Primeiro superiate impresso em 3D do mundo será 'invisível' no mar
O designer americano Jozeph Forakis, fundador do premiado estúdio de mesmo nome com sede em Nova York e Milão, apresentou na última semana um projeto ambicioso: o superiate Pegasus, que com 88 metros de comprimento, deverá ser o primeiro impresso em 3D em todo o mundo.
Por enquanto no papel, a ideia foi inspirada por uma praia na ilha de Koufonissi, na Grécia, segundo o próprio criador, que gostaria que o iate estivesse o mais próximo do mar e da natureza possível. "Feito de nuvens flutuando sobre a superfície da água, tornando-se virtualmente invisível", descreve em seu site.
A proposta é que o Pegasus desapareça de duas formas — a primeira delas, é deixando pegada zero de carbono na atmosfera, sem nenhum impacto ambiental, já que ele deverá ser híbrido, isto é, movido a hidrogênio e energia solar.
Já a segunda forma de sua invisibilidade deve ser estética. Com o auxílio de robôs, será impressa em 3D uma malha de base que integrará o casco e a superestrutura do iate, leve e firme, de acabamento metálico. Esta fundação suportará "asas" de vidro em camadas, onde serão instaladas as placas de energia solar.
Assim, o iate se tornará uma espécie de camaleão, capaz de refletir as cores e movimentos da água e dos céus e desaparecer no seu ambiente. A expectativa do estúdio é que a impressão também gaste menos energia, desperdice menos material, tempo e espaço e, portanto, produza menos lixo do que a construção tradicional de embarcações.
No interior do Pegasus haverá uma "Árvore da Vida", um jardim hidropônico de múltiplos andares que deverá purificar o ar e produzir alimentos frescos. A base da árvore ficará na piscina do deque inferior, rodeada pelo jardim zen de meditação. Ela "subirá" por quatro andares acompanhando uma escadaria em espiral.
O andar superior do iate terá acesso privativo ao proprietário, que ali encontrará a suíte master, de frente a um terraço privativo. Na porção externa da popa, após os paineis de vidro do solário, haverá ainda um "clube de praia" aberto com piscina olímpica com paredes translúcidas, como um aquário.
Dois processos estarão envolvidos na navegação da embarcação: em primeiro lugar, suas placas utilizarão energia solar para transformar água do mar em hidrogênio que será armazenado por longos períodos. Na segunda etapa, as células de combustível deverão converter o hidrogênio em eletricidade, que carregará, por períodos menores, baterias de íons de lítio.
Ainda não há previsão de quando o Pegasus poderá chegar aos mares.
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