Espumante docinho é bom ou só serve para agradar quem não gosta de vinho?

No "Vamos de Vinho" desta semana, os jornalistas Vinícius Mesquita e Rodrigo Barradas conversam sobre espumantes. Passam por Champagne, vinhos nacionais e de outros lugares do mundo.

Além das regiões, o videocast também aborda estilos diferentes. Dentre eles, os espumantes adocicados, que dividem opiniões. Há quem os considere vinhos para quem não gosta de vinho, um item que consta em festas só para agradar quem não suporta perfis mais secos.

"A minha tia Nilce adora", diz Mesquita, que não compartilha a preferência. "Vamos comprar sempre aquele docinho, que tem aquela porção extra, além do que eu desejaria, de açúcar".

Barradas sai em defesa das borbulhas adocicadas, especialmente os moscatéis feitos pelo método Asti, desenvolvido na Itália e bastante comum no Brasil. Trata-se, basicamente, de um vinho cuja fermentação é interrompida, engarrafando o líquido enquanto ele ainda tem bolhas e não converteu todo o açúcar em álcool.

"Um bom moscatel é um vinho ótimo de celebração. É um pouco docinho, tem pouco álcool, você pode beber bastante. Eu acho uma delícia", diz.

Espumante nacional só perde para Champagne?

Os vinhos brasileiros que ganharam respeito primeiro foram os espumantes. Já há algumas décadas, as borbulhas produzidas no RS e em SC se destacaram dentro e fora do Brasil. Mais recentemente, outros estados, como SP e MG, também entraram no grupo.

Com esse reconhecimento, passou a circular a ideia de que o espumante nacional seria o segundo melhor do mundo, atrás apenas dos clássicos de Champagne, na França.

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No "Vamos de Vinho" desta semana, o jornalista e apresentador Vinícius Mesquita apoia essa tese. "Se tirar o Champagne de lado, o espumante brasileiro é o melhor que eu conheço. Talvez eu coloque pau a pau com as Cavas (da Catalunha, na Espanha)", diz.

Já Rodrigo Barradas, que também apresenta o videocast, não assina embaixo. "Os espumantes gaúchos e de Santa Catarina são muito bons, mas existem outros bons no mundo inteiro", argumenta. O jornalista também menciona o Franciacorta, da Itália, como um forte postulante ao segundo lugar.

Vamos de Vinho

Apresentado pelos jornalistas Vinícius Mesquita e Rodrigo Barradas, o videocast combina conhecimento especializado e uma abordagem descontraída sobre o vinho. Os episódios são disponibilizados toda quinta, no Canal UOLe no Youtube de Nossa. Assista ao programa da semana:

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