Testado e aprovado: onde pedir bom delivery japonês por até R$ 84 em SP

Ouviu falar em restaurante japonês com bom custo-benefício? Pode ser uma cilada. Adoraria comer bons sushis em São Paulo por um preço atrativo, mas a palavra 'barato' quase nunca está na mesma frase de 'japonês de qualidade'.

Não é algo exclusivo da capital paulista, onde está a maior comunidade do país oriental, mas de fatores inerentes à culinária feita a 17 mil quilômetros de distância. A matéria-prima é cara. A mão de obra especializada, também.

O preparo cuidadoso de cada peça exige tempo. E essa lógica é inversamente proporcional à produção em larga escala, que tende a baixar o preço pela compra de peixes em toneladas e pelo uso de máquinas que enrolam o arroz.

Não sei se é hobby ou vício. Mas passo noites e noites descendo incessantemente o 'feed' dos aplicativos de entrega a fim de equilibrar o meu desejo por sushi e o rombo da conta bancária. Nesses lugares, consigo fazer boas refeições por até R$ 84:

Akkan

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Esse estabelecimento do grupo Nakka se inspirou em Nova York para servir o grab hand roll, espécie de temaki aberto. A ideia é pegar o niguiri e envolvê-lo na alga, que viaja separadamente para se manter crocante (R$ 66 com seis peças).
Pede lá: iFood e Rappi. @akkan_oficial

Hirá

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Embora a cozinha quente seja o foco do izakaya, há uma seção dedicada aos crus. A cumbuca de gohan é coberta por sashimi e peixe batido com cebolinha, além de omelete japonesa e ovas do dia. Escolha entre salmão (R$ 80) e atum (R$ 84).
Pede lá: iFood e Rappi. @hiraramenizakaya

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Sushimu

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Jun, filho de Tsuyoshi Murakami, lidera o delivery de estilo californiano. Quem mora perto dos Jardins, recebe o hot roll ainda quentinho (R$ 30, oito peças). Já o temaki de salmão (R$ 35) vai com a alga protegida para garantir o frescor.
Pede lá: via iFood. @sushimu.jp

Tatá Sushi

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Feito no capricho pela equipe do ex-MasterChef Leo Young, o uramaki com salmão triturado por dentro e maçaricado por fora (R$ 48) leva raspas de limão-siciliano. São oito peças, igual ao hossomaki de atum (R$ 26).
Pede lá: iFood e aplicativo próprio. @tatasushi

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BARES
Por Sergio Crusco

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Cervejas com fundamento

A Cervejaria Central e o Torneira Bar estão com duas cervejas fresquíssimas e bem gostosas criadas por coletivos de mulheres negras. Cerveja Com Elas e Tereza de Benguela são receitas diferentes e com muita história para contar.

A sommelière Sara Araújo, que participa dos dois projetos, conta que os coletivos vieram para fortalecer a presença da mulher negra no mercado da cerveja: "É preciso mostrar que essas mulheres existem, fomentar a formação de profissionais cervejeiras pretas, produzir festivais, incentivar o surgimento de novos grupos e iniciativas".

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Os grupos mesclam cervejeiras caseiras, donas de marcas e de bar, sommelières e ativistas. Para conhecer o trabalho dessa turma de bambas, coloque os endereços a seguir na página "a visitar" do seu roteiro.

Cervejaria Central

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Cerveja Com Elas é uma Gose, estilo alemão de corpo levíssimo e toque salgado. As sommelières Sara Araújo e Carol Chieranda incrementaram a receita com limão, tomate e manjericão e, se você pensou em pizza margarita, acertou uma das melhores harmonizações para ela. Feita na Cervejaria Central, também conta com a participação de Carmen Silva e Preta Ferreira, do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC). Está nos dois endereços da Central em chope ou lata.
Rua Jesuino Pascoal, 101, Santa Cecília / Rua Sousa Lima, 5, Barra Funda. @cervejariacentralsp

Torneira Bar

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Tereza de Benguela é uma Red Ale bem refrescante com adição de ameixa e baunilha kalunga, traz notas maltadas e carameladas, um frutado bem marcado, mas sem dulçor excessivo. Fabricada em parceria com a Cervejaria Dádiva, está em outros pontos da cidade e um dos lugares legais para prová-la é o Torneira Bar, sempre uma festa. Sua proprietária, Dani Lira, integra o coletivo de cervejeiras com Adriana Santos, Cinara Gomes, Dani Souza, Karla Danitza e Sara Araújo. Tem chope e tem lata.
Rua Inácio Pereira da Rocha, 121, Pinheiros. @torneira_bar

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BELISQUETES
Por Gabrielli Menezes

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Cheesecake para todo gosto

Se numa entrevista tipo Marília Gabriela me perguntassem — "um momento triste e um momento feliz" —, eu responderia com cheesecakes. O triste: quando troquei de celular e esqueci de salvar a receita do Z deli que o Julio Raw me passou e eu sequer testei. O feliz: ter o estômago roubado por mais uma cheesecake, a do Navarro.

De estilos completamente diferentes, a primeira, reconhecida há anos pela qualidade, é ligeiramente firme pelo uso da farinha. Já a segunda entrou para a briga da melhor cheesecake de São Paulo apostando na textura incrivelmente cremosa e nas caldas diversas, como frutas amarelas. Mas por que escolher só uma se dá para comer as duas, né?

Z Deli

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A receita da família Raw segue a mesma desde 1981. Embora leve ovos, açúcar orgânico, creme de leite fresco, farinha e limão, a parte mais significativa -- 90% da composição -- é de cream cheese. A fatia bem alta faz sucesso em todas as unidades da hamburgueria e acompanha calda de frutas vermelhas frescas e chantilly. Custa R$ 36 e pode ser dividida entre duas pessoas.
Rua Bento Freitas, 314, República. @zdeli.zdeli

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Navarro

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Imagem: Paolo Ribeiro

Com passagem pelo DOM, Astor e Ici Brasserie, Mateus Navarro descobriu a fórmula perfeita na cozinha de seu 'apê'. Inspirada nas receitas nova-iorquinas, sua cheesecake não leva gelatina e nem farinha. Atualmente produzida na Lapa, é vendida por delivery (R$ 24) e encontrada em versões especiais em parceiros como Paul's Boutique, Bullguer e Make Hommus.
Pede lá: iFood. @navarrocheesecake

PRÊMIO NOSSA
Por Eduardo Burckhardt

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Imagem: Keiny Andrade/UOL

O Prêmio Nossa é a eleição dos melhores bares e restaurantes de São Paulo, eleitos por um júri de 40 pessoas composto por jornalistas e especialistas do setor, influenciadores com foco em gastronomia e celebridades que amam circular pela cidade. Oito categorias também tiveram votação popular.

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Toda semana, até a primeira quinzena de agosto, estamos revelando os vencedores de prêmios antecipados. Confira abaixo os quatro últimos resultados apresentados e veja a lista completa de campeões no site do Prêmio Nossa.

Os melhores brasileiros

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Imagem: Keiny Andrade

Muito antes da defesa dos ingredientes e preparos regionais brasileiros virar moda, a chef Mara Salles já levantava essa bandeira. Ela comanda desde 1990 o Tordesilhas, eleito o Melhor Brasileiro no Prêmio Nossa. Outro ícone dessa categoria, o chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, garantiu o segundo lugar, seguido pelo Notiê, inaugurado em 2021.
Veja o ranking completo

Os melhores japoneses

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Imagem: Keiny Andrade/UOL
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O restaurante Aizomê, comandado pela chef Telma Shiraishi, foi o grande campeão do voto do júri, seguido pelo Shin-Zushi e o Makoto San, que levaram a prata e o bronze, respectivamente. No voto popular, não teve para outro: o Jun Sakamato conquistou a maioria do público como o melhor restaurante japonês de São Paulo.
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Melhor Cozinha de Bar

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Imagem: Arte UOL

A diversidade marcou esta categoria. O tradicional Bar do Luiz Fernandes -- com seu famoso bolinho de carne que faz muita gente cruzar a cidade até o bairro de Santana -- foi o campeão do voto popular. Já na opinião dos jurados, preencheram o pódio o Tan Tan (1º lugar), o Astor (2º lugar) e o Clos Wine Bar (3º lugar).
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Melhor restaurante de Carnes

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Imagem: Arte UOL
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Onde comer os melhores cortes de São Paulo? Numa disputa acirrada, o chef peruano Renzo Garibaldi garantiu ao Osso o primeiro lugar no voto do júri. Os retaurantes Cór e Barbacoa também subiram ao pódio do Prêmio Nossa, em segundo e terceiro lugar. Na votação popular, o Rubayat sagrou-se o grande campeão.
Veja o ranking completo

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