Vacilou, perdeu: atrações que não podem ser vistas em 2025 (ou nunca mais)
Ano novo, paisagem nova: estas nove atrações não poderão ser vistas — por alguns meses, o ano todo ou até nunca mais — nas principais cidades do mundo em 2025.
Tropicana, em Las Vegas, nos EUA
Tido um dia como "a Tiffany de Las Vegas", o Tropicana foi o mais luxuoso hotel-cassino da Cidade do Pecado quando abriu em 1957 e por décadas a seguir, quando era sinônimo da magia da cidade.
No entanto, ele fechou as portas e foi implodido em outubro, para dar lugar a um novo estádio de basebol. O Tropicana se juntou a outra triste estatística de Vegas em 2024: o Mirage, hotel-cassino de 1989 que também encerrou operações este ano para dar lugar ao novo Hard Rock Hotel da cidade, em forma de guitarra gigante.
Chez Michou, em Paris, na França
O icônico cabaré de drag queens em Montmartre fechou as portas em julho, após dificuldades financeiras surgirem com a morte de seu proprietário Michel "Michou" Catty em 2020. Ele era uma figura conhecida na França cuja morte foi lamentada publicamente até pelo presidente Emmanuel Macron.
Seu Chez Michou se despediu da paisagem, mas sua inspiração para o musical "A Gaiola das Loucas" ficou para a História.
The Rubin Museum of Art, em Nova York, nos EUA
O museu, que era tido como uma instituição do boêmio bairro de Chelsea, tinha uma das maiores coleções de arte do Himalaia do mundo. No entanto, optou por se "tornar um museu sem paredes" e fechar seu espaço físico em outubro.
Parte de seu acervo, incluindo o popular salão do Santuário Budista Tibetano, deve ser movido para outros museus, prometeu a administração.
Fotografiska, em Nova York, nos EUA
Outro museu a se despedir de Nova York em 2024 foi o Fotografiska, que como o nome sugere, era uma filial do museu de mesmo nome de Estocolmo dedicado à fotografia.
Ele fechou suas portas em 29 de setembro no endereço badalado na Park Avenue, mas seus proprietários esperam poder reabri-lo em outro local no futuro, noticiou a rede americana CNN.
Wayfarers Chapel, Ranchos Palos Verdes, nos EUA
The Wayfarers Chapel, uma capela assinada pelo arquiteto Lloyd Wright (filho do célebre paisagista e arquiteto Frank Lloyd Wright) considerada patrimônio histórico nacional dos EUA no sul da Califórnia, foi vítima das mudanças climáticas.
Para preservar a estrutura que já sofria abalos e quebra nos vidros, e que corria o risco de desabar, a administração decidiu desmontá-la e armazená-la até que um novo local — e mais seguro para ela — seja encontrado.
Becos de Gion, em Quioto, no Japão
Considerados particulares, os becos de Gion — conhecido como o Distrito das Gueixas — foram fechados para turistas para garantir o respeito a elas, fotografadas constantemente e assediadas pelos visitantes, e aos residentes do bairro. Agora, quem desrespeitar as regras terá que pagar multa de R$ 390.
Foram espalhadas placas sinalizando aos turistas quais os locais são permitidos de visitar e fotografar.
Fontana di Trevi (e outras atrações), em Roma, na Itália
A partir de 24 de dezembro, inicia-se oficialmente o Ano de Jubileu da Igreja Católica, um período de celebrações, orações e, sobretudo, peregrinações para os fiéis. Por isso, diversos pontos turísticos de Roma já fecharam as portas parcialmente ou totalmente para os visitantes, em um esforço massivo de obras de conservação para atender a públicos maiores.
Um deles é a Fontana di Trevi, que foi esvaziada e, em sua frente, foi instalada apenas uma pequena piscina para quem quer jogar a tradicional moedinha. Ainda não há data para a sua reabertura, mas espera-se que aconteça ainda em algum momento de 2025, segundo a Reuters. Detalhe: ao reabrir, ela deverá cobrar entrada. No entanto, o cronogama de obras da cidade só será encerrado em 2034.
Centre Georges Pompidou, em Paris, na França
O museu de arte contemporânea já antecipa seu fechamento para obras que devem durar anos há algum tempo. No entanto, a restauração prometida para 2024 deve finalmente sair do papel em 2025, após a temporada de verão local (de junho a setembro).
De acordo com a administração do museu francês, o Pompidou reabrirá suas portas ao público em 2030 apenas.
Porção Jiankou da Grande Muralha da China
Depois de fechar parcialmente para obras entre 2015 e 2019 e, depois novamente em 2020, esta área da muralha está novamente em obras de conservação desde o primeiro semestre de 2024. Desta vez, os trabalhos devem durar até novembro de 2026, segundo o jornal China Daily HK, de Hong Kong.
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