Países da Europa não carimbarão mais passaporte de turista; veja o motivo
A entrada na Europa não renderá mais carimbos no passaporte como controle de fronteira — para tristeza dos colecionadores deste "marco" das viagens — a partir de 2024.
França, Grécia, Espanha e outros 25 países do continente adotarão o novo Sistema de Entrada e Saída (EES, na sigla em inglês) que substituirá o carimbo por um escaneamento digital, confirmou um representante da União Europeia à revista Travel and Leisure.
Mais especificamente, o EES terá uma plataforma digital que armazenará dados biométricos do viajante, com o escaneamento da face e das impressões digitais. Turistas que se recusarem a fornecer estes dados serão proibidos de entrar no destino.
Adotarão o novo sistema Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, República Tcheca. Romênia, Suécia e Suíça.
Já em países como Chipre e Irlanda, que também são membros da UE, o processo continuará manual, com os carimbos conhecidos.
O programa ainda está em desenvolvimento — o que significa que os governos e empresas parceiras que prestarão serviços necessários para a implementação do EES "estão em preparativos" para o lançamento no próximo ano.
No entanto, é possível que ele entre em vigor antes do previsto, dependendo de quando os países estarão prontos individualmente, informou ainda a publicação.
A automatização dos procedimentos de controles de fronteiras tem como um de seus objetivos que a entrada seja mais eficiente — e portanto mais rápida — para o viajante, segundo o próprio site do EES. Portanto, espera-se que as filas na passagem pela imigração fluam melhor, com menor espera e burocracia.
O EES vem sendo desenvolvido junto com o ETIAS, a nova autorização de entrada para viajantes de nacionalidade isenta de visto (como é o caso dos brasileiros) que deverá ser cobrada também a partir do próximo ano. O documento eletrônico custará 7 euros (R$ 38,60).
Juntos, eles devem ajudar a identificar possíveis ameaças — como terroristas — antes de entrarem na União Europeia. Para acompanhar atualizações sobre o novo sistema, é só checar o seu site oficial.
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