Essa influenciadora não existe: como a tecnologia vai mudar a moda
Seja para otimizar o tempo ou facilitar as tarefas do dia a dia, a tecnologia pode e deve — muito — servir como uma boa aliada.
E na moda não é diferente.
Na atual temporada vimos inúmeros desfiles inovadores tomando conta das passarelas e o uso de mecanismos inovadores que influenciam cada vez mais no que vestimos. A realidade é que a moda será cada vez mais afetada pelo uso tecnologia, seja na criação até chegar ao consumidor final.
Inteligência artificial, avatares de influenciadores, multiverso, ChatGPT: esses são alguns dos termos que se tornarão ainda mais corriqueiros conforme o tempo passa.
E como isso pode influenciar o mundo da moda?
As potências da inteligência artificial da moda
Especificamente quando falamos de moda, Manuela Bordasch, CEO e fundadora do Steal the Look, acredita que o ChatGPT tem entre suas potencialidades a chance de enriquecer o conteúdo, além, é claro, de servir como um apoio para acelerar a entrega das informações.
Recomendação e descrição de produtos — desde preferências individuais até por estilo — e atendimento ao consumidor, por exemplo. Da operação ao marketing, são diversas áreas que podem se beneficiar do uso da inteligência artificial. Inclusive no desenvolvimento de coleções".
Aliás, para o cenário de tendências, Manuela diz que a inteligência artificial chega nesse papel de soma e enriquecimento ao que é novidade, trazendo um pouco de história e uma contextualização ainda maior.
No entanto, ao mesmo tempo em que desponta com tamanha velocidade, a plataforma traz uma série de receios.
Afinal seria essa mais uma forma de substituir o trabalho humano?
A CEO ressalta que, do que observou até o momento, nem tudo é tão simples assim.
"A plataforma de IA não tem a capacidade racional dos humanos. Além disso, por mais confiável que pareça, precisamos nos lembrar que ela trabalha com algoritmos, e não como opiniões pessoais", alerta.
Um braço para os influenciadores de moda
Basta deslizar os dedos pelo TikTok ou Instagram para se deparar com uma infinidade de conteúdo produzido por influenciadores digitais. Moda, beleza, saúde, comportamento... é conversa que não acaba mais!
E quando o assunto é universo fashion, Jordanna Maia integra a lista dos nomes queridinhos da vez. Inclusive, é bem capaz de você já ter salvado uma foto ou vídeo para se inspirar na hora de montar o seu look.
Aos 21 anos, a fashionista paraense é figurinha carimbada no rol de criadores da geração Z, especialmente por colocar em cena muita criatividade, autenticidade e versatilidade. Sim, o seu feed traz visuais que dão um show à parte.
Seguindo a velocidade tecnológica, em agosto de 2022, a influenciadora anunciou sua extensão virtual no metaverso.
Sua fashion avatar, mais conhecida como Jords, chegou para ser o rosto de marcas que desejam expandir sua presença no meio que já com nomes conhecidos como Sabrina Sato e Bianca Andrade.
Esse ano será de muita pesquisa para adicionar a Jords no máximo de plataformas possíveis de interatividade, como jogos e filtros. Imagina a Jords com IA?
A ideia, segundo ela, é absorver possibilidades únicas e produzir conteúdo de moda totalmente personalidade com toda fluidez do metaverso.
"No mundo real as barreiras físicas acabam desacelerando nossos planos, já no virtual, por exemplo, conseguimos vesti-la com as novidades que acabaram de ser desfiladas", acrescenta.
Presente nas últimas semanas de moda, Jordanna conta que a temporada de desfiles trouxe justamente essa união entre moda e tecnologia.
"Tiraram o 'e se' e realizaram shows super inovadores que ficaram para a história como o da Coperni Fall Winter 23 e Anrealage Autumm/Winter 23-24".
Para ela, os designers que uniram esses dois pontos, além de entreterem o público, ganharam maior destaque e, consequentemente, passaram a ser os mais concorridos pela geração Z.
E não foi só pelas roupas, mas também por essa busca ao 'futuro' e o conceito que se traz, seja transformando líquido em roupa — como foi o caso da Coperni ano passado, seja como luz que revela a estampa ou até mesmo o calor que troca a cor da peça.
"Como fazer uma peça se tornar mais que uma roupa? Como inovar sem ter que criar inúmeras peças de forma desordenada e antiecológica? Como fazer o público manter peças no guarda-roupa sem descartar tão facilmente? Essas perguntas, que muitas vezes não são respondidas pelo mercado, estão cada vez mais próximas de serem solucionadas. A moda unida à tecnologia busca dar valor às roupas, ela deixa de ser tão descartável e passa a ter muito mais conceito, consciência e personalidade", finaliza.
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