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Este apartamento teve sorte: o vizinho arquiteto salvou a reforma

A oftalmologista Marcela Ferretti, de 40 anos, deu sorte com sua reforma - Daniel Del Santo/Divulgação
A oftalmologista Marcela Ferretti, de 40 anos, deu sorte com sua reforma Imagem: Daniel Del Santo/Divulgação

Carol Scolforo

Colaboração para Nossa

09/03/2023 04h00

Vizinhança: sobre esse assunto, vários estudos já comprovaram que a boa relação é muito benéfica à saúde, podendo até reduzir a chance de um ataque cardíaco, ou de ter doenças como depressão e ansiedade.

Sorte que a oftalmologista Marcela Ferretti, de 40 anos, vai ter nos próximos anos: ela saiu de um condomínio de casas para este prédio onde morava o arquiteto Gustavo Marasca, que a ajudou na reforma de sua clínica.

A parceria deu tão certo que se repetiu no novo apê, para onde ela e o cão Lyan se mudaram recentemente. Uma renovação que começou por incorporar um quarto à sala e torná-la maior.

Logo foram derrubadas mais paredes: o lavabo virou um armário e o banheiro social se tornou um lavabo com um box camuflado atrás de uma persiana plissada. Um quarto menor deu vez ao closet e também pode receber hóspedes para dormir.

Apê teve sorte: vizinho arquiteto comandou a reforma - Daniel Del Santo/Divulgação - Daniel Del Santo/Divulgação
A ideia dos tons escolhidos foi trazer um clima mediterrâneo
Imagem: Daniel Del Santo/Divulgação

O visual clean seguiu tons claros e inseriu um clima mediterrâneo — caso você não tenha notado, os cantos entre paredes e teto são arredondados. Detalhes sutis que se fazem sentir, mais do que notar.

Outro elemento que aponta para isso é o revestimento das paredes e do teto: com textura com efeito de caiação, em tom areia, ele convida a ser tocado.

Apê teve sorte: vizinho arquiteto comandou a reforma - Daniel Del Santo/Divulgação - Daniel Del Santo/Divulgação
O cão Lyan no apartamento de Marcela
Imagem: Daniel Del Santo/Divulgação
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Detalhe do uso do espelho no ambiente
Imagem: Daniel Del Santo/Divulgação

Acabamentos naturais, como as tramas, trazem essa essência à tona, aliados aos tons neutros quentes. A iluminação suave é outro ponto importante, que o torna acolhedor a quem chega.

Na escolha do mobiliário, Marasca mesclou o que Marcela tinha — como a poltrona de madeira e de palhinha, da sala, e objetos importantes — a móveis arredondados. São novos o sofá da sala, a mesa de jantar e a luminária, sem quinas.

Apê teve sorte: vizinho arquiteto comandou a reforma - Daniel Del Santo/Divulgação - Daniel Del Santo/Divulgação
Madeira, palha e outros objetos compõe as texturas e paleta escolhidias
Imagem: Daniel Del Santo/Divulgação

Até o quadro A Boca do Mundo, da artista Naira Pennacchi, na sala, evoca cores e formas orgânicas. Um lar convidativo, envolvente, claro — e com boa vizinhança.

Pontos altos do apê de Marcela

  • O clima mediterrâneo do apê se deu por um detalhe interessante: as quinas entre as paredes e o teto foram arredondadas. Um toque que dá um sentido bem diferente aos olhos de quem chega.
  • Cores claras dão força visual, e as texturas entram em cena para complementar sensações, atraindo a mão a tocar as paredes, por exemplo.
  • Móveis e objetos arredondados reforçam o espírito acolhedor do apê. Aposte neles sem medo, se quiser um visual contemporâneo aconchegante.

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