Passaporte australiano está entre mais caros do mundo; compare com o Brasil
O passaporte australiano é o mais caro entre os países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), orgão observador da ONU que reúne 38 países engajados no estímulo do progresso econômico mútuo. A informação é de um estudo da seguradora William Russell divulgado pela revista Forbes americana.
O Brasil não é parte da OCDE, apenas parceiro até o momento. Porém, desde junho de 2022 está em "processo de adesão" e, caso cumpra todos os requisitos, deve se juntar aos quadros da organização nos próximos cinco anos.
O custo de um documento de dez anos de validade para um australiano que vive em seu país de origem é, hoje, de 325 dólares australianos ou R$ 1.059. Quem mora fora do país pode ter que pagar taxas extras e encontrar alguma diferença devido ao câmbio. A taxa de urgência chega a 237 dólares australianos (R$ 772) e a cobrança extra para quem está no exterior é de 146 dólares australianos (R$ 475,65).
Ou seja, o custo médio do passaporte australiano usado como parâmetro pelo estudo é de US$ 230 (R$ 1.122), a mais alta taxa entre membros da OCDE. Confira os dez mais caros, em média, no ranking abaixo:
1º: Austrália: US$ 230 (R$ 1.122)
2º: México: US$ 170 (R$ 830,25)
3º: Suíça: US$ 140 (R$ 683,75)
4º: Itália: US$ 135 (R$ 659,30)
5º: Estados Unidos: US$ 130 (R$ 635)
6º: Nova Zelândia: US$ 128 (R$ 625)
7º: Chile: US$ 127 (R$ 620,25)
8º: Canadá: US$ 125 (R$ 610,50)
9º: Japão: US$ 115 (R$ 561,65)
10º: Turquia: US$ 110 (R$ 537,25)
Como referência, é importante lembrar que o passaporte brasileiro atualmente tem validade de dez anos e taxa de R$ 257,25, de acordo com a Polícia Federal, órgão responsável pela sua expedição. O valor, é claro, pode subir para R$ 334,42 em casos de emergência.
Caso seja necessária a renovação e o cidadão não apresente passaporte anterior válido ou boletim de ocorrência relatando roubo ou furto do documento, a taxa cobrada chega a R$ 514,50.
Em 2022, uma pesquisa da rede americana CNN estimou que o documento do Brasil esteja abaixo da faixa média mundial, de US$ 100 a US$ 160 por cidadão, algo entre R$ 488 e R$ 781. Veja outros documentos de países que não são parte da organização, mas cobram preços ainda mais "salgados":
Passaporte sírio
Um dos documentos que menos abre portas no mundo, este entra na briga, junto ao libanês, pelo título de mais caro — e dependendo das circunstâncias, pode ser. Atualmente, para um cidadão sírio vivendo fora do país expedir ou renovar o seu documento, ele precisa desembolsar o equivalente a US$ 300 ou R$ 1.465.
No entanto, se houver urgência, o preço sobe bastante: US$ 800, ou R$ 3.907. Em ambos os casos, é necessário pagar também uma taxa de agendamento no consulado de US$ 25 ou R$ 122,10. Segundo a organização Syria Justice and Accountability Centre, que apoia refugiados, o preço da expedição dentro do país é de US$ 3 a US$ 10 — ou R$ 15 a R$ 50, uma realidade bastante diferente.
Passaporte libanês
A emissão do documento padrão válido por 10 anos custa, atualmente, 2 milhões de libras libanesas, o equivalente a R$ 640,50 em cotação desta segunda (10). Versões "de primeira classe", biométricos e com número de série especial, podem sair bem mais caro contudo: 22 milhões de libras libanesas ou R$ 6.405.
Uma versão mais econômica, com validade por cinco anos, pode ser emitida no país por um milhão de libras libanesas, ou pouco mais de R$ 320.
Passaporte cubano
De acordo com mudanças feitas pelo governo da ilha em 2023, o passaporte para maiores de idade é válido por seis até 10 anos e custa US$ 180 (R$ 880). Documentos de menores de 16 anos valem apenas por cinco anos, contudo, e custam um pouco mais barato: US$ 140 ou R$ 684.
Passaporte de Liechtenstein
O pequeno país europeu, entre Áustria e Suíça, cobra 256 francos suíços ou R$ 1.411,80 pela emissão de um documento para adultos com validade de dez anos.
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