Capital brasileira é eleita melhor cidade para nômades digitais; veja lista

Uma lista elaborada pela agência de relações públicas Reboot Online elencou os 10 destinos de inverno mais buscados pelos nômades digitais, ou seja, aqueles que trabalham remotamente com a liberdade de viajar o quanto quiser, muitas vezes produzindo conteúdo sobre as próprias viagens.

As cidades mais desejadas pelos nômades digitais

1º lugar: Rio de Janeiro, Brasil

A cidade do Rio é considerada o destino ideal para nômades digitais, com uma classificação geral de 7,06 na pesquisa divulgada —a pontuação máxima é 10. Os principais benefícios oferecidos pelo município são: uma temperatura média de 23,8°C no inverno, um baixo custo de vida sob a perspectiva dos estrangeiros e uma boa infraestrutura de internet.

2º lugar: Bangkok, Tailândia

A pontuação da cidade foi de 6,83. Com uma temperatura média no inverno de 28°C, a capital tailandesa apresenta um "excelente desempenho" nas redes Wi-Fi, fundamentais para que os nômades digitais realizem suas atividades, além de ter o segundo menor custo nas diárias no Airbnb entre os locais avaliados.

Bangkok, na Tailândia; país asiático tem bom desempenho de Wi-Fi e temperaturas amenas
Bangkok, na Tailândia; país asiático tem bom desempenho de Wi-Fi e temperaturas amenas Imagem: Divulgação/Airbnb

3º lugar: Buenos Aires, Argentina

A capital portenha teve uma pontuação de 6,69 e tem custos baixos de acomodação e de alimentação: entre as cidades analisadas, Buenos Aires tem o menor custo médio de cerveja e refeição, e o menor valor de diária no Airbnb. A boa oferta de transporte público também é um atrativo aos nômades digitais.

Obelisco, em Buenos Aires, na Argentina. Cidade ficou em terceiro lugar nos destinos mais buscados por nômades digitais
Obelisco, em Buenos Aires, na Argentina. Cidade ficou em terceiro lugar nos destinos mais buscados por nômades digitais Imagem: Ferrantraite/Getty Images
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4º lugar: Madri, Espanha

A capital espanhola apresentou pontuação de 6,03 no ranking, com suas boas opções de turismo e museus, por exemplo.

Madrid, na Espanha, ficou na quarta posição
Madrid, na Espanha, ficou na quarta posição Imagem: Getty Images

5º lugar: Lisboa, Portugal

Com pontuação de segurança acima da média, a capital portuguesa somou 5,96.

Famosa pelos bondes, Lisboa é uma das cidades mais buscadas pelos nômades digitais
Famosa pelos bondes, Lisboa é uma das cidades mais buscadas pelos nômades digitais Imagem: Alexander Spatari/Getty Images
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6º lugar: Barcelona, Espanha

Reunindo o clima cosmopolita com praias, Barcelona, na região da Catalunha, pontuou 5,84 no ranking.

Praia de Barceloneta, em Barcelona
Praia de Barceloneta, em Barcelona Imagem: Juli�¡n Mart�­n/EFE

7º lugar: Roma, Itália

A capital italiana entrega história e modernidade aos turistas. Com pontuação de 5,72, Roma também atrai nômades digitais.

Arredores do Coliseu, em Roma
Arredores do Coliseu, em Roma Imagem: Andreas Solaro/AFP
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8º lugar: Tóquio, Japão

A capital japonesa teve a mesma pontuação de Roma: 5,72. A oferta de tecnologia e de passeios culturais fazem de Tóquio uma das cidades mais desejadas pelos nômades digitais.

Multidão nas ruas de Akihabara, bairro eletrônico de Tóquio
Multidão nas ruas de Akihabara, bairro eletrônico de Tóquio Imagem: Getty Images

9º lugar: Taipei, Taiwan

Taiwan tem crescido no mercado do turismo e se apresenta no ranking com uma pontuação de 5,61. Para atender à demanda crescente, o governo local passou a oferecer um visto de visitante voltado para os nômades digitais no início de 2025.

Yongkang Street, na cidade de Taipei, em Taiwan
Yongkang Street, na cidade de Taipei, em Taiwan Imagem: Jui-Chi Chan/Getty Images
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10º lugar: Porto, Portugal

Finalizando o ranking está a cidade portuguesa, com 5,38 pontos. Um dos principais atrativos de Porto é a oferta de transporte público.

Porto, em Portugal, finaliza o ranking
Porto, em Portugal, finaliza o ranking Imagem: Getty Images

Como foi feito o ranking?

Para determinar a relação de cidades mais desejadas por este público, o estudo analisou vários fatores. Entre as variáveis apresentadas, estão: a média de custos da plataforma de hospedagem Airbnb, a velocidade da internet oferecida, a segurança local, o custo de vida, disponibilidade de transporte público e a temperatura média. A agência levou em conta, também, o preço médio de uma refeição e de uma cerveja em cada localidade.

Atuar como nômade digital é uma tendência no mercado do turismo. Segundo a Reboot Online, a demanda por vistos especiais que autorizam estrangeiros a trabalharem como nômades digitais vem crescendo ao redor do mundo. No Brasil, a atividade foi regulamentada em 2022 e concede visto de um ano —podendo ser prorrogável pelo mesmo período - aos profissionais que venham ao país para realizar trabalho remoto apresentando vínculo com empregador estrangeiro.

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