Turismo internacional deve enfrentar maior queda desde 1950, aponta OMT
O turismo internacional deve cair 70% neste ano, marcando a maior queda do setor desde que o início dos registros na década de 1950, disse o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, ao jornal alemão Handelsblatt.
Pololikashvili afirmou que essa previsão para o setor atingido pelo coronavírus se baseava na suposição de que países ao redor do mundo abririam suas fronteiras gradualmente a partir de agosto.
Em 2020, o número de turistas no mundo pode cair entre 60 e 80% por causa dos efeitos da pandemia, de acordo com as últimas previsões do órgão publicadas no início de maio.
Pololikashvili pediu para se "pensar em outros países fora da União Europeia" e cogitar a reabertura das fronteiras, como por exemplo, com a Turquia.
Em relação ao vírus, "não há como ser 100% seguro", admitiu o secretário-geral, embora tenha dito que certas medidas possibilitariam minimizar os riscos de contágio para turistas.
Entre elas, um "passaporte de saúde" que permite aos países trocar informações, testes rápidos da covid-19 e testes de temperatura de pessoas.
A OMT está trabalhando em dois projetos-piloto para reabrir certos hubs cruciais para o turismo mundial, como Istambul, Dubai e Doha.
Quanto ao apoio econômico ao setor de turismo e aéreo, "nossa recomendação é apoiar a liquidez e apoiar qualquer empresa", independentemente do tamanho, sem distinguir entre as companhias aéreas tradicionais e as de baixo custo, acrescentou a organização.
(Com informações da AFP)
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