As 10 cidades mais caras do mundo para se viver, segundo ranking de revista

A cidade de Zurique, na Suíça, e a Cidade-Estado de Cingapura são os destinos mais caros para se viver na atualidade.

A conclusão é do mais recente Índice Global de Custo de Vida da The Economist Intelligence Unit, centro de estudos de uma das mais tradicionais revistas de economia e mercado do mundo.

De acordo com os dados divulgados inicialmente pela "The Economist" em novembro de 2023, o custo de vida de uma cidade geralmente está associado à situação sociopolítica e econômica da região, sendo afetado por fatores como flutuações de câmbio, políticas tributárias, o cenário econômico, conflitos armados na região etc. Confira o top 10:

1ª: Zurique, na Suíça

Zurique, Suíça
Zurique, Suíça Imagem: taranchic/Getty Images/iStockphoto

Zurique ficou empatada com Cingapura como a cidade mais cara.

No caso da metrópole suíça, o motivo para o custo de vida mais elevado do planeta é a força do franco suíço —moeda local que se valorizou em 10% sobre o dólar no último ano—, segundo a The Economist, além de altos custos de alimentação, produtos para casa (como os de limpeza) e atividades de lazer.

1ª Cidade-Estado de Cingapura

Singapura
Singapura Imagem: Getty Images/iStockphoto
Continua após a publicidade

Cingapura está há 10 anos no topo do ranking das cidades mais caras do mundo para se viver —algumas vezes dividindo a posição com outra cidade, outras não.

O motivo? Por lá, transporte e vestuário têm custos bem maiores do que a média mundial.

3ª: Genebra, na Suíça

Genebra, Suíça
Genebra, Suíça Imagem: bloodua/Getty Images/iStockphoto

Genebra ficou empatada com Nova York na terceira posição.

Além da força da moeda local, a cidade suíça tem como motivo para sua aparição no terceiro lugar os altos impostos, um problema que também afeta a primeira colocada e conterrânea Zurique.

Continua após a publicidade
Nova York, nos EUA
Nova York, nos EUA Imagem: pedrosala/Getty Images

3ª: Nova York, nos EUA

A cidade aparece no top 10 desde o início da pandemia e ocupou a liderança do ranking em 2022, junto com Cingapura.

Apesar de ter caído um pouco e, portanto, ter se tornado comparativamente mais "barata", a crise econômica trazida pela covid-19 e a alta inflação nos EUA ainda elevam o custo de vida no país.

Na Big Apple, em específico, o mercado imobiliário é um grande responsável pelo alto custo de vida, graças à competição por espaço, gentrificação e um grande número de propriedades que se tornaram imóveis por temporada, diminuindo a oferta de residências para alugar ou vender e aumentando os preços.

5ª: Hong Kong, na China

Hong Kong, na China
Hong Kong, na China Imagem: Bogdan Okhremchuk/Getty Images
Continua após a publicidade

A geografia aqui é um dos motivos pelos quais viver lá é tão caro: seu território está espalhado por mais de 260 ilhas montanhosas, onde terreno para construção de imóveis é escasso —o que torna o preço da moradia extremamente alto, especialmente combinado aos custos de material para obras.

6ª: Los Angeles, nos EUA

Los Angeles, nos EUA
Los Angeles, nos EUA Imagem: iStock/Getty Images

Como no caso de Nova York, a inflação dos EUA e as flutuações do dólar no mercado internacional são grandes fatores por trás do alto custo de vida em Los Angeles.

7ª: Paris, na França

Paris, na França
Paris, na França Imagem: StockByM/Getty Images
Continua após a publicidade

Este foi um ano bom para a Cidade Luz: apesar da alta de preços na capital francesa, um enfraquecimento no euro conseguiu manter Paris no fim da lista das mais caras do mundo.

8ª: Tel Aviv, em Israel

Tel Aviv, em Israel
Tel Aviv, em Israel Imagem: Chalffy/Getty Images

A cidade ficou empatada com Copenhague e a "The Economist" ressalta que os dados do estudo foram coletados antes da guerra entre Israel e Hamas e, por isso, não refletem totalmente a situação atual da capital israelense.

Em 2022, Tel Aviv era a terceira cidade mais cara do mundo, mas ela acabou se tornando comparativamente mais econômica nos meses seguintes.

A revista reconhece que o conflito já afetou o câmbio no país e tornou mais complicado conseguir comprar alguns produtos em seus mercados —o que também afeta os preços. Portanto, ao fim de 2024, é possível que israelenses vejam a cidade subir no ranking.

Continua após a publicidade

8ª: Copenhague, na Dinamarca (empate)

Copenhague, na Dinamarca
Copenhague, na Dinamarca Imagem: Guo Junjun/Creative Commons

Com altos impostos —uma taxa de cerca de 25% é imposta a todas as mercadorias e serviços—, a capital dinamarquesa se tornou um destino um tanto salgado para bolsos estrangeiros.

Alguns produtos, como chocolate, tabaco e álcool ainda sofrem com impostos extras.

10ª: São Francisco nos EUA

São Francisco, nos EUA
São Francisco, nos EUA Imagem: batuhanozdel/Getty Images/iStockphoto
Continua após a publicidade

Os pontos fracos da terceira representante dos EUA na lista são bens de consumo e imóveis —residências, aliás, são bastante caras por lá até para padrões americanos.

No entanto, a situação era ainda mais difícil um ano antes, quando São Francisco ocupava a oitava posição. O motivo da "pechincha"? Seus moradores viram uma recuperação difícil da crise econômica trazida pela covid-19.

Monserrat e Recoleta, bairros de Buenos Aires: capital argentina está entre as 10 mais baratas cidades do mundo
Monserrat e Recoleta, bairros de Buenos Aires: capital argentina está entre as 10 mais baratas cidades do mundo Imagem: Getty Images/Westend61

E as cidades da América do Sul?

O estudo revelou que as grandes cidades da América Latina estão, na média, se tornando progressivamente mais caras de se morar devido a esforços de diversos países da região para "domar a inflação".

No entanto, nossa vizinha Buenos Aires, capital da Argentina, é uma das 10 cidades mais baratas para se viver em todo o mundo.

Continua após a publicidade

No Brasil, Manaus aparece como uma das cinco mais baratas para se viver na América Latina.

E a mais barata?

A cidade mais econômica para se viver atualmente, segundo o ranking da "The Econimist", é Damasco, na Síria.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.