Pudim sem forno e sem ovo existe e é delícia; faça a receita de Beca Milano
É fã de um bom pudim, mas não quer perder muito tempo na cozinha? A receita do doce feito fora do forno e sem ovos é a dica da chef confeiteira Beca Milano, famosa pelos programas "Fábrica de Casamentos" e "Bake Off Brasil".
Ao contrário da receita clássica, nesta versão facinha vai gelatina incolor e creme de leite e nada de fogo: ele endurece na geladeira mesmo. Veja o passo a passo abaixo:
Pudim sem forno
Ingredientes para pudim
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de creme de leite
- 1 lata de leite (a mesma medida da lata de leite condensado)
- 1 pacote de gelatina incolor sem sabor
Ingredientes para calda
- 2 xícaras de chá de açúcar
- 1 xícara de chá de água
Preparo do pudim
Dissolva a gelatina em 5 colheres de água, misturando bem. Em seguida, leve ao micro-ondas e esquente por 30 segundos. Leve a a gelatina hidratada e dissolvida no liquidificador com todos ingredientes e bata até obter uma mistura homogênea. Despeje o conteúdo do liquidificador na forma, por cima da calda. Leve para a geladeira por 6 horas. Depois é só desenformar e servir.
Preparo da calda
Coloque na panela o açúcar com a água. Com uma espátula dissolva o açúcar na água para que ele caramelize de maneira uniforme. Ligue o fogo em temperatura média e deixe apurar até chegar na cor âmbar. Durante este processo não mexa. Isso evitará que o açúcar cristalize.
De onde veio o pudim?
Tudo indica que chegou por aqui com ajuda dos portugueses. "O primeiro livro de cozinha editado no Brasil, 'O Cozinheiro Imperial', de 1840, apresenta uma receita de pudim — no caso, uma preparação assada com natas, ovos, açúcar, raspas de limão, farinha de trigo e canela, acondicionada em forma sobre açúcar queimado e cozida em banho-maria", conta o chef Marcelo Malta, coordenador do curso de gastronomia da FAM.
Há quem defenda, inclusive, que foi invenção de um religioso. "Alguns historiadores dizem que se trata de mais um doce de convento — no caso, de mosteiro — feito por um abade português", acrescenta o chef Gabriel Pita, CEO da Doceria Zucker.
O ingrediente que empresta o nome à receita chegou ao Brasil por volta do ano 1890, mas só se popularizou com a inauguração da primeira fábrica de leite condensado (da Nestlé) em 1921. Não demorou muito para a sobremesa da época colonial ser rebatizada diante da "novidade" que caiu no gosto das cozinheiras.
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