluguel, ou seja, R$ 3,42 milhões.

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Ainda é necessário também pagar impostos no local do embarque, dependendo do porto. Na Europa, por exemplo, estes valores podem variar entre 6,6% e 22% do aluguel. Na Antártica, no entanto, não é cobrado imposto. Caso queira, o viajante ainda pode dar uma gorjeta para a tripulação, que também custa alguns milhões, já que a prática é de 5% a 30% do custo do charter.