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'Maior viajante do mundo' só teve dois voos cancelados; saiba o truque

Indy Nelson na Coreia do Norte Imagem: Divulgação/Guinness World Records

Colaboração para Nossa

27/09/2024 05h30

Depois de cerca de 500 voos, o americano Indy Nelson de 29 anos foi reconhecido pelo Guinness World Records — entidade que publica o Livro dos Recordes — como "o maior viajante do mundo", com carimbos de todos os países do globo no seu passaporte pelo maior número de companhias diferentes.

E o homem que foi, literalmente, onde (quase) nenhum outro já esteve entregou ao site do próprio Guinness como evitou cancelamentos de voos em suas viagens: reservando assentos em trajetos pela manhã, que correm menos riscos de serem remarcados ou sofrerem atrasos, em sua opinião.

Indy Nelson em Gizé, no Egito Imagem: Reprodução/Instagram

Voar pela manhã é estratégia certeira

Das centenas de voos em que Nelson esteve, apenas dois foram cancelados em toda a sua volta ao mundo. E sua estratégia tem apoio científico, digamos.

Um estudo do Departamento de Transportes dos EUA de 2023 revelou que mais de 80% dos voos que decolam entre 6h e 9h da manhã partem no horário, enquanto menos de 60% daqueles programados para voar entre 18h e 21h conseguem de fato viajar na hora.

Em São Petersburgo, na Rússia Imagem: Reprodução/Instagram

Os esforços foram compensados e hoje é dele o recorde de viajante que já voou por mais companhias aéreas: 170. Ele superou o recorde que até então era do japonês Ryuji Furusho, que embarcou em voos de 156 companhias entre 1996 e 2014.

Companhias e destinos favoritos

As empresas com os melhores serviços na opinião dele foram a Emirates e a Qatar Airways; companhias aéreas do Oriente Médio tendem a ser "incríveis", segundo Nelson. Ele ainda dá outra dica preciosa para quem quer viajar muito e tem medo de turbulências: finja que é um passeio de montanha-russa.

Para o jovem, o pais mais legal do mundo é o Camboja, com uma população calorosa. Já Comores foi o que menos gostou, justamente porque as pessoas não foram muito receptivas à sua presença.

Em Dublin, na Irlanda Imagem: Reprodução/Instagram

Quando Indy Nelson partiu inicialmente, em 2017, seu plano era ambicioso. "Mais do que o mochilão típico, eu queria desafiar a mim mesmo para me tornar o mais jovem e mais rápido viajante a visitar todos os Estados soberanos", escreveu em seu site. Desde então, este seu segundo recorde foi superado, segundo o Guinness, por outra californiana, Lexie Alford, que realizou a volta ao mundo em 2019 aos 21 anos.

A jornada recordista de Indy Nelson em números

  • US$ 80 mil: foi o valor do empréstimo que ele fez para viajar o mundo, o equivalente a cerca de R$ 441,4 mil.
  • 18 meses: foi o período em que ele realizou a maior parte de sua volta ao mundo, partindo em 2017.
  • 4 vezes: foi o número de acusações de espionagem que ele recebeu, por engano, no Irã, na Rússia, na Lïbia e em Papua Nova Guiné
  • 24 horas: foi o total que ele passou na prisão por causa das quatro confusões antes que provasse sua inocência
  • 22 anos: era a idade que ele tinha quando partiu
  • 500 voos: foi o número de viagens de avião que ele encarou no percurso
  • 170 companhias: foram responsáveis por emitir seus bilhetes

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