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Por que Tiradentes deve ser a próxima viagem para quem curte decoração

Montanhas e casas de Tiradentes, em Minas Gerais Imagem: Fred_Pinheiro/Getty Images/iStockphoto

Carol Scolforo

Colaboração para Nossa

14/02/2023 04h00

As ruas de Tiradentes, em Minas Gerais, são vivas. Se você ama viajar e nunca pisou lá, é hora de rever seus roteiros. Fato é que passar por aquelas ruas sem conhecer o casario, as igrejas, os museus e as histórias — de inconfidentes, nobres e trabalhadores escravizados — seria um enorme desperdício. Mas a cidade não se deixa resumir a essas atrações.

A gastronomia rica e farta dos mineiros, as trilhas, os vira-latas caramelos que são quase anfitriões da cidade são encantos singelos que abraçam o mais urbano dos turistas. Há mais a fazer: Tiradentes se firma há décadas como um polo fértil do artesanato brasileiro.

Mas não qualquer artesanato, ou feirinhas populares às quais você possa associá-la. Os esforços para tornar a cidade também reconhecida por unir artesanato e design têm aumentado a cada ano, graças a iniciativas como a Semana Criativa de Tiradentes, que tem imersões ao longo do ano para aproximar artesãos e designers.

Dessa parceria surgem criações valiosas, que ao contrário do artesanato simples, muitas vezes "ensimesmado" nas tradições passadas por gerações anteriores, se conecta melhor com as decorações atuais. Marchetaria, bordado, couro, barro e outros materiais ganham um direcionamento afinado e mais sentido no mercado.

Criações em exposição na Semana Criativa de Tiradentes Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Tanto que neste ano, os idealizadores do festival, Simone Quintas e Junior Guimarães, pretendem abrir a Escola da Semana, a fim de que esse polo se fortaleça ainda mais. Enquanto isso não acontece, peças como as que você vê a seguir se tornam desejo no décor e podem ser adquiridas na própria loja da Semana Criativa de Tiradentes:

Mesas-bandejas são fruto da marchetaria de Luciano Jaques e da marcenaria de Valcir Barbosa, usando tampos de madeiras variadas reaproveitadas e base de mogno africano de reflorestamento. A dupla trabalhou aliada aos designers Estevão Toledo, Linda Martins, Luciana Oliveira, Maraí Valente, Maria Helena Emediato e Murilo Weitz.

Mesas-bandejas feitas de madeira reaproveitada Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Mancebo Ora-Bolas é uma criação de Marlon Carvalho (Curral da Cor) com madeira pintada, guiada pelos designers Estevão Toledo, Linda Martins, Luciana Oliveira, Maraí Valente, Maria Helena Emediato e Murilo Weitz

Criação de Marlon Carvalho Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

O bordado Colheita é uma obra autoral de Maria Conceição de Paula usando peneira de obra e o bordado à mão.

'Colheita', de Maria Conceição de Paula Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Cadeira Tequila, de Bela Ladeira e Nôca, feita com estrutura de ferro revestida de couro natural tingido. Designers aliados ao processo: Gustavo Bittencout, Karol Suguikawa, Luly Vianna, Pietro Oliveira e Rodrigo Ambrosio.

Cadeira Tequila Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Cabideiros Cambacica e Pica-Pau, de Marlon Carvalho (Curral da Cor), com madeira pintada, aliado ao grupo de designers Estevão Toledo, Linda Martins, Luciana Oliveira, Maraí Valente, Maria Helena Emediato e Murilo Weitz.

Cabideiros Cambacica e Pica-Pau Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Candelabros Lumiá, de Marlon Carvalho (Curral da Cor), com madeira pintada, aliado ao mesmo grupo de designers.

Candelabros Lumiá Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

Bandeja de Luciano Jaques é resultado do trabalho aliado aos designers Estevão Toledo, Linda Martins, Luciana Oliveira, Maraí Valente, Maria Helena Emediato e Murilo Weitz.

Bandeja de Luciano Jaques Imagem: Cacá Bratke/Divulgação

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