Você moraria lá? 'Casa mais triste do mundo' está à venda por R$ 35 milhões
Apesar da sua localização e vista privilegiadas, a mansão conhecida como "a casa mais triste do mundo" não consegue ser vendida nem mesmo pela metade do valor pedido inicialmente.
O que aconteceu
Sonho de casal. Em 2011, Edward Short e sua esposa se planejaram para construir a casa dos seus sonhos: uma mansão de cinco quartos e seis salas, com piscina com borda infinita e uma vista de tirar o fôlego à beira de um penhasco no litoral de Devon, na Inglaterra.
Custo foi alto demais. O problema é que o custo e o tempo de construção da propriedade foram muito além do que eles imaginavam. Segundo o The Independent, a construção demorou mais de uma década e Edward chegou a acumular uma dívida correspondente a cerca de R$ 50 milhões para finalizá-la.
Separação. Para piorar a situação, o casal acabou se divorciando e a casa nunca foi habitada.
Nome veio devido a episódio de série. Em 2019, o proprietário participou do programa "Grand Designs", do Channel 4, sobre construções de imóveis. Devido às dificuldades que ele encontrou, contudo, esse episódio passou a ser conhecido como o mais triste da série, o que fez a casa ficar conhecida como 'a mais triste do mundo'.
À venda desde 2022. Para se recuperar das dívidas, Edward decidiu colocar a casa à venda em 2022 por R$ 75 milhões. Sem sucesso, ele listou a propriedade novamente em 2023, por cerca de R$ 50 milhões, também sem sucesso.
Baixou o preço. No início de 2024, a casa voltou novamente ao mercado com um preço ainda mais baixo: R$ 35,4 milhões.
Mau investimento. De acordo com o The Sun, o proprietário atribui a queda no valor a defeitos na entrada da casa, que estaria danificada e precisando de restauro. A reforma está nos planos de Edward, que pretende pegar um empréstimo correspondente a R$ 10 milhões com esse fim. "Se a casa for vendida pelo preço atual, eu terei perdido uma quantidade enorme de dinheiro", disse ao portal.
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