Eu vou tomar um tacacá: 4 lugares para conhecer a Amazônia sem sair de SP

A Amazônia nunca esteve tão próxima de São Paulo. Altamente valorizadas pela comunidade gastronômica, os ingredientes surgem com cada vez mais facilidade em menus de restaurantes. Sejam eles contemporâneos ou tradicionais.

Selecionei quatro endereços paulistanos onde é possível ter uma experiência próxima do que é visitar a região Norte do país ao provar insumos como tucumã, pirarucu, tacacá, tucupi e cupuaçu. Mas veja bem: a ideia não é fazer você desistir da viagem, e sim marcá-la o mais rápido possível. Combinado?

Banzeiro

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Imagem: Divulgação

É uma versão resumida da casa que o chef Felipe Schaedler mantém com os pais em Manaus. Apesar de ser catarinense, Schaedler se mudou na adolescência para a capital do Amazonas e por lá se dedicou à gastronomia local, que inclui o x-caboquinho (R$ 34), sanduba de queijo de coalho, banana frita e tucumã.
Tabapuã, 830, Itaim Bibi. @banzeiro.oficial

Casa do Saulo

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Sucesso absoluto às margens do Rio Tapajós, em Santarém, no Pará, o restaurante do chef Saulo Jennings chegou a São Paulo em abril. O menu valoriza ingredientes amazônicos, caso do tacacá (R$ 33) feito com tucupi, jambu e camarão servido e do tambaqui de banda na brasa (R$ 324 para partilhar).
Rua Gomes de Carvalho, 1666, Vila Olímpia. @casadosaulosp

DaSelva Peixaria Amazônica

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Os empresários Yanna Freitas e Jorge Aguirre, de Manaus, abriram no centro uma casa de decoração vibrante para oferecer ao público o melhor da culinária manauara. O pirarucu, peixe de rio mais celebrado da região, é a estrela da moqueca (R$ 65 a meia porção), servida com arroz e farofa de farinha de Cruzeiro do Sul, no Acre.
Rua da Consolação, 41, Centro. @daselva_br

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Tucupi do Centro

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Pouco explorada em São Paulo, a culinária acreana é a especialidade de Amanda Vasconcelos, nascida em Rio Branco. No agradável salão dentro da Galeria Metrópole, vale provar a carne de sol com macaxeira passada na manteiga com feijão-verde (R$ 38). Para a sobremesa, fique com o creme de cupuaçu (R$ 20).
Galeria Metrópole (1° andar, lojas 1 e 2). @tucupidocentro

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BARES
Por Sergio Crusco

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Novas e diferentes aventuras de Chula Barmaid

Ela parece ninja em filme de ação, difícil acompanhar seus movimentos. Quando achamos que Chula Barmaid está num lugar, logo ela ressurge em outro canto, espalhando sabor e simpatia.

A bartender argentina Cynthia Soledad, a Chula, é autora de mais de 10 cartas de coquetéis em cartaz na cidade - e vem mais por aí. Dá para fazer um roteiro de suas criações etílicas com duração de, pelo menos, quatro finais de semana.

O talento de Chula não está só em fazer coquetéis gostosos e equilibrados, mas interpretar o espírito e o ambiente de cada lugar. Duas de suas aventuras mais recentes mostram bem essa versatilidade.

A carta da Brass Brew, cervejaria sacudida com música ao vivo da Casa das Caldeiras, é cheia de fruta, leveza e refrescância. Para o francês La Casserole, um dos restaurantes mais antigos da cidade, Chula recriou clássicos austeros da coquetelaria.

Brass Brew

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Numa noite quente, prove o refrescante Areias (R$ 54), com tequila, xarope de pimentas, suco de tangerina e sal de hibisco. Águas Brancas (R$ 40), delícia tropical, coloca a batidinha no circuito da alta coquetelaria. Tem cachaça, leite de coco, suco de abacaxi, coco tostado e paçoca. Para turmas, há coquetéis engarrafados de 500 ml que servem cinco pessoas. O vermelhoso Santos-Jundiaí (R$ 125) é uma sangria moderna com vinho tinto, frutas vermelhas, limão e amaro.
Av. Francisco Matarazzo, 650, Água Branca. @brassbrew

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La Casserole

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Imagem: Tales Hidequi

Pomme 75 (R$ 49), recriação do French 75, é um aperitivo suave, com espumante, gim, suco de maçã, licores umeshu e siciliano. Fleur'ita (R$ 47), variação do Negroni, também cumpre a função de estimular o apetite, só que com mais punch alcoólico na alquimia de tequila, vermute seco, Campari, licores de cereja, café e avelã. Para o final, Chula criou licores que simulam o paladar das sobremesas da casa de 70 anos. Tem P'tit Four, sabor biscoitinho, e Crème de La Crème, tipo crème brûlée.
Largo do Arouche, 346, Centro. @lacasserole1954

BELISQUETES
Por Gabrielli Menezes

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Imagem: Mateo Oh

Dois pães de queijo para provar agora

Está no trabalho? No trânsito? Numa gravação? No hospital? Não importa. Pare tudo o que está fazendo e vá experimentar esses dois pães de queijo. Eles merecem esse sensacionalismo "click bait".

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A 1 quilômetro de distância um do outro, os quitutes podem ser abocanhados numa única viagem. É só escolher por qual começar: o caprichado pão de queijo de Thalita Barros, recheado de pernil e, para quem quiser, de ovo estalado, ou o criativo pão de queijo folhado, desenvolvido por Verônica Kim e Mario Santiago.

by Kim

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Imagem: Mateo Oh

É nesta doceria que surgiu uma versão inédita do salgado mais popular do Brasil: pão de queijo folhado. Essa união franco-mineira preparada com queijo da Serra da Canastra tem camadas visíveis e crocantes. Mas não se engane: o interior mantém a maciez que o quitute pede (R$ 16,50). Prove também as reparas "chuchadas" em cream cheese ou goiabada com pimenta coreana (R$ 18,50).
Rua Tupi, 114, Santa Cecília. @bykimconfeitaria

Conceição Discos & Comes

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Imagem: Reprodução

O endereço da cozinheira Thalita Barros é um verdadeiro queridinho dos moradores da Vila Buarque -- está sempre movimentado. Além das duas receitas de arroz preparadas no dia na cozinha aberta instalada no salão, a clientela chega para abocanhar o pão de queijo incrementado com pernil desfiado e ovo estalado, cuja gema escorre ainda mole pelo pãozinho.
Rua Imaculada Conceição, 151, Vila Buarque. @conceicaodiscos

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