4 pratos de restaurantes de SP que convertem até os 'chatos pra comer'

Cora

Couve-flor sem graça? Na cozinha do chef Pablo Inca, não. Assada no forno para evitar o gosto aguado, ela é servida sobre o purê de abóbora temperado com canela, noz-moscada e tahine. A finalização com grão-de-bico crocante, páprica e ervas frescas é o "tchan" que completa a receita. Custa R$ 62.
Rua Amaral Gurgel, 344, Vila Buarque. @cora.sp

Fazenda Churrascada

No cardápio com carnes como a fralda red 481 (R$ 106, 300 gramas), que preserva somente o melhor da fraldinha, é difícil alguém dar chance a uma beterraba (R$ 18). Pois a chef Renata Raikov assa o vegetal na brasa e, ao combiná-lo com sour cream e chimichurri, faz dele o melhor acompanhamento da casa.
Avenida Morumbi, 5594, Morumbi. @fazendachurrascada

Kotori

Com a supervisão do chef Thiago Bañares, o brócolis cantonês (R$ 45) chega à mesa na textura perfeita. É sinal que o ingrediente foi levado à wok pelo tempo necessário para não ficar 'molenga'. Além de ser salteado no azeite de alho, o legume leva o molho feito com dois tipos de missô (pasta de soja fermentada), saquê e açúcar.
Rua Cônego Eugênio Leite, 639, Pinheiros. @kotori.sp

Mapu

Esse testemunho eu posso dar. A receita da berinjela, passada de geração em geração na família dos donos desse restaurante de comidinha taiwanesa, me converteu de jeito. Empanados na mistura de trigo, milho e polvilho, os pedaços criam uma fina camada crocante e são lambuzados no delicioso molho de shoyu, missô e açúcar (R$ 37).
Rua Áurea, 267, Vila Mariana. @mapubaos

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NÃO PERCA

Tem arraiá no restaurante

Algumas das receitas mais reconfortantes da cidade estão num sobrado da Barra Funda. N'A Baianeirinha, a chef Manu Ferraz junta no prato a Bahia e Minas Gerais há 10 anos. Para comemorar a data em tempo de festa junina, o serviço de sábado (29) vai se transformar em arraiá, com forró, pastel, baião de dois, canjica e outros comes e bebes, das 12h às 20h.
Rua Dona Elisa, 117, Barra Funda. @abaianeira

Bares
Por Sergio Crusco

Amazônia e outras brasilidades na taça

Às vezes não é exatamente no bar que vamos conhecer coquetéis surpreendentes. Já pensou em beber bons drinques numa loja de peixes amazônicos que também serve refeições? Pois é, tem. Chama-se Bio Pescados e fica nos Jardins.Para quem quer ainda mais brasilidade, outro ponto que indico hoje é o Animus, restaurante reconhecido pela pesquisa com ingredientes de várias regiões do país. Ali o serviço de bar também entrou em harmonia com o que é produzido na cozinha.

Bio Pescados

A loja-bistrô tem uma carta de coquetéis de Rafael Welbert, puxados para os sabores da região norte. As receitas têm o nome de seus principais ingredientes e quem quer leveza pode apostar no Cupuaçu, com tiquira (destilado de mandioca), abacaxi e óleo de limão siciliano. Para quem é da intensidade, há o Cogumelo Yanomami, com vermutes, vinho de Jerez, tucupi preto e pimenta assissi, produzida pelas mulheres waiwai, no Pará.
Alameda Lorena, 1426, Jardins. @biopescadosjardins

Animus

Os drinques de Pedro Piton prezam pela delicadeza e pelo equilíbrio: um ingrediente não passa por cima do outro e ainda há uma gostosa conversa com a culinária da chef Giovanna Grossi. O Manacá mescla vodca, vermute seco, uvaia e puxuri -- a alquimia é bem frutada e aromática. Pacová tem um pouco mais de punch alcoólico e dulçor, traz rum infusionado com banana, baunilha do cerrado, caramelo salgado, amaro italiano e limão.
Rua Vupabussu, 347, Pinheiros. @animusrestaurante

Belisquetes
Por Gabrielli Menezes

Aos loucos por café

Tomar café é um caminho sem volta. Tanto em quantidade — pode provocar até abstinência — quanto em qualidade. Trocar a bebida escura (de grãos torrados o máximo possível para esconder defeitos) pelo tão falado "chafé" (mais claro em razão da torra delicada que evidencia os aromas presentes) é só o começo de um possível vício que leva foodies a gastar dinheiro e lotar a casa de moedores, utensílios e métodos de preparos. E aqui estão duas novidades para alimentar um pouco mais essa fixação:

Quente da Boca

Em meio aos imóveis destruídos para dar lugar a prédios, há ainda quem restaure uma casa da década de 1950 em Pinheiros. Pela parede do charmoso sobrado, espalham-se fotos da fazenda da família do publicitário Francisco Soares Montans, localizada em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas Gerais. É de lá que vêm os grãos de café e a inspiração do cardápio, que tem a delicada empadinha de palmito (R$ 13) e o bolo de milho molhadinho (R$ 11).
Rua João Moura, 519, Pinheiros. @quentedaboca

Origami

Parece uma forminha colorida de brigadeiro, mas é um dripper. Ou seja, o apoio onde se coloca o filtro de papel para coar o pó de café. Lançado no Brasil nesta semana, o produto é fabricado com cerâmica e resina na cidade de Gifu, no Japão. O diferencial, além da estética, é a superfície ondulada, que promete uma extração mais rápida e uniforme da bebida. Para experimentar antes de comprar, a dica é visitar o Lady Mary Coffee (Avenida Aclimação, 763).
Acessa lá: origami-kai.com.br

MELHORES BARES E RESTAURANTES

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As hamburguerias campeãs estão aqui.

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