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Vice-presidente da ABS-SP: Espumante quebrou barreiras e popularizou vinho

Do UOL, em São Paulo

21/03/2025 05h30

O "Vamos de Vinho" desta semana entrevista o vice-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers - SP, Arthur Azevedo, uma das figuras mais importantes para o desenvolvimento da cultura do vinho no Brasil nas últimas três décadas. "80% das pessoas que aprenderam sobre vinho de maneira profissional em São Paulo tiveram o Arthur como professor", brinca Vinicius Mesquita na abertura do programa.

Talvez seja um exagero, mas nem tanto. Hoje, há outras escolas de vinho de alto nível, mas a ABS foi pioneira: desempenhou e desempenha papel muito importante na formação de profissionais e enófilos desde os anos 90. E, a partir do final dessa década, sempre contou com Azevedo como um de seus integrantes fundamentais, inclusive exercendo a presidência da instituição por três mandatos.

Na conversa com Mesquita e Rodrigo Barradas, Azevedo faz uma avaliação de como a cena do vinho mudou no Brasil nesses anos. "O vinho não fazia parte da cultura do brasileiro", conta. "Hoje, é muito agradável ir a um restaurante e ver que todo mundo está bebendo um vinho".

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Azevedo cita vários fatores para essa evolução. Um deles é o trabalho desenvolvido pelos produtores de espumante nacional. "Prestou um serviço inestimável. Primeiro, porque ele é bom. Segundo, porque fez um marketing muito bem feito. E as pessoas não olham para o espumante como sendo vinho. Você toma gelado. Ele foi quebrando barreiras".

Vinho é arte? Vice-presidente da ABS-SP diz que não

O vinho vai além da bebida que está no copo. Nos seus melhores exemplares, aproxima as pessoas, suscita conversas, transmite uma noção de lugar (terroir) e da interação do homem com a natureza. Em muitos casos, é fruto de uma artesania muito sensível. Mas é arte? Tem gente que acha que sim, ou, pelo menos, se utiliza dessa ideia como ferramenta de marketing.

Mas o vice-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS-SP) não concorda. Em papo com Rodrigo Barradas e Vinicius Mesquita, no "Vamos de Vinho", ele apresenta seu argumento: "Obra de arte é uma coisa única. Quantas garrafas de Château Margaux se produzem por ano? 36 mil caixas de 12".

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