Site escolhe os 50 pães mais gostosos do mundo e um deles é brasileiro
O pão de queijo foi considerado um dos 50 melhores pães de todo o mundo pela CNN americana.
O veículo —que pesquisou as origens e os sabores de criações culinárias de todos os continentes— apontou a criação da gastronomia mineira como uma das mais saborosas do planeta graças à casquinha crocante de queijo e o interior macio e levemente azedo.
O quitute brasileiro foi considerado "um triunfo da criatividade culinária da América do Sul", já que usa polvilho, um subproduto da mandioca que, em seu estado natural, possui uma quantidade suficiente de cianetos para matar uma pessoa.
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) explica, em seu site, que produtos derivados da mandioca —como a farinha, o tucupi e a maniva— possuem "compostos de cianeto como o ácido cianídrico, uma substância tóxica".
"O modo de preparo desses produtos, no entanto, proporciona a eliminação do veneno e torna esses alimentos adequados para o consumo humano", aponta. No texto, a pesquisadora Laura Abreu salienta que "as etapas do tempo de descanso, da mistura com a água e da fervura promovem uma remoção eficiente" do veneno.
A lista da CNN não foi elencada em uma ordem específica, ou seja, não há um primeiro ou 50º lugar, apenas uma relação dos pães que mereceram entrar para o levantamento e a justificativa, que ainda conta um pouco da história de cada iguaria. Os primeiros pães foram fabricados por humanos no Oriente Médio há mais de 12 mil anos, frisa a publicação, a partir de tubérculos e grãos. Portanto, a definição do que é pão é bastante ampla.
"Pão é basicamente o que a sua cultura diz que é. Ele não precisa ser feito com nenhum tipo particular de farinha", apontou à CNN o historiador de pães William Rubel, autor de "Bread: A Global History". Por isso, os pães da lista foram escolhidos por terem "ingredientes únicos, status icônico e oferecerem um prazer aconchegante" ao paladar.
A seguir, apresentamos com detalhes 10 pães da lista e mostramos s outros selecionados.
Broa de milho - Portugal
A combinação de milho e trigo-sarraceno moídos, que deu origem ao "pãozinho camponês", como qualificou a CNN americana, é uma das mais ricas em sabor do planeta. Tradicionalmente assada em forno a lenha de pedra selado por massa de pão (que funciona como um relógio natural, avisando ao dourar quando a broa lá entro estará pronta), a receita é conhecida pela casquinha de farinha e sua aparência rachada.
Apesar de ser considerada portuguesa, a origem da broa conta a história das relações Brasil-Portugal, já que os europeus tiverem seu primeiro contato com o milho ao chegar na Américas. Com o tempo —e a apresentação das espigas ao país—, a broa foi largamente adotada no norte de Portugal, onde as condições do solo não são favoráveis ao cultivo do trigo.
Non, do Uzbequistão
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Quero receberPães mais chatos são muito populares em toda a Ásia, mas no Uzbequistão o uso do Tandoor —um forno feito de ânfora de barro— acabou resultando em seu formato arredondado.
A decoração do Non é uma arte à parte, levando curvas, flores e desenhos que lembram carimbos.
A apresentação do Non varia em diferentes regiões do país: em Tashkent, sua textura seria mais densa, o que o torna mais difícil de mastigar, enquanto em Samarkand ele é costumeiramente decorado com sementes de cominho preto. Assim que sai do forno quentinho, ele passa para as mãos de entregadores que levam os pães de bicicleta aos mercados e cafés.
Soda bread, da Irlanda
Dispensando fermentos, este pão cresce pela combinação de ingredientes ácidos e básicos, um truque desenvolvido pelos irlandeses durante os anos de fome graças à falta de batata na região.
Os mais carentes então se acostumaram a preparar seus pães com farinha leve de trigo, leite azedo e bicarbonato de sódio. O resultado foi o soda bread, um pão mais denso, nostálgico e que ganhou o coração dos habitantes por ir muito bem com a manteiga salgada que é marca registrada do país.
Challah, de Israel
Hoje reconhecido pela massa leve, aerada e por seu formato trançado, a Challah é um pão utilizado nos rituais judeus há séculos. No entanto, sua receita tomou muitas formas ao longo dos anos, de acordo com a necessidade e os ingredientes disponíveis: de pães chatos com bolhas a versões mais polpudas na Europa Ocidental e até outras cobertas por sementes de papoula na Hungria.
A aparência — e o mix — que se popularizou com a diáspora, aponta a CNN, é a da receita Ashkenazi levada por imigrantes judeus aos EUA. Os montes formados pela massa trançada e cobertos por ovo representariam 12 pães no Templo Antigo de Jerusalém, em lembrança às 12 tribos de Israel.
Tijgerbrood, dos Países Baixos
Seu nome significa "pão do tigre", graças às crostas douradas que lembram as pintas do animal.
Para criar a estampa, cozinheiros preparam a massa de pão branco e a cobrem com uma mistura suave de farinha de arroz, óleo de gergelim, água e fermento. Mas é o calor do forno que destaca os desenhos.
Firme e de casca crocante, o tijgerbrood é muito usado para sanduíches.
Karavai, da Rússia
Decorado com flores, animais e toda forma de desenhos, o Karavai é um pão artístico que tem um papel especial em casamentos: tradicionalmente, uma mulher feliz no casamento é quem deve misturar os ingredientes para a massa, enquanto um homem bem-casado é que deve levá-lo ao forno.
O formato arredondado da receita russa seria um simbolismo antigo que teria surgido quando no território ainda se adorava ao Sol. Hoje, ele representa saúde e prosperidade para o novo casal.
Damper bread, da Austrália
A invenção do Damper Bread remete aos tempos dos desbravadores do território australiano, já que é uma receita fácil de se preparar durante a jornada: uma mistura simples de água, farinha e sal que pode ser assada diretamente nas chamas, em uma panela de ferro à beira do fogo ou tostada com um espeto.
As versões atuais frequentemente incluem algum tipo de fermento químico, manteiga e leite, o que o dá um paladar mais próximo do soda bread irlandês do que da versão original.
Montreal bagel, do Canadá
Bagels são populares em outros locais, como Nova York, mas a versão canadense tem suas características particulares: ela é mais densa e levemente mais doce do que a receita americana.
Isso porque, na receita canadense, a massa é misturada com ovos e mel e fervida em água com mel antes de ser levada ao forno a lenha até tostar..
O pão é uma tradição na cidade e a primeira padaria dedicada apenas a bagels surgiu em Montreal em 1919, com o nome Montreal Bagel Bakery. Ela existe até hoje, mas com o nome de Montreal Fairmount Bagel.
Roti gambang, da Indonésia
Farinha de trigo, açúcar de palma e canela são os ingredientes principais deste pãozinho muito aromático, macio e levemente doce. Favorita das padarias de Jacarta, a receita tem suas origens na era colonial, inspirada nos biscoitos apimentados servidos em festas e cobertos com queijos Gouda ou Edam.
No entanto, os ingredientes e técnicas de origem holandesa foram adaptados ao paladar dos indonésios. Seu nome, "gambang", vem da sua semelhança com o instrumento musical.
Shaobing, da China
Casquinha crocante à base de semente de gergelim e camadas macias, com sabor de trigo, são a marca registrada do Shaobing. Os padeiros experientes costumam misturar e sovar a massa até que ela se torne tão fina que, geralmente, o pãozinho final possui mais de 18 camadas. Popular no norte de China, ele costuma receber recheios doces ou salgados — como carne defumada ou pimenta Sichuan.
Os outros 39 pães selecionados
Libba, do Egito
Por que se destacou? Ao contrário de outros pães preparados por beduínos, este "magrinho" não é feito em chapa de metal, mas direto na brasa, o que lhe confere uma casca crocante e massa molhadinha por dentro.
Rewena paraoa, da Nova Zelândia
Por que se destacou? Pelo sabor agridoce derivado da fermentação da batata, técnica usada pelos Maori para aproveitar o ingrediente trazido pelos europeus ao país. É geralmente servido com peixe cru por cima, mas pode ser saboreado com manteiga ou geleia.
Balep korkun, do Tibete, na China
Por que se destacou? Por aproveitar o ingrediente típico do Tibete, a cevada, para criar uma farinha tostada do grão que dá o sabor mais característico — similar ao de nozes — a este pão tradicional, adorado até pelo Dalai Lama.
Hobz tal-Malti, de Malta
Por que se destacou? Por ser um símbolo do país. O pão leva mais de um dia para ficar pronto em fornos a lenha comunitários e, geralmente, tem uma característica casca morena com um interior macio. Costuma ser servido com pasta de tomates ou azeites da região.
Ciabatta, da Itália
Por que se destacou? Pela sua história. Ele foi criado nos anos 1980 pelo padeiro Arnaldo Cavallari, que recuperou técnicas antigas da cozinha italiana como forma de protesto pelas padarias romanas terem começado a aderir às baguetes francesas.
Podplomyk, da Polônia
Por que se destacou? Feito apenas de farinha, sal e água, este pão sem fermento remete a sabores tradicionais da gastronomia polonesa e teria origem na Idade Média. Costuma ser provado com queijo branco ou compotas de frutas.
Pan cubano, de Cuba
Por que se destacou? Por seu sabor pungente característico, resultado do uso de banha derretida para preparar o pão de casca crocante e interior macio, muito usado em sanduíches na ilha. O desenho na crosta é feito com uma folha de palmeira colocada sobre a massa.
Baguette, da França
Por que se destacou? Por ser um símbolo da cultura francesa. Popularizada no século 19, ela hoje é defendida como candidata à Patrimônio da Humanidade reconhecido pela Unesco pelo presidente Emmanuel Macron. É comum ver franceses se deliciando com a baguete fresca pelas ruas.
Pumpernickel, da Alemanha
Por que se destacou? Pela cor e sabor característico do uso da farinha de centeio, popular no norte da Alemanha. O Pumpernickel é preparado há séculos em Vestfália —uma padaria em Soest é famosa por usar a mesma receita desde 1570. Esse pão chega a passar 24 horas no forno para a transformação dos grãos se completar e ele adquirir o paladar adocicado típico.
Pane carasau, da Sardenha, na Itália
Por que se destacou? Por ser tradição na Sardenha, com seu formato extra fino e a crocância característica que lhe renderam o apelido de "carta de música", ou partitura. Ele é fatiado ao meio durante o processo de preparo e é assado duas vezes até chegar no seu ponto.
Khobz kesra, do Marrocos
Por que se destacou? Popular nas medinas marroquinas, seu cheiro invade às ruas durante o preparo nos fornos comunitários. Fofinho e com casca levemente firme, ele tem a textura ideal para absorver o tahine, uma pedida muito frequente nas mesas do país.
Marraqueta, do Chile
Por que se destacou? Por ser um símbolo do encontro entre a cultura nativa e os hábitos dos imigrantes europeus que trouxeram ao país, no século 19, os pães à base de farinha de trigo. Em formato que pode ser dividido em quatro partes, ele tem miolo abundante e macio, mas uma crosta generosa — resultado da inclusão de uma panela com água dentro do forno para trazer umidade no momento do cozimento.
Lavash, da Armênia
Por que se destacou? Por ser um símbolo tão forte da cultura armênia que é usado até para cobrir os recém-casados durante a cerimônia, como forma de garantir prosperidade e abundância na vida matrimonial. Esse pão fininho geralmente tem a massa esticada por grupos de mulheres e é assado rapidamente em fornos de barro.
Gyeran-ppang, da Coreia do Sul
Por que se destacou? Por guardar uma surpresa dentro da massa de trigo: um ovo inteiro assado. Favorito nas ruas de Seul, este pão agridoce é geralmente degustado bem quente no café da manhã, mas também pode ganhar complementos como presunto, salsinha picada e queijo.
Malawach, do Iêmen
Por que se destacou? Apesar dos pães fininhos serem populares na Ásia e no Oriente Médio, a versão do Iêmen se destaca por ter sua massa dobrada sobre uma camada de manteiga, um processo que se repete e cria camadas de crocância. Frito, ele ganha sementes de gergelim ou cominho preto polvilhado por cima.
Bammy, da Jamaica
Por que se destacou? Por ser mais um dos raros pães fritos, feito à base de mandioca ralada — um processo que teria sido criado pelo povo nativo Arawak antes da chegada dos europeus à Jamaica. Ele é frequentemente degustado como acompanhamento de frutos do mar.
Kare pan, do Japão
Por que se destacou? Este pão de farinha de trigo é, na verdade, um bolinho picante com recheio de curry japonês, com interior fofinho e casca empanada crocante que é também frito. Os locais gostam de comê-lo bem quente.
Biscuits, dos EUA
Por que se destacou? Apesar do nome sugerir que é um biscoito, este pãozinho americano é fofinho e bastante popular no sul do país, onde acompanha diversas refeições caseiras e até churrascos. Ele é preparado manualmente e delicadamente a partir de farinha de trigo vermelho, de baixa proteína.
Injera, da Etiópia
Por que se destacou? Pela sua textura esponjosa, resultado de bolhas no preparo, que garante leveza para comê-lo com molhos e ensopados. O pão é usado também como utensílio para pegar a comida por toda a Etiópia e a Somália. Seu sabor azedo é resultado da fermentação do teff, um típico grão local.
Crumpets, do Reino Unido
Por que se destacou? Com ares de panqueca esponjosa, este pão é o favorito dos britânicos para comer com geleias, manteiga ou coalhada — geralmente ele é tostado antes de servir. Suas bolhas são resultado do processo de fermentação da massa.
Taboon, da Jordânia
Por que se destacou? Outro pão fininho e popular no Oriente Médio, o taboon é denso e perfumado com cheiro de fumaça dos fornos de barro onde é preparado e também dos grãos de trigo usados em sua massa. Ele é degustado com molhos como o mouttabal, combinação de berinjela assada com gergelim moído e iogurte.
Arepas, da Venezuela
Por que se destacou? Pela tradição representada pela massa à base de milho crocante por fora e fumegante por dentro, que recebem manteiga no café da manhã ou recheios saborosos, cremosos e picantes que a tornam uma refeição completa em outros momentos do dia.
Bolani, do Afeganistão
Por que se destacou? Pela crocância de sua massa frita, que lembra a de um pastel, vendida nas ruas do país com recheios generosos de batatas, espinafre, lentilhas, ervas e até cebolinha.
Paratha, da Índia
Por que se destacou? Pela técnica similar a de um croissant que garante que sua massa tenha camadas leves e crocantes. Ele pode ser comido sem acompanhamentos, ou com recheios. As primeiras versões deste Paratha existem na Índia há séculos — há menções de um ancestral da receita em sânscrito em "Manasollasa", um texto do século 12.
Pupusas, de El Salvador
Por que se destacou? Por ser um querido ícone nacional com origens documentadas no ano 600 d.C.. Seu cheiro de milho tostado permeia as ruas de San Salvador e ele é tradicionalmente recheado com uma mistura de queijo, carne de porco, ou feijões picantes e servido com salada de repolho.
Khachapuri, da Geórgia
Por que se destacou? Por ser um dos lanches mais queridos da Geórgia. O Khachapuri é generoso e lembra uma esfirra ou até mini pizza: massa fofinha com bordas douradas e recheio de queijos locais, além do ovo que é sua marca registrada.
Pai bao, de Hong Kong
Por que se destacou? Por ser um dos mais macios da lista. Este pão de leite é preparado com o método Tangzhong, que adiciona à mistura da massa de trigo uma pequena quantidade de farinha assada e de água, o que impacta o desenvolvimento do pão. Assim, ele fica mais molhadinho.
Roti canai, da Malásia
Por que se destacou? Por ter adaptado as receitas indianas e criado uma identidade malaia com massa em flocos, "estufada", sabor amanteigado e recheios variados — de bananas a ovos fritos. Este pão também é servido com molhos e curries variados.
Appam, do Sri Lanka
Por que se destacou? Esta massa fininha e crocante feita à base de farinha de arroz e leite de coco é moldada em formato de um pote, o que a torna perfeita para receber como cobertura o curry de frango, o sambal (um condimento apimentado) de coco e até um ovo inteiro.
Tortillas, do México
Por que se destacou? Consideradas um triunfo criativo da culinária mexicana, as tortillas são algumas das embaixadoras gastronômicas do país de maior longevidade: suas massas douradas de milho têm sido usadas no território desde 700 a.C., ao menos. Seja dobradas como tacos, usadas como bases para burritos, elas costumam receber recheios variados, generosos e picantes.
Sangak, do Irã
Por que se destacou? Pela singularidade do seu processo cozimento, em uma espécie de "cama" de pedras quentes conduzidas por dois cozinheiros. A massa densa é feita à base de trigo e possui uma casca crocante. Servido quente sem acompanhamentos, ele também pode ser degustado com um queijo bem salgado ou uma combinação de ervas aromáticas.
Fry Bread, Nação Navajo, nos EUA
Por que se destacou? Pela história por trás deste pão dourado e frito, símbolo de resiliência. Quando a população indígena Navajo foi expulsa do Arizona pelo governo americano em 1864, eles se estabeleceram em Novo México, onde cultivar feijão e vegetais era difícil. Então, eles passaram a usar os estoques oferecidos pelo governo de farinha branca, banha de porco e açúcar para sobreviver — e assim nasceu a receita do Fry Bread.
Simit, da Turquia
Por que se destacou? Popular há décadas nas ruas de Istambul, estes anéis dourados com crosta crocante e sabor adocicado são mergulhados, ainda crus, em melaço dissolvido ou água açucarada. O quitute coberto de gergelim é depois assado em forno a lenha — onde ganha um brilho caramelado.
Proja, da Sérvia
Por que se destacou? O pão de milho tem muitas "caras", aparecendo em formato de muffin ou em quadradinhos, mas é o acompanhamento favorito dos sérvios para seus ensopados de carne. Ele é um quitute predominantemente caseiro, servido quentinho, saído do forno, e tem um sabor levemente doce, ideal para ser harmonizado com delícias salgadas, como queijo kajmak.
Luchi, de Bangladesh
Por que se destacou? Uma espécie de pastel "inchadinho" e frito, o Luchi é servido com curries diversos, como o de batata, e é extremamente popular no país — das calçadas de Dhaka às cozinhas das casas. Por isso, veio parar nesta lista.
Dökkt rúgbraud, da Islândia
Por que se destacou? Por ter um laço importante com a paisagem do país. Os gêiseres e fontes termais da Islândia são usados como fornos naturais onde é preparado este tradicional pão de centeio, assado em panelas de metal, onde leva cerca de 24 horas para ficar pronto. Em cidades como Laugarvatn, é possível experimentá-lo recém-saído do chão.
Kisra, do Sudão e Sudão do Sul
Por que se destacou? Assim como o injera da Etiópia, este pão sudanês em forma de crepe também serve como colher para comer ensopados apimentados e é um dos pilares da cozinha do país. Ele é preparado através de um processo de fermentação delicado que dura a noite toda, a partir da farinha de sorgo, o que o confere um sabor ácido.
Limpa, da Suécia
Por que se destacou? Por remeter a uma técnica antiga: antes da existência do fermento biológico comercial, os padeiros suecos dependiam dos fermentos resultantes da produção da cerveja para preparar seus pães. Por isso, até hoje, o Limpa possui um leve sabor de cerveja.
Lefse, da Noruega
Por que se destacou? Este pão achatado feito com batata é um favorito dos noruegueses para as festas de fim de ano, em que a massa suave é cozida em uma grelha quente. Ele é servido com manteiga, açúcar e uma pitada de canela, tradicionalmente, e é considerado um dos pratos mais afetivos e reconfortantes da cozinha do país — o que o rendeu uma colocação na lista dos 50 melhores.
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