Joias que Lady Di usou antes de morrer podem bater recorde em leilão

Em semanas de foco na família real britânica graças à coroação recente do rei Charles 3ª, é inevitável relembrar a figura de Lady Di. Para os fãs da princesa endinheirados é possível tentar adquirir o conjunto de joias usado em seu último evento público, antes de sua morte em 31 de agosto de 1997.

O icônico conjunto de colar e brincos de diamantes e pérolas conhecido como "Lago dos Cisnes" vai a leilão em 27 de junho e estima-se que possa chegar a US$ 15 milhões (cerca de R$ 74 milhões).

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O valor da peça está ligado a alguns fatores mais significativos do que as pedras preciosas que formam o conjunto. Primeiro, foi uma encomenda pessoal de Diana à Garrard, a joalheria da Coroa na época. As conversas sobre como seria o design foram feitas em 1997, alguns meses antes da morte da princesa, em Paris.

O colar une 164 diamantes lapidados, 14 diamantes marquise completados por cinco pérolas do Mar do Sul no formato de gotas. Já o par de brincos tem 30 diamantes (15 em cada), seis diamantes marquise e duas pérolas. O valor superava os US$ 10 milhões (cerca de R$ 49 milhões).

Último evento público

Em junho de 1997, a peça ainda não estava completa e faltava terminar os brincos, mas Diana quis usá-la para o que viria a ser sua última aparição pública em Londres — a estreia de uma versão atualizada de "O Lago dos Cisnes". O joalheiro, então, 'emprestou' o colar para o evento, na condição que a princesa o devolveria a seguir para garantir que os brincos combinariam perfeitamente.

Diana concordou e combinou que buscaria o conjunto completo na volta de sua viagem de Paris.

Em 3 junho de 1997, Diana sorridente e queimada de sol foi conferir a comentada versão do balé assinada pelo coreógrafo Derek Deane e dançada pelo English National Ballet. O look de Lady Di — um vestido reto, assinado por Jacques Azagury — foi outro a chamar atenção e marcar época.

Com o falecimento da princesa, essa foi uma das peças que seus parentes não guardaram e já havia sido leiloada há 23 anos, no evento chamado de "The Ultimate Auction". Quem arrematou a peça foi um milionário texano que nove anos depois a colocou para venda de novo, indo parar por um valor jamais revelado com um rico ucraniano.

Agora, o atual dono do conjunto, Mark Ginzburg decidiu colocá-la de novo à venda por causa da guerra da Ucrânia contra a Rússia, alegando que uma parte dos lucros da venda será usada para ajudar a reconstruir seu país.

O leilão terá transmissão ao vivo, no Pierre Hotel de Nova York, a partir das 13h às 18h. Quem será que leva?