Ele visitou as 7 maravilhas do mundo em 7 dias: 'Me belisca, foi sonho!'
As sete maravilhas do mundo moderno estão localizadas em diferentes pontos do mundo, separadas por milhares de quilômetros.
E, recentemente, um aventureiro britânico conseguiu visitar todas elas em menos de sete dias.
Em exatos seis dias, 16 horas e 14 minutos, o viajante Jamie McDonald foi da Muralha da China até Chichén Itzá (no México), passando no percurso pelo Taj Mahal (Índia), Petra (Jordânia), o Coliseu de Roma (Itália), o Cristo Redentor (Brasil) e Machu Picchu (Peru).
Com o trajeto terminado, ele se tornou a pessoa que conseguiu conhecer de maneira mais rápida as sete maravilhas do mundo moderno, ganhando um registro no Guinness World Records.
"Eu já havia encarado outros desafios de viagem pelo mundo", conta Jamie.
Já cruzei os Estados Unidos correndo. E também pedalei da Tailândia até a Europa. Mas o projeto das sete maravilhas foi certamente minha viagem mais complexa e difícil até agora"
Para completar o percurso em tempo recorde, ele precisou cruzar o mundo em menos de sete dias. E, para isso, teve que tomar 13 voos.
Já para suas locomoções em terra, foram 16 táxis, nove ônibus e quatro trens. E quase todas as suas refeições e horas de sono foram dentro dos aviões ou dos transportes terrestres.
Além disso, ele não ficou mais de uma hora em cada uma das sete maravilhas do mundo moderno. Mas foi tempo suficiente para que ele registrasse com fotos e vídeos sua visita e contemplasse um pouco da beleza desses monumentos da humanidade.
Para que a viagem fosse reconhecida pelo Guinness World Records, Jamie teve que seguir as seguintes regras:
- Entender que o relógio da viagem começaria a contar no momento em que ele deixasse a primeira maravilha visitada e que não iria parar, por nenhuma razão, até que ele chegasse à última maravilha
- Produzir vídeos e fotos que comprovassem que ele esteve em cada maravilha, com a data da visita indicada nas imagens
- Nos percursos terrestres, a utilização de táxis só seria permitida para trajetos de, no máximo, 50 quilômetros
- Utilizar equipamentos profissionais precisos, como equipamentos de GPS
- Conseguir recibos em todos os lugares visitados
- Manter um diário de bordo acompanhado de provas (como recibos, tíquetes de ingresso nas maravilhas etc.) que ajudassem a comprovar a conclusão de cada etapa
- Em cada maravilha visitada, obter uma declaração por escrito ou gravada de uma autoridade local (ou funcionário do lugar onde fica a maravilha), atestando que ele esteve ali
A maravilha preferida e o Cristo
"Foi uma experiência rápida e divertida em cada um dos lugares visitados", diz. "E Machu Picchu foi meu destino favorito. Quando cheguei lá, estava sem fôlego e me sentindo mal por causa da altitude. Mas, quando vi aquela paisagem incrível, tudo ficou mágico. Pretendo voltar um dia com meus filhos, para vivenciar Machu Picchu através dos olhos deles. Até comprei uma lhama de pelúcia para dar para minha filha. Ela adorou a lhama".
O Cristo Redentor, por sua vez, também foi marcante para Jamie:
É um lugar magnífico, de tirar o fôlego. Fiquei surpreso com a vista oferecida pelo Cristo. É uma das minhas maravilhas preferidas"
Perrengues e superação
Para organizar a jornada e alcançar o recorde, Jamie contou com o suporte de uma empresa de viagens chamada Travelport.
"Para eu conseguir esse recorde mundial, velocidade e agilidade eram absolutamente essenciais. Mas existem muitos imprevistos que podem atrasar uma viagem como essa, envolvendo o clima, cancelamentos de voos, alfândega e trânsito para chegar ao aeroporto", explica ele. "Felizmente, quase não tive problemas".
Jamie conta que, em uma ocasião, se viu atrasado para chegar à estação e pegar o trem. "Minha sorte foi que o trem também atrasou. Então, consegui embarcar".
E, no meio da correria da viagem, ele se confundiu dentro de um aeroporto, entrou em um terminal errado e acabou perdendo seu avião. Mas conseguiu pegar outro voo logo em seguida, sem desperdiçar muito tempo.
Ainda estou me beliscando para ter certeza que toda essa viagem foi de verdade. Tudo parece um sonho"
E o sentimento de superação não está relacionado apenas com o recorde alcançado.
Quando criança, Jamie foi diagnosticado com uma doença rara na região da coluna. Na época, os médicos disseram que ele poderia perder a capacidade de andar.
Com a ajuda da medicina e de sua família, porém, sua saúde melhorou. E hoje, caminhando muito por aí, ele é um recordista do Guinness após realizar uma viagem inesquecível.
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