Iate de últimas férias da princesa Diana afunda; como barco era por dentro?
Um iate com ares militares em que a princesa Diana passou seu último verão ao lado do namorado, Dodi Al-Fayed, em 1997, afundou na costa da França.
O naufrágio teria acontecido em 29 de julho, segundo a Gendarmerie des Alpes-Maritimes — autoridade costeira do país e uma das divisões das Forças Armadas da França —, e foi confirmado pelo jornal britânico "The Independent" ter se tratado do Cujo, barco que pertenceu ao milionário produtor de cinema e herdeiro da loja de departamento Harrods.
De acordo com a polícia local, passageiros emitiram um pedido de socorro às 12h30, horário local, do dia 29. Cerca de 45 minutos depois, um barco de resgate chegou à área, encontrando o Cujo já parcialmente submerso. "As cabines do iate já estavam inundadas e apenas algumas malas localizadas na cozinha e no dque puderam ser recuperadas pelos gendarmes", informou o comunicado.
Os sete passageiros foram resgatados em segurança e rapidamente evacuaram a área, antes que o Cujo naufragasse completamente a 2.500 metros no fundo do oceano. As causas do acidente não foram divulgadas, mas fontes ouvidas pela revista especializada Boat International relataram que o iate teria colidido com um objeto desconhecido na porção central de seu casco.
Refúgio da princesa em alto-mar
Com quase 20 metros de comprimento, o superiate era um favorito de milionários e estrelas de Hollywood no final dos anos 90, até que foi arrematado por Al-Fayed e se tornou um dos cenários das férias mais fotografadas daquela temporada, quando a princesa foi clicada trocando carinhos com o novo namorado a bordo da embarcação.
Com motores de turbina a jato do estaleiro Baglietto, na Itália, o Cujo atingia facilmente 42 nós ou quase 78 km/h, segundo informações do site de luxo Robb Report e do Independent. Quando Dodi Al-Fayed o comprou do tio, Adnan Kashoggi, o reformou completamente e levou diversos amigos célebres a bordo para passeios por Saint Tropez: Clint Eastwood, Tony Curtis, Bruce Willis e até a ex, Brooke Shields, foram vistos a bordo do iate.
Por lá, ele também levou Diana no último verão do casal — em que se dividiram entre o Cujo e o iate Jonikal, que pertencia a seu pai, Mohamed Al-Fayed. Após a morte de Dodi e Diana em Paris, em 31 de agosto de 1997, o superiate caiu em desuso e ficou parado por anos em um armazém do estaleiro CARM, na Itália.
O Cujo foi resgatado pelo primo de Dodi, Moody-Al-Fayed, que gastou cerca de US$ 1 milhão em sua reforma. Ele teria aproveitado o iate por duas temporadas de verão pela Sardenha e pela Costa Amalfitana, até que decidiu vendê-lo em fevereiro de 2020, quando ele foi vendido em um leilão de carros retrôs em Paris para o conhecido colecionador de automóveis britânico Simon Kidston.
O último verão de Diana
A princesa Diana foi muito fotografada a bordo do Cujo e do Jonikal entre julho e agosto de 1997 enquanto trocava carinhos com o milionário ou até brincando com os filhos, que a acompanharam em trechos das diversas viagens.
Só a bordo do Jonikal, Diana teria feito três viagens, de acordo com o tabloide The Mirror: uma pela Sardenha, na Itália, outra pela Grécia e a última pelo sul da França.
Durante uma conversa por telefone com a amiga Rosa Monckton, a princesa teria confessado que seu tempo nos iates com Dodi era "uma felicidade".
Dodi e Diana aproveitaram seus últimos dias a bordo do segundo iate e, no dia 30 de agosto, teriam pego um voo para Paris.
Lá, se hospedaram no Ritz, hotel de luxo que então pertencia ao pai do empresário, Mohamed Al-Fayed, onde a princesa jantou antes do acidente.
Desde então, o Jonikal se manteve para sempre associado a sua mais famosa convidada.
Segundo a Town & Country, o pai de Dodi só teria conseguido finalmente vendê-lo em 2014, 17 anos após a morte do casal, quando o iate foi rebatizado Sokar.
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