A melhor refeição que já fiz em SP: 'Deu vontade de comer em câmera lenta'

O restaurante Tuju reabriu em setembro de 2023 com cada passo estrategicamente calculado. Durante dois anos, o chef Ivan Ralston e a pesquisadora Katherina Cordás fizeram viagens semanais para encontrar nas entranhas de São Paulo, Bahia e Goiás os pequenos produtores que seriam a base do novo projeto.

Somando suas referências do exterior, o casal também estudou como profissionalizar a arte de receber — o treinamento da equipe, que se comunica silenciosamente por rádio e está atenta a cada movimento dos clientes, começou um mês antes de abrir ao público. O espaço, impactante pela grandiosidade e refinamento, foi desenhado já considerando que a experiência se dividiria em três andares.

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Imagem: Gabrielli Menezes/UOL

De nada adiantaria tanto cuidado, porém, se a degustação não impressionasse na mesma medida. Inspirado na sazonalidade do estado, ditada especialmente pelas chuvas, o menu é composto de dez etapas instigantes.

Deu vontade de comer em câmera lenta o carpaccio de camarão carabineiro com molho do fruto do mar, quiabo, gelatina de dashi, limão caviar e broto de coentro servido entre as entradas. Antes dos pratos principais, um carrinho de pães levou as fatias que foram as melhores amigas para aproveitar o máximo dos molhos. É o caso do demi-glace que acompanhou o pombo maturado por dez dias.

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Imagem: Gabrielli Menezes/UOL

Ambas as receitas fizeram parte do menu nomeado de "ventania", substituído pelo "seca" no início de junho. A nova sequência, que exalta raízes e ingredientes como lagosta e lebre, sai a R$ 990. Embora tenham preço salgado (R$ 750 ou R$ 1.590), as harmonizações fazem da noite ainda mais especial.

Tuju
Rua Frei Galvão, 135, Jardim Paulistano.
Atendimento apenas por reserva. @tuju_sp

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O QUE VAI ROLAR

Mulheres pelo Rio Grande do Sul

Para ajudar na recuperação da Associação de Agricultores Ecologistas Solidários do Rio Grande do Sul após a catástrofe provocada pelas chuvas, a gaúcha Helena Rizzo reuniu um time de peso para um jantar com 100% da renda destinada à causa.

Chef Helena Rizzo comanda a iniciativa
Chef Helena Rizzo comanda a iniciativa Imagem: Divulgação

Na próxima segunda (17), treze cozinheiras — Bel Coelho, Bela Gil, Carla Pernambuco, Carla Saueressig, Carol Albuquerque, Carmem Virginia, Helena Rizzo, Ieda de Matos, Janaina Torres, Mara Salles, Neka Menna Barreto, Paola Carosella e Roberta Sudbrack — e cinco sommelières — Cassia Campos, Daniela Bravin, Gabriela Bigarelli, Gabriela Monteleone e Júlia Rezende — preparam o menu especial de onze etapas no Maní (Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano) e na Casa Manioca (Rua Joaquim Antunes, 212, Jardim Paulistano) por R$ 2 mil.

Reservas via telefone (11 97473-8994) e e-mail reservasmani@manimanioca.com.br. @manimanioca

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Festival de tapas

Croqueta de arroz, atum e lardo com queijos, kimchi e algas, do Lardo Bar e Sebo
Croqueta de arroz, atum e lardo com queijos, kimchi e algas, do Lardo Bar e Sebo Imagem: Helena Rubano

As tapas espanholas são como pequenas porções de petiscos que, quando devoradas em boa quantidade, são suficientes para fazer as vezes de um jantar. Para celebrar a sua data comemorativa (16 de junho), o Escritório de Turismo da Espanha (Turespaña) promove o Festival de Tapas em diversos países.

Em São Paulo, os endereços preparam receitas exclusivas de 15 a 30 de junho. Entre os participantes estão o Huevos de Oro (Avenida Pedroso de Morais, 267, Pinheiros), com cavalinha curada, pimentão defumado e manteiga para chuchar com pão (R$ 35), e o Lardo Bar e Sebo (Rua Guiara, 376, Pompeia), que serve coqueta de arroz, atum, lardo, queijo, kimchi e algas (R$38, duas unidades).

Mais informações: @festivaldetapassp

FIQUE POR DENTRO

Prêmio Nossa já tem campeões!

A eleição dos melhores bares e restaurantes de São Paulo começa a revelar os primeiros vencedores. Depois do voto dos jurados e da enquete popular, é hora de conhecer os campeões antecipados de algumas categorias, como Melhor Pizzaria e Melhor Bar de Cerveja.

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E a nova fase de votação popular está aberta. Agora, você pode ajudar a eleger o Melhor Restaurante e o Melhor Bar de São Paulo. Confira aqui os finalistas e vote até o dia 18 de julho.

As melhores pizzarias

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Imagem: Arte UOL

Prestes a completar uma década de vida, a Carlos Pizza foi eleita a grande vencedora do voto do júri, seguida pela Bráz Pizzaria e a Leggera Pizza Napoletana. A campeã pelo público foi a Veridiana Pizzaria, com três unidades em prédios históricos da cidade.
Veja a reportagem completa

Campeões da cerveja

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Imagem: Arte UOL

A Trilha Cervejaria conquistou o primeiro lugar como Melhor Bar de Cerveja. O Empório Alto de Pinheiros e a Cervejaria Nacional ficaram com as medalhas de prata e bronze, respectivamente. No voto popular, o Frangó subiu no topo do pódio.
Veja a reportagem completa

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BARES
Por Sergio Crusco

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Imagem: Divulgação

Outono dos vinhos em Pinheiros

A rua João Moura, em Pinheiros, está podendo no quesito wine bars descolados. Perto da Artur de Azevedo, o pequenino Clementina, no porão do casarão do Lar Mar. Pouco acima da Cardeal Arcoverde, o espaçoso Notre Vin, que se espalha por três pavimentos de um sobrado.

Perguntei a seus sócios e sommeliers que vinhos vão bem para o esquenta-esfria do outono paulistano. Os rótulos citados abaixo são vendidos por eles em taça ou garrafa.

Clementina

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Imagem: Divulgação

Marcel Forte, do Clementina, elege um tinto leve, Grolleau, feito com a uva de mesmo nome pela vinícola Domaine C&P Breton, do Vale do Loire. E o orgânico El Elefante Pisador, vinho laranja produzido no Uruguai com a branca aromática Traminer.
Clementina, R. João Moura, 613, Pinheiros. @clementina___sp

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Notre Vin

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Imagem: Sergio Crusco/UOL

Danilo Camargo, do Notre Vin, indica Ancestral Pinot Noir, tinto de corpo médio da Campanha Gaúcha. Da Sicília, um branco mais parrudo, Vulari Mezzaloro Bianco, com as uvas típicas Anzolia e Catarratto. Os dois podem ser harmonizados com as comidas da chef Laura Maia.
R. João Moura, 1086, Pinheiros. @notre.vin

Belisquetes
Por Gabrielli Menezes

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Imagem: Divulgação

365 dias, 365 croissants

Me considero uma caçadora de folhados. Comeria todos os dias sem enjoar. Ainda na juventude, meu foco eram os croissants pesadões e repletos de presunto e queijo — pedia sempre dois num único intervalo da escola. Mas bastou conhecer as primeiras padarias artesanais para entender que a beleza está na versão oposta.

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Cheia de bolhas de ar, a massa bem trabalhada é levíssima e esbanja sabor de manteiga — o que faz dispensar o recheio sem qualquer pesar. Numa busca sem fim (ainda bem!) pelos melhores da cidade, guardei na memória os favoritos. Hoje, compartilho alguns deles com vocês:

Fabrique

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Imagem: Divulgação

O uso de bons ingredientes é uma das chaves para o ótimo croissant, que leva 3 dias para ficar pronto. Além da versão tradicional (R$ 11), há a chamada cornetto, recheada de Nutella (R$ 13) ou creme de confeiteiro de baunilha de verdade (R$ 11).
Rua Faustolo, 553, Vila Romana. @fabriquepaes

Feher

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Imagem: Reprodução

Esta micro padaria produz diariamente folhados caprichados. O croissant (R$ 12), de alvéolos perfeitos, pode até ser dividido entre duas pessoas. Já o folheado com cream cheese, ovo, parmesão e orégano (R$ 13) substitui o almoço.
Rua Capote Valente, 397, Pinheiros. @feherpadaria

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