Reino Unido exigirá autorização eletrônica para entrada de turista até 2024
O Reino Unido passará a exigir uma autorização eletrônica para entrada em seu território de turistas de nacionalidades que são atualmente isentas de visto, como é o caso dos brasileiros. A nova regra entrará em vigor até o fim de 2024, segundo o governo britânico.
Estrangeiros que já necessitam de visto atualmente não precisarão do novo documento. Oficialmente chamado de ETA (Electronic Travel Authorisation), o formulário deverá ser preenchido online e funcionará como uma espécie de candidatura à estadia no país feita pelo viajante antes de embarcar.
De acordo com informações da revista Travel and Leisure, diante das informações do passageiro, como dados do passaporte, identificação pessoal e de histórico de segurança, um sistema automatizado deve expedir uma resposta em um período de 48 a 72 horas.
A aprovação deverá ser checada pelas companhias aéreas antes do embarque e também pelos oficiais de fronteira na chegada ao Reino Unido. Estarão isentos deste processo viajantes que possuírem cidadania britânica ou irlandesa. O objetivo da ETA é aumentar o controle de fronteiras e, assim, conter "ameaças" antes que possam adentrar o país.
Fraudes no esquema da ETA serão consideradas crime e, portanto, podem ser punidas de acordo. Caso as aéreas transportem passageiros sem o documento válido, elas também estarão sujeitas a multas. O governo britânico ainda não definiu as taxas para a obtenção da autorização, sua validade ou detalhes de como funcionará a candidatura.
Desde 2022, o Reino Unido já eliminou a necessidade de visto de viajantes de países do Conselho de Cooperação do Golfo — Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Kuwait e Omã —, mas passou a exigir o EVW (Electronic Visa Waiver), um formulário digital que permite a entrada do passageiro.
O documento custa 30 libras ou R$ 188,25 e deve ser expedido no período de três meses a 48 horas antes da viagem. Atualmente, ele é válido por seis meses.
É esperado que o ETA funcione de forma similar, assim como também será o ETIAS, autorização que será válida para a entrada em território dos países-membros da União Europeia ainda em 2023 e deverá custar 7 euros ou R$ 39.
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