Diária de R$ 14 mil: como é hotel de SP eleito o melhor da América do Sul
Colaboração para Nossa
20/09/2023 12h37
O hotel Rosewood São Paulo foi eleito o 27º melhor do mundo e o melhor da América do Sul na primeira edição do 50 Best Hotels. A 50 Best, organização que realiza anualmente os prêmios The World's 50 Best Bars e The World's 50 Best Restaurants com o melhor da gastronomia e coquetelaria internacional, anunciou os 50 melhores hotéis do mundo em 2023 em Londres nesta terça-feira (19).
Com móveis feitos sob medida e objetos de arte, a suíte Premier, a maior acomodação do hotel, é composta por um quarto com cama king-size, uma sala de estar e uma área de jantar e uma noite no espaço sai entre R$ 10 mil e R$ 13.810.
Já o menor quarto oferecido é o Classic King, com 43 m² e diárias a partir de R$ 2.800. Assim como as outras acomodações do hotel, essa também conta com uma cama king-size e banheiro de mármore.
Os outros quartos e suítes são: Deluxe King (56 m²), Premier King (58 m²), Gran Premier King (62 m²), Gran Premier Two Queens (62 m²), Junior Suite (63 m²), Matarazzo Suite (95 m²) e Deluxe Suite (115 m²). As diárias dessas acomodações variam entre R$ 3 mil e R$ 9 mil — nas datas com as tarifas mais baixas.
Ao todo, são 160 quartos e suítes, além de 100 suítes privadas Rosewood que foram disponibilizadas para compra na inauguração do espaço. Todas as acomodações luxuosas estão espalhadas pela restaurada Maternidade Matarazzo e pela torre do jardim vertical.
"Carta de amor ao Brasil"
Localizado na rua Itapeva, no antigo prédio da Maternidade Filomena Matarazzo, os terrenos do Rosewood São Paulo também abrangem a Capela de Santa Luzia, outro edifício histórico restaurado.
A torre, assinada pelo arquiteto de prestígio francês Jean Nouvel, e seus jardins verticais, em cascata, que remetem à Mata Atlântica, se destacam no projeto. Essa foi a primeira obra de Nouvel, premiado pelo Pritzker em 2008, na América do Sul.
Ao todo, o hotel ocupa uma área de 30 mil metros quadrados. Segundo a Forbes, foram investidos R$ 2 bilhões no espaço, que foi adquirido pelo empreendedor francês Alexandre Allard em 2011.
Já os interiores, concebidos pelo designer francês Philippe Starck, oferecem experiências mais emocionais aos hóspedes, como através dos violões de Caetano Veloso e Gilberto Gil nas paredes.
O site do hotel chama o espaço de "oásis metropolitano" e afirma que ele é "uma carta de amor ao Brasil, com a maioria dos materiais de design de origem local e inspirados na cultura diversificada do país."
Coleção de obras de arte. Visto como uma espécie de museu de arte contemporânea do Brasil, o hotel tem uma coleção permanente de arte com mais de 450 obras. Entre os artistas com obras em destaque estão Vik Muniz, Sandra Cinto, Caligrapixo e Virgílio Neto.
Além da arquitetura
Não são só a arquitetura, a arte e o design que cativam quem visita as dependências do hotel. As opções gastronômicas que oferecem variados tipos de culinária e experiências diferenciadas também ganham destaque.
O Le Jardin funciona 24 horas por dia e serve kits de café da manhã por R$ 120, pratos principais de até R$ 170 e taças de vinho por até R$ 1.400. Já o Blaise mistura a culinária francesa com elementos da gastronomia brasileira, como no prato de contra filé de Black Angus com beterrabas orgânicas, queijo boursin e cebolinha tostada, de R$ 190.
O Taraz teve o menu elaborado pelo chef Felipe Bronze e destaca a culinária sul-americana, como no prato de costela com palmito pupunha na brasa, limão confit, manjericão, croutons, manteiga e farofa de biju de mandioca, de R$ 240. O Rabo di Galo é um bar de jazz que oferece bebidas personalizadas e petiscos clássicos brasileiros —com direito a música ao vivo. O The Emerald Garden Pool & Bar e o Belavista Rooftop Pool & Bar completam as opções no hotel.