Navio italiano chamado de 'o mais bonito do mundo' passará pelo Brasil
O veleiro militar italiano Amerigo Vespucci, navio histórico e icônico da Marinha Italiana que está fazendo um tour pelo mundo para divulgar o "Made in Italy", chegou ao Brasil. A previsão é de duas paradas no país, como parte do roteiro da volta ao mundo da embarcação, considerada a "embaixada flutuante" da Itália.
As escalas são parte de uma turnê mundial - do navio, que é considerado a "embaixada flutuante" da Itália -, iniciada no 1º de julho de 2023, partindo do porto de Gênova, e retornando em fevereiro de 2025, depois de passar por 5 continentes, 3 oceanos, 28 países e 31 portos.
A embarcação passará vários meses percorrendo o continente americano até 6 de julho de 2024, quando partirá de Los Angeles para cruzar o Oceano Pacífico e chegar ao Japão.
O navio, chamado na Itália de "mais bonito do mundo", aportará em Fortaleza em 4 de outubro, no cais 106 do Porto de Mucuripe, onde ficará até 8 de outubro e a viagem será retomada tendo o Rio de Janeiro como próxima parada.
No dia 7 de outubro, o navio estará aberto para a visitação guiada e gratuita do público cearense, que poderá conhecer todas as curiosidades e funcionalidades do navio.
Embaração histórica
Criado em 1930, o navio Amerigo Vespucci é a unidade mais longeva a serviço da Marinha Militar e atua como navio-escola desde 6 de junho de 1931. Com o lema "Não quem começa, mas quem persevera", o veleiro que fica alocado no porto La Spezia, realiza todos os anos atividades de formação de alunos da Academia Naval e do Colégio Naval italiano.
De 1931 a 2022, realizou 86 Campanhas de Instrução a alunos da 1ª Turma da Academia Naval, das quais 45 foram no Norte da Europa, 26 no Mediterrâneo, 4 no Atlântico Leste, 8 na América do Norte, 1 na América do Sul e 2 no contexto da única circunavegação do globo, realizada entre maio de 2002 e setembro de 2003.
As Campanhas Educativas realizadas no período de verão têm uma duração média de três meses e atingem majoritariamente portos estrangeiros.
Durante as viagens, são ensinadas aos alunos a bordo as regras básicas da vida no mar, englobando conhecimentos de marinharia, condução da unidade (incluindo o uso do sextante para a realização do navio de ponta), operação do motor e equipamentos auxiliares, gestão de questões logísticas, administrativas e sanitárias.
Com esse objetivo, além da atividade prática, são organizadas conferências e aulas ministradas pelos tripulantes e pesquisadores locais.
Sua tripulação é composta por 264 militares, sendo 15 oficiais, 30 suboficiais, 34 sargentos e 185 cabos e marinheiros.
*com ANSA