Alerta: Torcer o nariz para vinho verde pode ser só esnobismo

No programa "Vamos de Vinho" desta semana, os jornalistas Vinícius Mesquita e Rodrigo Barradas discutem por que o vinho verde às vezes é desprezado pelos consumidores, considerado um vinho menor.

Tradicionalmente, vinhos verdes eram simples e diretos, para serem bebidos jovens e acompanharem com perfeição a culinária da região do Minho, especialmente pratos com porco, peixes, frutos do mar e o tradicional caldo verde.

Hoje, há vinhos mais ambiciosos, que destacam as castas e as sub-regiões do Minho. Mesmo assim, ainda há quem trate os vinhos de lá com certo desprezo. Vinícius Mesquita credita essa atitude à acidez alta e o perfil agudo dos vinhos. "Tem gente que torce o nariz. Eu sempre falo dessa questão da colheita precoce, que traz essa característica que nós louvamos, mas não é todo mundo que é fã", diz.

Rodrigo Barradas levanta outra hipótese: o esnobismo que ainda é comum no ambiente do vinho: "O vinho verde sempre foi popular, sem frescura. Esse negócio de ser barato e de consumo despretensioso afasta um pessoal".

A cor do vinho verde é verde?

Algumas expressões do mundo vinho complicam mais do ajudam a esclarecer. "Vinho verde" é uma delas. Afinal, existem vinhos tintos, brancos, rosados e laranjas, nomes que, de certo modo, se referem à cor do líquido. Vinho verde é outra coisa. Trata-se da maior denominação da região do Minho. Na grande maioria, produz vinhos brancos, mas não só.

Vamos de Vinho:

Apresentado pelos jornalistas Vinícius Mesquita e Rodrigo Barradas, o videocast combina conhecimento especializado e uma abordagem descontraída sobre o vinho. Os episódios são disponibilizados toda quinta, no Canal UOLe no Youtube de Nossa. Assista ao programa da semana:

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