Furacão, tubarões e naufrágios: hotel mais perigoso do mundo fica nos EUA

Construído em 1964 para ser utilizada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, o The Frying Pan Tower é considerado o hotel mais perigoso do mundo, cercado por tubarões e barcos naufragados.

Onde fica e como é o hotel

Antigo farol. Localizado a pouco mais de 50 km da costa da Carolina do Norte, o espaço fica erguido a 24 metros acima do nível do mar, numa área sujeita a ventos fortes, tempestades e furacões.

Para chegar ao local, somente de helicóptero ou barco. Caso o visitante vá de barco, é necessário ser içado em um balanço de madeira para subir até a instalação.

Diversas embarcações naufragaram na região. Suas carcaças permanecem no fundo do mar, cujas ondas provocam um barulho alto ao se chocarem com os pilares de sustentação. Acredita-se também que muitas pessoas perderam a vida próximo ao local, que ficou conhecido como "o cemitério do Atlântico".

Os hóspedes podem fazer expedições de mergulho e a presença de tubarões na área é comum. Eles também podem tomar sol no heliponto.

No 'cemitério do Atlântico', hotel é rodeado por tubarões
No 'cemitério do Atlântico', hotel é rodeado por tubarões Imagem: Reprodução/Facebook/Frying Pan Tower

O engenheiro Richard Neal adquiriu o local em um leilão e, desde então, vem trabalhando na restauração da torre. Um dos objetivos dele é receber hóspedes que queiram aprender mais sobre a vida marinha e ter a experiência de estar no oceano.

Voluntários e ecoturistas são o principal público do local. Segundo Neal, eles ajudam a proteger a área e, com o dinheiro, é possível fazer restaurações necessárias — o espaço funciona sem fins lucrativos e toda a verba recebida é investida nas próprias instalações.

Boa parte dos móveis e decoração é original. Porém algumas facilidades tecnológicas recebem os convidados. Segundo Neal, dispositivos inteligentes foram instalados nos cômodos: "Você pode andar pelo corredor e dizer 'Computador, ligue as luzes e toque Frank Sinatra' e o sistema te atende.", disse em entrevista ao site norte-americano WWAYTV3.

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De acordo com Neal, a melhor forma de se hospedar no local é sendo voluntário. O dono do hotel também já realizou rifas, cujo prêmio é uma aventura ecológica de três dias e duas noites para quatro pessoas.

Duas diárias no local custam cerca de R$ 8 mil por pessoa. Os custos não incluem o transporte de barco ou aéreo para chegar até ele.

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