Quais são as melhores (e piores) cidades para se viver do mundo? Confira
A "Cidade dos Sonhos", Viena, é o destino que oferece melhores condições de vida aos seus moradores em todo o mundo, revelou o recém-divulgado "The Global Liveability Index" (Índice de Habitabilidade Global, em tradução livre) realizado pelo núcleo de inteligência da revista britânica The Economist.
O berço da música clássica recuperou o primeiro lugar no pódio mundial após perder posições em 2021, devido às políticas austeras de contenção da pandemia que envolveram lockdowns e proibição da entrada de turistas. Antes na liderança do ranking por oito anos consecutivos, ela foi superada pelas principais metrópoles neozelandesas, que naquele ano viviam seu momento de "covid zero".
Em 2023, Viena foi seguida por Copenhague, na Dinamarca e Melbourne, na Austrália. O relatório considerou que a saída da capital austríaca do top 10 da lista em 2021 foi "um escorregão raro". "A cidade continua a oferecer uma insuperável combinação de estabilidade, boa infraestrutura, forte educação e serviços de saúde, muita cultura e entretenimento".
O único quesito em que a vencedora deixa a desejar é no de esportes: ela não sedia grandes eventos. Apesar disso, o retorno de Viena ao mapa de qualidade de vida não surpreende, devido à consistência de sua estrutura socioeconômica e cultural.
Três nações são destaques
No entanto, quem não busca apenas uma "estrela", mas países com uma constelação de cidades com boa performance e serviços aos seus moradores, pode fazer as malas para Canadá e Suíça. A primeira nação conquistou três posições no top 10, graças a Calgary, Toronto e Vancouver. Já a Suíça emplacou duas: Genebra e Zurique.
A Austrália, que perdeu posições em 2022, se recuperou em 2023 e colocou não só Melbourne em terceiro, como Sydney em quarto.
As novidades deste ano
As grandes "alpinistas" de 2023 — cidades que surpreenderam ao escalar posições — estão na região da Ásia e do Pacífico. Wellington, na Nova Zelândia, subiu 35 posições em relação a 2022 e chegou ao 23º lugar, enquanto Auckland saltou 25 posições para empatar com Osaka no 10º. Tanto Perth, na Austrália (em 12º), quanto Bucareste, na România (99º), tiveram uma melhora de 21 posições em 2023.
Hanói, no Vietnã, também teve uma impressionante melhora de 20 colocações, alcançando o 129º lugar.
As grandes perdedoras
Edimburgo (58º), na Escócia, caiu 23 colocações e Estocolmo (43º), na Suécia, perdeu 22 posições em 2023. Duas cidades americanas também tiveram uma queda brusca de 17 posições em sua performance: Los Angeles, que foi parar na 57ª posição, e San Diego, na 61ª. Tanto Manchester, na Inglaterra, quanto Roterdã, nos Países Baixos, perderam 16 posições e empataram em 44º.
As três piores cidades para se viver no mundo são Argel, na Argélia, Trípoli, na Líbia, e Damasco, na Síria. Kiev, a capital ucraniana, que foi desconsiderada da lista de 2022 devido à recente invasão pela Rússia em fevereiro daquele ano, é hoje a nona pior cidade do mundo graças ao impacto da guerra.
Para determinar o seu ranking final, 173 metrópoles internacionais foram estudadas por analistas da publicação e colaboradores locais no período entre 13 de fevereiro de 2022 e 12 de março de 2023, em que receberam notas após uma avaliação de 30 fatores em cinco categorias, incluindo estabilidade e saúde, infraestrutura, cultura e educação. Para conhecer o top 10 completo, explore a galeria abaixo, clicando na seta à direita:
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