Casal brasileiro quer ser o mais rápido a visitar todos os países do mundo
Hoje, há uma infinidade de casais realizando o sonho de viajar ao redor do mundo.
Nascidos no Rio Grande do Norte, Débora Espíndola Bezerra e André Luiz Bezerra (@colecionadoresdepaises) colocaram uma camada extra de desafio neste tipo de aventura: eles querem ganhar um registro no Guinness World Records como o casal mais rápido a visitar todos os países do planeta.
"Tínhamos economias e vimos que podíamos usar nosso dinheiro para realizar uma grande viagem, colocando como meta fazer parte do Guinness", diz André.
"Além disso, é algo que pode ajudar em nosso negócio. Em Natal, no Rio Grande do Norte, nosso trabalho é alugar espaços dentro de hotéis e, nesses locais, produzir fotos dos hóspedes. Estando no livro dos recordes, conseguiremos atrair mais clientes para nosso empreendimento".
Débora conta que, antes de montar as malas e pegar a estrada, entrou em contato com o Guinness para falar de seus planos.
"Para a entrega do recorde, temos que pisar nos mais de 190 países reconhecidos pela ONU em menos de 3 anos e 97 dias. Este é o prazo estabelecido pelo Guinness. Mas queremos completar essa meta antes, em aproximadamente dois anos", conta ela.
E, ao longo da viagem, precisamos coletar evidências de que realmente estivemos em cada país, como fotos e vídeos dos lugares e arquivos de GPS mostrando as rotas que fizemos.
Os brasileiros começaram sua jornada em março de 2022 e, quanto deram entrevista a Nossa (em março de 2023), já haviam estado em 101 nações.
"Começamos nosso roteiro na Europa, onde fizemos 29 países em dois meses. Depois, fomos da América do Sul até o México, passando por países da América Central", relata André.
Então, visitamos ilhas do Caribe, regressamos para completar os países da Europa e percorremos parte da Ásia. E, neste momento, estamos na África.
O casal às vezes vai e vêm entre diferentes continentes: eles, por exemplo, ainda não visitaram Estados Unidos e Canadá por uma questão envolvendo vistos.
Mas planejam pisar em breve nos dois países da América do Norte.
Os meios de locomoção, por sua vez, são variados: "na Ásia, pegamos muitos aviões, pois as distâncias são mais longas. Já na Europa, usamos bastante os trens e voos de baixo custo. E, na África, temos utilizado com frequência os ônibus", explica Débora.
Sempre tentamos buscar as opções mais em conta.
Segundo Débora, o casal gosta de viajar por terra porque, nesses percursos, tem um contato mais profundo com os habitantes dos países.
"Isso é muito importante para a gente", afirma ela.
"Não estamos viajando apenas pelo recorde. Também queremos conhecer culturas, descobrir como as pessoas vivem em diferentes lugares do mundo e mostrar tudo isso no nosso Instagram. Queremos conhecer a realidade de cada país".
Um contratempo para o recorde
Os territórios onde o casal brasileiro passou mais tempo até o momento foram Portugal (13 dias), Noruega (12 dias) e Suíça (7 dias). Já no minúsculo Mônaco, por exemplo, eles ficaram apenas algumas horas.
E, logicamente, os dois já entraram em contato com lindas paisagens, como o litoral de Portugal, as Pirâmides de Gizé, as construções moderníssimas de Dubai, os monumentos históricos de Istambul, as ilhas paradisíacas do Caribe e diversas capitais da Europa.
Eles, por outro lado, enfrentaram um problema que colocou todo o projeto em risco.
Após percorrer os 29 países da Europa que marcaram o começo da viagem, o casal ficou sabendo que o Guinness não aceitava a tecnologia de GPS que eles usaram para registrar as rotas que fizeram no Velho Continente.
"Inicialmente, ficamos desesperados. Mas, por sorte, isso aconteceu na Europa, que é um dos lugares mais fáceis de cruzar, com voos baratos e países próximos uns dos outros", diz Débora.
Então, decidimos visitar novamente todos os 29 países, agora com a tecnologia de GPS aceita pelo Guinness. Depois do Caribe, voltamos para a Europa para revisitar os países e ir até as nações que faltavam.
E quais os próximos destinos que os dois viajantes do Rio Grande do Norte irão conhecer?
"Após o Quênia, vamos para países como Uganda, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique e África do Sul", lista André. "Depois disso, não sabemos ainda. Pode ser a Coreia do Norte ou o Japão. Ainda temos muitos lugares para visitar".
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