Essas cidades têm um custo de vida 'impossível' de manter; confira lista

Um estudo feito pela Chapman University (EUA) analisou o custo de vida em oito países e revelou que pelo menos dez regiões deles têm um custo de vida "impossível" de manter.

Entre os locais "absurdos", estão destinos turísticos como Havaí, Sydney e San Francisco. Já a mais cara de todas é a única representante da Ásia a constar no top 10.

Entenda a pesquisa

Existe há 20 anos. O estudo "Demographia International Housing Affordability" é realizado há 20 anos pelo Centro de Demografia e Política da Chapman University, na Califórnia.

Objetivo é avaliar "acessibilidade habitacional". Ou seja, quão sustentável é o custo de moradia em uma cidade para a população média.

Universidade inclui apenas territórios com inglês como língua oficial. Ela avaliou 94 mercados imobiliários em oito países: Austrália, Canadá, China, Irlanda, Nova Zelândia, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos.

Para criar índice de avaliação, gasto médio com uma casa foi dividido pela renda familiar média. As cidades com um índice igual ou superior a 9 foram consideradas "impossivelmente inacessíveis". É como se o preço médio de um lar fosse R$ 9.000 enquanto o salário médio é de R$ 1.000.

Edição divulgada agora, em 2024, usa dados do terceiro quadrimestre de 2023.

Confira o ranking das 10 cidades "impossíveis" de viver, da mais barata para a mais cara

Toronto, Canadá

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Quatro dos seis mercados canadenses analisados foram considerados "severamente" inacessíveis, com Toronto na liderança
Quatro dos seis mercados canadenses analisados foram considerados "severamente" inacessíveis, com Toronto na liderança Imagem: Tourism Toronto

San Diego, Estados Unidos

San Diego é a primeira de quatro representantes estadunidenses na lista
San Diego é a primeira de quatro representantes estadunidenses na lista Imagem: Visit California/Carol Highsmith

Adelaide, Austrália

Primeira representante australiana da lista, Adelaide
Primeira representante australiana da lista, Adelaide Imagem: moisseyev/Getty Images

San Francisco, Estados Unidos

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A inflação do m² em cidades como San Francisco fez com que o índice entre preço de imóveis e salário triplicasse nos últimos anos
A inflação do m² em cidades como San Francisco fez com que o índice entre preço de imóveis e salário triplicasse nos últimos anos Imagem: bluejayphoto/Getty Images

Melbourne, Austrália

O índice entre preço dos imóveis e salário vem aumentando há três décadas em Melbourne
O índice entre preço dos imóveis e salário vem aumentando há três décadas em Melbourne Imagem: Divulgação

Honolulu, Estados Unidos

Vista de Waikiki, bairro de Honolulu, no Havaí
Vista de Waikiki, bairro de Honolulu, no Havaí Imagem: Divulgação

Los Angeles, Estados Unidos

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Lar de muitos famosos, Los Angeles está entre as cidades norte-americanas mais caras
Lar de muitos famosos, Los Angeles está entre as cidades norte-americanas mais caras Imagem: Getty Images/iStockphoto

San Jose, Califórnia

Vista de San Jose, no Vale do Silício; Pittsburgh, cidade com melhor mercado imobiliário dos EUA é 75% mais acessível
Vista de San Jose, no Vale do Silício; Pittsburgh, cidade com melhor mercado imobiliário dos EUA é 75% mais acessível Imagem: Helene Labriet-Gross/AFP

Vancouver, Canadá

Acessibilidade habitacional nas grandes cidades canadenses está em queda desde início dos anos 2000
Acessibilidade habitacional nas grandes cidades canadenses está em queda desde início dos anos 2000 Imagem: Joe Daniel Price/Getty Images

Sydney, Austrália

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Sydney, cidade australiana com pior índice para famílias de classe média
Sydney, cidade australiana com pior índice para famílias de classe média Imagem: Getty Images

Hong Kong, China

Hong Kong, que ocupa o topo da lista de regiões inacessíveis
Hong Kong, que ocupa o topo da lista de regiões inacessíveis Imagem: Divulgação

Pandemia estaria por trás de descontrole do mercado imobiliário

O estudo analisa que a pandemia foi uma das responsáveis pelo aumento no índice em várias cidades — acelerando uma tendência que já existia há alguns anos, começando em momentos diferentes em cada uma delas, por diferentes motivos.

Segundo a universidade, houve um "choque por demanda" que fez os preços aumentarem substancialmente, já que famílias buscavam mais espaço dentro de seus próprios lares.

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Em territórios anglófonos, muitos trabalhadores continuam trabalhando de casa mesmo depois do fim da quarentena. Nos Estados Unidos, por exemplo, funcionários trabalham quatro vezes mais de dentro de suas casas do que antes da pandemia.

Uma pesquisa do Banco Central dos Estados Unidos em parceria com a Universidade da Califórnia, em San Diego, atribuiu ao menos dois terços do aumento do preço à transição para o trabalho remoto.

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