Noruega ganha 'Oscar dos queijos' e Santa Catarina produz o melhor latino

O Nidelven Bla já é produzido há três gerações e hoje a produção da Gangstadt Gardsysteri é comandada pelo casal Maren e Ole Gangstadt.

É a terceira conquista deste queijo na competição: em 2019 foi escolhido o melhor queijo norueguês e em 2020, ganhou a Super Ouro.

Brasil melhor latino

O Morro Azul da Pomerode Alimentos homenageia um dos símbolos da cidade de Santa Catarina. Após passar por um processo de produção voltado para a retenção de umidade, ele é salgado e posteriormente envolto em um anel de madeira. É um queijo muito suave e muito cremoso, com notas amanteigadas e lácteas predominantes. Além da Super Ouro, a Pomerode levou duas medalhas de ouro, uma de prata e mais duas de bronze.

Além da Pomerode, mais queijarias brasileiras ganharam medalha: Bela Fazenda, de São Paulo (1 ouro, 1 prata, 1 bronze); Laticínios Paiolzinho, de Minas Gerais (2 prata); Vigor Alimentos, de São Paulo (1 prata, 2 bronze), Queijo com Sotaque, de Santa Catarina (1 prata, 1 bronze); Casa da Ovelha, do Rio Grande do Sul (1 prata); Laticínios São João, de Santa Catarina (1 prata, 1 bronze); Serra das Antas, de Minas Gerais (2 bronze); Queijaria Alpina, de Goiás (1 bronze); e Queijos Perosa, de Santa Catarina (1 bronze).

A competição

Realizada há 35 anos, a World Cheese Awards de 2023 aconteceu na última sexta em Trondheim.

Neste ano, um número recorde de competidores ingressou pela primeira vez - 4.502 de 43 países. Os exemplares que correm atrás de medalhas foram julgados por 264 juízes de 38 nações.

Na primeira fase da competição, os queijos são julgados por seu gosto, aroma e textura e recebem um número de pontos que pode chegar a 100. Isso já determina se ganham alguma medalha de bronze, prata ou ouro. Depois, 16 especialistas provam os 100 exemplares medalha de ouro e escolhem um exemplar cada para a finalíssima.

Entre os 16 finalistas, estavam dois queijos do Reino Unido, três da Itália, dois da Holanda, dois da Suíça (país vencedor do ano passado), dois da Alemanha e um de Índia, Áustria, Bélgica e Noruega. Veja a lista completa de vencedores no site oficial da competição.

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Acarajé ou akará? Só tem feijoada no Brasil? E quem são os "brasileiros-africanos" do Benin? Pela primeira vez na África, o chef João Diamante mergulha entre passado, presente e futuro da história e do sabor brasileiro. Assista agora "Origens - Um chef brasileiro no Benin":