Sextou! 10 bares especializados em cerveja e chope para curtir em São Paulo
De Nossa
31/05/2024 04h20
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São Paulo viveu uma revolução cervejeira na última década e hoje brinda o fã da bebida lupulada com fartura e diversidade.
Surgiram bares especializados na produção artesanal local e de outros cantos do país. Tap rooms com cervejas fresquinhas tiradas na pressão apareceram em diversos bairros. Pequenas fábricas urbanas pipocaram em diferentes pontos da cidade. Fora a invasão de rótulos artesanais em bares e restaurantes.
Trace sua rota da cerveja e do chope com os 8 bares finalistas desta categoria do Prêmio Nossa e, de quebra, ganhe mais duas dicas de cervejas que combinam com o o inverno, dadas pelo nosso novo colunista de bares, Sérgio Crusco.
Bar Original
Instalado em uma antiga mercearia de bairro, o estabelecimento preserva a história do imóvel por meio de detalhes como o piso de ladrilhos hidráulicos. De colarinho alto e ultra cremoso, o chope da casa é tirado com precisão e vai bem com os acepipes frios do balcão.
Vai lá: Rua Graúna, 137, Moema. @baroriginal
Cervejaria Central
A casa descomplica o universo das cervejas artesanais. Das torneiras, descem chopes de fabricação própria, como a azedinha e refrescante goiabeira sour, que combinam com a costelinha de porco que chega a se desmanchar na boca.
Vai lá: Rua Jesuíno Pascoal, 101, Vila Buarque. @cervejariacentralsp
Cervejaria Nacional
Pioneira, a cervejaria foi a primeira fábrica-bar de São Paulo. Entre suas cervejas artesanais estão opções como a session IPA. De amargor médio e aroma forte de lúpulo que remete a frutas tropicais, ostenta ainda uma pitada de pimenta rosa.
Vai lá: Avenida Pedroso de Morais, 604, Pinheiros. @cervejarianacional
EAP - Empório Alto dos Pinheiros
Esse é o lugar certo para quem deseja conhecer mais sobre cervejas. Sonho de qualquer apaixonado pela bebida, o empório coleciona cerca de 700 opções, entre latas e garrafas das mais variadas. Há também um longo balcão com 42 torneiras de chope.
Vai lá: Rua Vupabussu, 305, Pinheiros. @eapsp
Frangó
O antigo casarão possui uma decoração que não esconde o amor pelas cervejas. A extensa carta de cervejas conta com rótulos de mais de dez países. Um deles é exclusivo da casa e produzido pela Dama Bier.
Vai lá: Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó. @frangobar
Tank Brewpub
Do salão, é possível acompanhar a produção nos fundos do bar. Das vinte torneiras dispostas no balcão, provam-se receitas autorais produzidas ali mesmo, como a mary brew. Inspirada no bloody Mary, a cerveja de estilo Gose leva sal de aipo e tomate.
Vai lá: Rua Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros. @tank_brewpub
Trilha Cervejaria
Produzir cervejas fora do comum é o que move a cervejaria. As receitas mudam de tempos em tempos e a casa serve quinze chopes por vez. O juicy american pale ale, com flor de laranjeira e notas cítricas e de jasmim, é leve e refrescante.
Vai lá: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 390, Barra Funda. @trilhacervejaria
Bar Balcão
É a boêmia preferida de artistas e intelectuais. No bar que já consideram casa, eles se acomodam na bancada única -- de 25 metros em ziguezague -- e pedem ao garçom chope gelado ou caipirinha acompanhado de sanduíches, como o beirute de rosbife.
Vai lá: Rua Dr. Melo Alves, 150, Cerqueira César. @barbalcao
Bares
Por Sérgio Crusco
Cervejas para aquecer a alma
Tempo esfriando, é hora de deixar de lado a cervejinha refrescante e partir para estilos mais robustos. Red Ale, English Bitter, Porter, Stout e a potente Barley Wine são algumas opções intensas e alcoólicas para quem pretende agasalhar a alma. Confira boas pedidas nos bares cervejeiros da cidade.
3 Brasseurs
A linda cor acobreada das cervejas Red Ale vem do malte caramelo, que também garante mais corpo à bebida. L'Ambrée, do brew pub 3 Brasseurs, é um belo exemplo do estilo, com 6,2% de álcool e bom equilíbrio entre doçura e amargor.
Vai lá: R. Pinheiros, 227, Pinheiros. R. Jesuíno Arruda, 470, Itaim.
Esconderijo Juan Caloto
Aqui a pedida pode ser a elegante Jack Bruce, English Special Bitter com 5,4 % de álcool. Intensidade total está em La Repentina Ascención del Comendador, uma Russian Imperial Stout com notas de café e chocolate e 10,5% de álcool.
Vai lá: R. Gandavo 398, Vila Clementino @esconderijo.juancaloto
Belisquetes
Por Gabrielli Menezes
Docinhos alemães por São Paulo
Embora os primeiros registros de produção de cerveja sejam de regiões que hoje pertencem ao norte da China e ao Iraque, foram os celtas e os germanos que tomaram a tradição como sua.
Desde a expansão do Império Romano — quando resistiram à troca da bebida pelo vinho — até a promulgação da lei da cerveja na Baviera, em 1516, eles se mantiveram firmes na tarefa de fazer, beber e divulgar a cerveja. Não é só nesse álcool fermentado, porém, que os alemães se garantem. Há outras tantas receitas do nosso dia a dia que são de origem germânica. Conheça duas.
Cuca
Esse meio-pão-meio-bolo encanta pela "farofinha" crocante e versatilidade -- é replicado com várias frutas. Na Padoca do Maní, a receita de uva é servida aos sábados em fatia (R$ 17) e aos domingos no brunch (R$ 120 por pessoa para comer à vontade).
Vai lá: Rua Pedroso Alvarenga, 542, Itaim Bibi. @manimanioca
Floresta negra
Batizado em homenagem à região sul da Alemanha, o bolo que já foi moda no Brasil combina massa fofa de chocolate embebida em kirsch (destilado típico de cereja), cerejas em calda e chantilly. Na rotisseria Petit Comité, sai a R$ 170 o quilo.
Vai lá: Rua Gaivota, 779, Moema. @petitcomiterotisserie